Pedágio só depois das eleições para não atrapalhar Bolsonaro e Ratinho Jr.

Blog o Esmael Morais --- O seguro já morreu de velho, repetiu o Palácio do Planalto, antes de adiar a reimplantação do pedágio com 15 novas praças para só depois das eleições. O presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) temia que a volta do impopular e velho pedágio antes das eleições pudesse atrapalhar seu desempenho e do aliado governador Ratinho Jr. (PSD) entre os eleitores paranaenses. Os governos do Paraná e Federal previam assinar o contrato com as concessionárias em setembro próximo, no entanto, a preocupação eleitoral fez com que eles recuassem um mês antes. Pesou contra a volta já do velho pedágio a polêmica no debate da Band, domingo (07/08), quando o ausente Ratinho Júnior foi alvo dos adversários – principalmente de Roberto Requião, candidato ao Palácio Iguaçu pela Federação Esperança. – Nossa luta pelo pedágio tem história. Nossa proposta para o novo pedágio está colocada: pedágio público, barato, apenas para manutenção das estradas. Com o apoio do Lula na Presidência isso será realidade – disse Requião. A proposta do novo pedágio pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prevê aumento de 27 para 42 praças de pedágio nas rodovias do paranaenses, bem como a cobrança de tarifa com base em degraus. – O modelo de pedágio proposto contém falhas, além de ser perverso com o povo paranaense – afirmou recentemente o deputado Arilson Chiorato (PT), coordenador da Frente Parlamentar sobre o Pedágio.