Brasil avança na construção do seu próprio submarino nuclear

O governo Dilma Rousseff deu luz verde para a criação da empresa estatal Amazul, destinada a fornecer o programa de energia nuclear do país para a fabricação do primeiro submarino nuclear brasileiro.
A empresa estatal Amazônia Azul Tecnologia de Defesa (Amazul), recentemente aprovada pelo Senado, terá como objetivo desenvolver e supervisionar o programa nuclear do país, e dentro do programa, desenvolver e fiscalizar a construção de um submarino movido a energia nuclear, indica a normativa aprovada.
O acordo de cooperação militar assinado com a França em 2009 converterá o Brasil no primeiro país da América Latina a contar com um submarino nuclear em sua frota, e o sétimo no mundo, depois de EUA, Rússia, China, Inglaterra, França e Índia. A transferência de tecnologia do país europeu permitirá construir um submarino nuclear de 6 mil toneladas, que poderá operar em profundidades superiores a 100 metros, com velocidade superior a 65 km por hora.
A Amazul ficará subordinada ao ministério da Defesa e terá sede em São Paulo. Seus empregados serão os que trabalham atualmente na empresa Egepron, estatal que será substituída pela nova empresa.
O ex-presidente Lula lançou as bases do projeto do submarino nuclear brasileiro. O objetivo inicial é concluir o primeiro reator nuclear em 2014 e iniciar a construção do submarino no próximo ano.