Segurança e porte de arma




Hoje, por volta das 21 horas, ao retornar à sede do Jornal Água Verde, vi dois elementos suspeitos em uma motocicleta na entrada do estacionamento. Dei a volta na quadra, e os elementos continuavam no mesmo local. Decidi entrar com o carro no estacionamento. Os dois se posicionaram na saída do portão, como se aguardassem meu retorno.
Telefonei para o 190 e informei que dois elementos suspeitos estavam na frente do estacionamento. O tempo passou, 20 minutos aproximadamente, e nenhuma viatura veio verificar o ocorrido. Felizmente os elementos desistiram (?) e foram embora. Telefonei informando que não precisavam enviar a viatura porque os elementos evadiram do local.
Não é a primeira vez que fatos como este ocorrem. Na minha condição de repórter, participando de movimentos políticos nacionais e internacionais, penso que mereceria um porte de arma e, neste sentido, entrarei com uma ação na Justiça paranaense na próxima semana, uma vez que o incompetente governo federal não cumpriu o resultado do Plebiscito de 2002 que disse não ao desarmamento do cidadão, enquanto o bandido continua se armando a cada dia.
Espero encontrar na Justiça o direito de ir e vir nesta sociedade que não consegue conter o aumento da criminalidade por falta de investimentos federais, políticas efetivas de segurança pública ou má distribuição de renda.

José Gil de Almeida
Diretor do Jornal Água Verde