tag:blogger.com,1999:blog-88238961819636777082024-03-18T10:31:27.936-07:00Jornal Água VerdeJornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comBlogger3277125tag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-16031080399082341982024-03-18T08:39:00.001-07:002024-03-18T08:39:23.330-07:00A Folha de São Paulo é um veículo jornalístico?<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk3Z1JMo1zKmQlpRur6njlwaOpTi9v-XHB5TWf9l2pO3QtdLVJBXlGbVmmb_VkFnO6fdTFtIVvsdzg7F8J8tEU4cMubNcyHa2fZaHcPdQVF1wk_FvhQr4KbAa7HEhW7GQ6Pa9XD7-Scd5Ee2UBX8p99fIs7uNU1lzQ2zByPJWa-R_0QJ9vLuacZn68XaDA/s800/WhatsApp%20Image%202022-05-16%20at%2012.30.55.jpeg.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk3Z1JMo1zKmQlpRur6njlwaOpTi9v-XHB5TWf9l2pO3QtdLVJBXlGbVmmb_VkFnO6fdTFtIVvsdzg7F8J8tEU4cMubNcyHa2fZaHcPdQVF1wk_FvhQr4KbAa7HEhW7GQ6Pa9XD7-Scd5Ee2UBX8p99fIs7uNU1lzQ2zByPJWa-R_0QJ9vLuacZn68XaDA/s400/WhatsApp%20Image%202022-05-16%20at%2012.30.55.jpeg.jpg"/></a></div>
por Camila Ribeiro -----
Noam Chomsky escreveu que “A maneira inteligente de manter as pessoas passivas e obedientes é limitar estritamente o espectro de opiniões aceitáveis, mas permitir um debate muito animado dentro desse espectro”.
Veículos de imprensa como Folha de São Paulo fizeram desta limitação de opiniões aceitáveis o seu ofício.
Este jornal promoveu um pretenso debate “Julian Assange deve ser extraditado para os Estados Unidos?” dias após a finalização de audiências em corte de Londres do talvez último recurso de Assange para não ser extraditado.
O que foi apresentado não foi nem mesmo formalmente um debate. O artigo pelo “SIM Assange deve ser extraditado” não se comunica com o artigo pelo NÃO, pois ambos artigos foram publicados no mesmo dia e na mesma hora e não houve sequência à exposição das duas opiniões opostas. Debate real implicaria réplicas às argumentações e um aprofundamento (mesmo que mínimo) do assunto em questão.
Mas o problema real é que não caberia a um verdadeiro veículo de jornalismo abrir um debate sobre se um jornalista-editor deveria ser extraditado para o país cujos crimes ele denunciou para ser julgado por denunciar estes crimes. Um veículo de jornalismo de verdade jamais deveria promover um debate para discutir se jornalismo deveria ser criminalizado.
Uma vez aberto o “debate”, é caso de perguntar se o editor da Folha de São Paulo entre 2010-2011 concordaria em ser extraditado como coautor dos “crimes” de que Julian Assange é acusado de cometer, ou seja, praticar jornalismo: receber, verificar, analisar, e publicar documentos verídicos e de interesse público.
O dono do site de vazamentos de documentos Cryptome e ativista digital John Young tem requerido repetidamente que o governo dos EUA o indicie como coautor por publicar os mesmos documentos, mas até agora não foi atendido, o que comprova uma arbitrária perseguição do governo dos EUA contra Julian Assange.
Assange está arriscado de ser processado por publicar exatamente o mesmo material que FSP publicou entre 2010-2011, o Cablegate, o conjunto de documentos diplomáticos dos Estados Unidos produzidos entre os anos de 1970-2010 que revelam como realmente se deu (e se dá) a política internacional dirigida pelos EUA: a interferência indevida e mesmo criminosa dos EUA sobre centenas de países para destruir economias rivais. Cablegate e outros pacotes de documentos que fazem parte do processo comprovam sistemática instigação de golpes de estado, prática de crimes de guerra e contra a humanidade, incluindo uso de armas proibidas, tortura, sequestros e assassinatos de civis, especialmente no Oriente Médio. Os documentos relacionados ao Brasil mais recentes comprovam conluio de embaixadores com políticos e funcionários de estado para interferir em políticas industriais e comerciais, incluindo a partilha do pré-sal. Conluio esse que gerou anos depois a Operação Lava Jato.
Todos esses verdadeiros crimes cometidos pelo governo dos EUA têm recebido da FSP ao longo dos últimos anos uma descrição nebulosa que facilmente induz à confusão: “segredos de estado”, “irregularidades”, “documentos secretos das Forças Armadas americanas”. FSP nos últimos anos também não esclarece que “segredos de estado” e “segurança nacional” não devem em democracias servir de proteção para criminosos jamais serem expostos. Como não cabe a jornalistas e veículos jornalísticos se omitir de denunciar crimes sob a desculpa de preocupação com “segurança nacional”. Muito pelo contrário, cabe ao Jornalismo ser o vigia do Poder.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY-otb3i2kDF7B-C9jgkT0D85edTyaqqO3oTp-miLhR-gZSKTHGknNRSBJaSpNC8elV-nGj-IbsY-ta7EfWDBD6ItVvoc9eGk8cyqyIt9bXnFyKZMVlKp421OsEJ57DMEbMyjFOeuSIWg6GPhdWLsn9Qv7-6RPxfWCQ2TzCOCHYV7P2uyMlNrg81DKlJUE/s945/Julian%20Assange%20-%202010-07-26%20-%20Clube%20de%20Jornalistas%20Front%20Line%20-%20Peter%20Macdiarmid%20Getty%20Images.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="600" data-original-width="945" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY-otb3i2kDF7B-C9jgkT0D85edTyaqqO3oTp-miLhR-gZSKTHGknNRSBJaSpNC8elV-nGj-IbsY-ta7EfWDBD6ItVvoc9eGk8cyqyIt9bXnFyKZMVlKp421OsEJ57DMEbMyjFOeuSIWg6GPhdWLsn9Qv7-6RPxfWCQ2TzCOCHYV7P2uyMlNrg81DKlJUE/s400/Julian%20Assange%20-%202010-07-26%20-%20Clube%20de%20Jornalistas%20Front%20Line%20-%20Peter%20Macdiarmid%20Getty%20Images.jpg"/></a></div>
Caberia a FSP, como veículo de jornalismo, explicar ao seu público leitor a natureza real dos documentos revelados por Assange, e não promover a contínua mistificação de um processo que jamais deveria ter sido iniciado, pelo bem da liberdade de imprensa, mas que se arrasta há quase 5 anos, exatamente porquê certos veículos de imprensa pretensamente imparciais promovem desinformação acerca deste processo, acerca dos documentos revelados que provocaram a perseguição contra Assange, e acerca da própria pessoa Assange como profissional de imprensa.
Este jornalista e editor tem frequentemente seu status profissional negado ou ofuscado pelo uso de termos como “fundador do WikiLeaks”, “dono do site de vazamentos”, hacker, desenvolvedor de software, cyber-ativista.
Somente no período de 2022-2024 na FSP, entre 25 textos em que Assange é mencionado, somente em 7 textos ele é tratado como jornalista ou editor.
Se FSP e a responsável pelo artigo do “SIM” têm dúvidas sobre a profissão de Assange, dezenas de instituições em todo o mundo ao longo dos anos têm premiado Assange pelo trabalho jornalístico que provocou o processo de extradição e pode render para ele prisão perpétua e até mesmo pena de morte.
Por um lado, os primeiros 5 jornais que fizeram parceria com WikiLeaks publicaram carta aberta apoiando a libertação de Assange por entenderem que este processo põe em risco a atividade de jornalismo no mundo: Der Spiegel, The Guardian, The New York Times, Le Monde, El País; por outro lado, o sexto parceiro, a Folha de São Paulo se coloca como alheia ao processo que diz respeito inteiramente à liberdade de imprensa, à transparência de governos, de empresas e de instituições, ao direito do cidadão saber o que poderosos fazem com tanto poder e com o dinheiro de impostos dos contribuintes.
Se a Folha de São Paulo é realmente um veículo de jornalismo, onde está o seu artigo:
- Explicando que as acusações contra Assange são nominalmente espionagem, mas de fato ele está sendo processado pelo governo dos EUA de cometer atos típicos de jornalismo?
- Explicando que a acusação feita contra Assange de ser espião invalida o processo de extradição? Espionagem é o crime político clássico que impediria uma extradição pelo tratado do Reino Unido com EUA e por qualquer tratado de extradição entre países civilizados.
- Explicando que a lei de espionagem não foi escrita para ser aplicada contra editores e jornalistas, e que não se aplica ao Reino Unido? E, portanto, não deveria sequer ser admitida em processo de extradição.
- Explicando que Assange teve seus direitos violados, incluindo o direito de asilo político na embaixada do Equador, onde ele se refugiou e de onde ele foi arrancado ilegalmente pela polícia londrina, que assim violou o direito internacional ao sequestrar Assange de território protegido por leis internacionais?
Repercutindo o processo na Justiça da Espanha que Assange move contra a empresa de segurança que foi contratada para fazer a proteção da embaixada do Equador em Londres e dele próprio, mas que foi secretamente contratada para espionar Assange dentro da embaixada, incluindo gravar todas as conversas que Assange teve com seus advogados, conversas que deveriam estar protegidas por sigilo? Apenas esta espionagem feita a mando da CIA seria suficiente para anular qualquer processo do governo dos EUA contra Assange.
- Repercutindo o detalhado artigo publicado pelo Yahoo! News em 2021 que comprova que além de espionar Assange, a CIA também criou planos de sequestrá-lo e matá-lo em 2017, após WikiLeaks revelar o arsenal de espionagem que a CIA criou para espionar o mundo inteiro?, e sem esquecer do detalhe importantíssimo que em audiência na corte no último fevereiro a equipe de acusação dos EUA admitiu que Assange pode sim ser condenado à pena de morte, possibilidade esta que deveria impedir a extradição?
O Reino Unido não deveria permitir a extradição de Assange por que ele não teria as proteções da primeira emenda da Constituição dos EUA (proteção de liberdade de expressão) por ele não ser um americano e a lei de espionagem não permitir a defesa de interesse público (direito de informação). Assange também não deveria ser extraditado porquê ele não receberia um julgamento justo, pois o júri que o julgaria é formado por agentes de espionagem, ou seja, pessoas naturalmente propensas a condenar Assange.
O que explica um jornal do porte da Folha de São Paulo não encarregar um jornalista competente para se inteirar do caso e fazer uma série de artigos informando ao público leitor sobre a gravidade de extraditar um jornalista por praticar jornalismo, inclusive sobre as consequências geopolíticas para as quais o próprio Assange alertou?
"Olhando para isto de uma perspectiva geopolítica, o que está acontecendo não é simplesmente uma tendência crescente para o autoritarismo no Ocidente. Há um desejo e um método sendo erguido pelos Estados Unidos, principalmente para se envolverem numa apropriação extraterritorial de terras através do abuso da lei. Onde EUA tenta aplicar a sua jurisdição a todos os países do mundo para chegar a outros países e destruir sua soberania; exigindo que as leis dos EUA se apliquem ao seu território. Agora, se você controla as leis de um país estrangeiro, se você diz que suas leis se aplicam ao interior de um país estrangeiro, isso é o mesmo que ter um controle efetivo sobre a população de um país estrangeiro, o que é o mesmo que, de certa forma, anexar aquele país estrangeiro. Agora, EUA tem feito isto de forma unilateral, reivindicando jurisdição universal em relação a tudo o que dizem ter a ver com a segurança nacional, incluindo publicação, jornalismo.” – Julian Assange em vídeo do Instagram de sua esposa e advogada Stella.
Stella Assange credita às últimas manifestações de apoio popular nas redes sociais e nas ruas pela não imediata publicação de decisão dos juízes em favor da extradição, tendo em vista que os mesmos juízes, como os anteriores no processo, estão comprovadamente relacionados ao complexo militar e de espionagem dos EUA e do Reino Unido (como tem sido provado em série de artigos do site Declassified UK).
O artigo pelo SIM à extradição repete velhas falsas acusações já refutadas no processo de Chelsea Manning. Assange foi inocentado por Manning inteiramente da acusação de hackeamento, a soldado que fez o vazamento e muito mais pessoas tinham acesso irrestrito aos documentos revelados, sendo totalmente desnecessário o auxílio de um hacker. Esta explicação foi aceita como fato no processo de Manning, ou seja, a acusação de hackeamento no processo de extradição é um ato de falsidade contra a própria Justiça dos EUA. Em 2020, na primeira instância do processo de extradição, Assange foi inocentado por várias testemunhas de ser responsável por vazar os nomes não editados. Em nenhum momento, em nenhum julgamento, nestes 14 anos, EUA apresentou um único nome de pessoa que tenha sido prejudicada por ter seu nome exposto pelas revelações do WikiLeaks.
Por outro lado, centenas de vítimas de sequestro e tortura nas prisões de Guantánamo e de Abu Ghraib foram libertadas por causa dos vazamentos feitos por Assange. Milhares de civis (incluindo mulheres, crianças e idosos) que estavam desaparecidas tiveram finalmente suas mortes por assassinato oficializadas através dos vazamentos dos documentos das guerras de Afeganistão e Iraque. Incluindo os jornalistas da Reuters que foram massacrados por militares americanos em 2007 e somente tiveram seus assassinatos elucidados em 2010, quando WikiLeaks publicou o vídeo “Collateral Murder”. Neste vídeo, onde os militares dentro de um helicóptero que sobrevoa Bagdá se comportam como se estivessem jogando videogame ao metralhar mais de 10 pessoas, as mortes de civis iraquianos “em incidentes isolados” são graficamente provadas como práticas cotidianas e protocoladas. Os documentos registrando aos milhares esses “assassinatos colaterais” revelaram que o que ocorria nas campanhas de “guerra ao terror” na verdade eram campanhas de terrorismo do estado americano contra populações previamente desumanizadas como “terroristas fanáticos” por mentiras propagadas pela imprensa ocidental. Estas são as verdadeiras vítimas que tiveram alguma justiça exatamente porquê documentos sob sigilo de “segurança nacional” foram publicados pelo WikiLeaks. Extraditar Julian Assange por ter publicado a documentação que comprova estes crimes seria sequestrar, torturar e matar novamente estas pessoas.
Manning, a pessoa responsável pelos vazamentos dos milhares de documentos que são a matéria-base da acusação contra Assange está livre. Cidadã e militar estado-unidense, e, portanto, passível de ser acusada de traição e espionagem, a soldado Manning teve pena comutada pelo presidente Obama após cumprir alguns anos de prisão. Por que então, Julian Assange, um editor-jornalista e cidadão australiano que jamais teve qualquer vínculo de trabalho e muito menos de lealdade com EUA deveria ser extraditado e processado por tão somente praticar jornalismo?
Não, EUA não tem direito de julgar a pessoa que expôs os crimes cometidos pelo EUA. Os nazistas teriam direito de julgar pessoas que expuseram os crimes dos nazistas?
Não, Assange não está à sombra da Justiça.
Assange está há quase 12 anos sob alguma forma de regime de detenção arbitrária (como declarou comissão da ONU em 2016), pois ele jamais foi condenado ou sequer indiciado na Inglaterra; 12 anos sem ser exposto à luz do sol (o que provocou nele osteoporose aos 50 anos de idade) e está há quase 5 anos sob regime de solitária (cerca de 1.800 dias sem ver ninguém por 23,5 horas diárias); e jamais teve direito de se preparar para defesa, e tem sido tratado como condenados por crimes violentos não são tratados pela Justiça. A luta de Assange é exatamente para ser exposto à luz da justiça para ter de volta seus direitos respeitados, para sair do limbo jurídico em que está sem ser jogado em outra masmorra em condições similares às de Guantánamo ou de Abu Ghraib.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMZMEusAYbF23xg6VgFdapFUqHHTTap7OBya0lp7c_ovQtDZu8mfieI8XWdmcj8SX-jXwVSGjEgdtkZGovhLLYyoxKDiP61mg9xaMlJPlO-2odTZoM0MNMkBt2pZp4DSWOoz97auwRHeGAlm0_FSKu78iM0gSLC2NEi4RvyV15iuJYjUwNkaO1ygw7TjX3/s945/Julian%20Assange%20-%202010-07-26%20-%20Clube%20de%20Jornalistas%20Front%20Line%20-%20Peter%20Macdiarmid%20Getty%20Images.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="600" data-original-width="945" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMZMEusAYbF23xg6VgFdapFUqHHTTap7OBya0lp7c_ovQtDZu8mfieI8XWdmcj8SX-jXwVSGjEgdtkZGovhLLYyoxKDiP61mg9xaMlJPlO-2odTZoM0MNMkBt2pZp4DSWOoz97auwRHeGAlm0_FSKu78iM0gSLC2NEi4RvyV15iuJYjUwNkaO1ygw7TjX3/s400/Julian%20Assange%20-%202010-07-26%20-%20Clube%20de%20Jornalistas%20Front%20Line%20-%20Peter%20Macdiarmid%20Getty%20Images.jpg"/></a></div>
Um processo claramente político (e denunciado como tal por centenas de entidades de imprensa em todo o mundo, mas não pela FSP), demanda um apoio gigantesco popular para que justiça ocorra. Não basta que este processo seja orquestrado por um judiciário que serve ao imperialismo britânico e americano, ter uma imprensa corporativa que ora fica em silêncio, ora joga lama sobre Assange, falsos debates promovidos por grupos como Folha têm o efeito de esvaziar este apoio popular ou evitar que este apoio cresça exatamente nos momentos decisivos.
Em 2011 Julian Assange discursou no centro de Londres para uma multidão na manifestação pacifista “Antiwar Mass Assembly”. Neste discurso Assange apontou a responsabilidade dos meios de comunicação corporativos em transmitir um conjunto de mentiras que enganam e aliciam populações de países (democráticos ou pseudodemocráticos do Ocidente) para concordar com guerras. Assange convida o público a perguntar: “Qual é a contagem média de mortes atribuída a cada jornalista? (da mídia corporativa)” no que Assange denomina “Guerra pela Mídia”.
Nos últimos 5 meses, mais e mais pessoas formam multidões em cidades do mundo todo exigindo um cessar-fogo imediato em Gaza e o fim do regime criminoso, brutal e genocida de colonização israelense na Palestina. Multidões que em outras circunstâncias e com apoio da mídia corporativa seriam suficientes para derrubar governos e mesmo provocar revoluções. Mas isso não vem ocorrendo. Líderes políticos no Ocidente, envolvidos até o talo com a máquina bélica que lucra com cada assassinato em Gaza, seguem apoiando a campanha genocida de Israel, porquê sabem que podem contar com uma mídia corporativa que continuará a mentir, distorcer, omitir fatos que por si mesmos comprovam genocídio.
O quanto de responsabilidade deverá ser conferida a este jornal (entre outros) pelo prolongamento do processo de extradição de Julian Assange? O Relator Especial da ONU para tortura e maus-tratos professor Nils Melzer definiu como participante ativa de tortura psicológica todo órgão de imprensa que ecoa o discurso dos organismos de estados que perseguem Assange. Qual seria a percentagem de responsabilidade por cada jornal no Ocidente que não luta pela libertação de Julian Assange, mas que por omissão ou ação contribui para mantê-lo preso?
As mídias corporativas que agora estão claramente defendendo o “direito de Israel se defender” são as mesmas mídias que não conferem a Assange o status de jornalista e não educam seu público para a gravidade do significado que é um país criminoso de guerra obter na Justiça o direito de processar e condenar o jornalista que denunciou os crimes deste país.
O que está em jogo no processo de extradição de Assange é o futuro de populações que serão as próximas vítimas de guerras “contra o terror” ou “contra as drogas” e de indivíduos e grupos que serão vítimas de guerras jurídico-midiáticas “contra a corrupção” ou contra a “espionagem” que fere a “segurança nacional dos EUA”. O que está em jogo, além da própria vida de Julian Assange, é sabermos se criminosos de guerra profissionais continuarão a agir sem medo de serem processados em cortes internacionais onde os países associados a OTAN não têm poder de veto. E quando se lê “criminosos de guerra” leia-se também: meios de comunicação que não defendem jornalistas, que hierarquizam culturas e civilizações e classificam povos como dignos ou indignos de existirem e assim fazem propaganda de guerra.
---------
Camila Ribeiro
-----------
Pela Campanha Pela Libertação de Julian Assange
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-35944648606922507312024-03-18T08:39:00.000-07:002024-03-18T10:30:54.439-07:00ISRAEL VOLTA A BOMBARDEAR O HOSPITAL AL SHIFA EM GAZA<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9ktgfX6m0FzToPCS1JjTgznQ0Hw4Zg_VVLD1fQ_Oxzb2E-Sjcq77npvwAChjZA4qAIduYlJH5JyY6yB968ckWDP98YbJgVCGvA42goTCN2Qj7SVMYcWpXUHMCp6oAIXRIfn2Grx2C5F5trwPY9xXOIAicNhUuHzOvVIdxg1wYxqjqtF7yMc7FdmVPSv-l/s980/AP23326710689898.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="551" data-original-width="980" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9ktgfX6m0FzToPCS1JjTgznQ0Hw4Zg_VVLD1fQ_Oxzb2E-Sjcq77npvwAChjZA4qAIduYlJH5JyY6yB968ckWDP98YbJgVCGvA42goTCN2Qj7SVMYcWpXUHMCp6oAIXRIfn2Grx2C5F5trwPY9xXOIAicNhUuHzOvVIdxg1wYxqjqtF7yMc7FdmVPSv-l/s400/AP23326710689898.jpg"/></a></div>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLixmN-7FYUpA2yAh8SKR5Iwnqq44hsb0fW8NSj1n0qghmv1052fY9KmfNvW9jrYSVRujXDKbJnIHk-5JtIjhcORPKKpwN7of108hjb2K-tB9h1tcZ_vNzbHDgRka1ByuWXbyt9wbf8ZbAYu9Sa-HJ9C-rQvcrGZ0tOGIvUPyONqOGphCjhv9FFYPXAwUA/s1296/FB_IMG_1710782807401.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" height="400" data-original-height="1296" data-original-width="1017" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLixmN-7FYUpA2yAh8SKR5Iwnqq44hsb0fW8NSj1n0qghmv1052fY9KmfNvW9jrYSVRujXDKbJnIHk-5JtIjhcORPKKpwN7of108hjb2K-tB9h1tcZ_vNzbHDgRka1ByuWXbyt9wbf8ZbAYu9Sa-HJ9C-rQvcrGZ0tOGIvUPyONqOGphCjhv9FFYPXAwUA/s400/FB_IMG_1710782807401.jpg"/></a></div>
Dando continuidade à sua saga sangrenta e terrorista em Gaza, os israelenses voltaram a atacar o
hospital Al Shifa pela quarta vez nessa madrugada. Mandaram o hospital ser evacuado com excessão da UTI. Quando as pessoas estavam evacuando os soldados abriram fogo e assassinaram dezenas de feridos, médicos e enfermeiros.
Nem mesmo o pessoal da imprensa foi poupado. O jornalista Ismail Al Gousha da rede Al Jazira foi preso e torturado por soldados israelenses, que também roubaram todo seu equipamento.
Ele mais de 80 pessoas foram levados para um local desconhecido, para sofrer torturas e espancamentos para tirarem informações. Entre os 80 detidos , muitos são da equipe médica e voluntários de ONGs internacionais.
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-43863925662876873812024-03-17T03:50:00.000-07:002024-03-17T03:50:31.213-07:00Um terço das sentenças de Moro na Lava Jato já foram anuladas<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIPMmuGfa-gqAk7gqRG9CoBe1ob8DDmCYuxr2Uz0VVlZXRgiBMJRlvzIafBB219sK9H6dF6X6-nh29MKavqlkys7psna25L3QYAIDFpx2TixX96enlH7Bw164I8A4kLjZwrbPxs7yrSmP22O9l1TAF24N8DyZmGm7r8E71WBgPHWe0Chb8uJNJ2wi8rE6e/s681/moro%20%20cai.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="414" data-original-width="681" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIPMmuGfa-gqAk7gqRG9CoBe1ob8DDmCYuxr2Uz0VVlZXRgiBMJRlvzIafBB219sK9H6dF6X6-nh29MKavqlkys7psna25L3QYAIDFpx2TixX96enlH7Bw164I8A4kLjZwrbPxs7yrSmP22O9l1TAF24N8DyZmGm7r8E71WBgPHWe0Chb8uJNJ2wi8rE6e/s400/moro%20%20cai.jpg"/></a></div>
<i>
Sérgio Moro, ainda juiz, em participação em comissão na Câmara dos Deputados. Foto: Lula Marques </i>-----
<b>
Incompetência do foro de Curitiba e suspeição são as principais causas dos cancelamentos</b> -----
Publicado por Fernando Miller - DCM ----------
Após uma década desde o início da Operação Lava Jato, 14 das 45 sentenças proferidas pelo ex-juiz Sergio Moro foram invalidadas em instâncias superiores.
Dentre os beneficiados por essas anulações, encontram-se figuras políticas proeminentes anteriormente acusadas pela força-tarefa em Curitiba, incluindo o atual presidente Lula, o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Algumas das condenações, datadas entre 2014 e 2018, período em que Moro deixou a magistratura para ingressar na política, ainda estão aguardando decisões definitivas do Judiciário devido a recursos interpostos pelas partes.
Atualmente, o ex-magistrado, que também foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro, atua como senador representando o Paraná pela União Brasil e enfrenta um pedido de cassação na Justiça Eleitoral. A primeira fase da Lava Jato teve início precisamente há dez anos, em 17 de março de 2014.
José Dirceu, um possível novo beneficiário das anulações das sentenças de Moro. Foto: Dida Sampaio
Há ainda processos pendentes de julgamento no STF, como é o caso do ex-ministro José Dirceu e do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que aguardam em liberdade.
Essas anulações ocorreram principalmente porque instâncias superiores entenderam que os casos não deveriam ter sido julgados pela Vara Federal de Curitiba ou, em dois processos, porque consideraram que réus delatados deveriam se manifestar apenas após os delatores nas fases finais das ações.
Essas decisões afetaram cerca de 60 réus condenados em 14 ações anuladas. A tendência de revisão foi impulsionada pela determinação do STF em 2019, que estabeleceu que casos relacionados a caixa de campanha devem ser julgados pela Justiça Eleitoral, não pela Justiça Federal.
Em casos de sentenças anuladas, o novo juiz responsável pode validar as decisões do magistrado anterior. A respeito das condenações de Lula, argumentou-se que os fatos já estavam prescritos, resultando posteriormente no arquivamento.
Sergio Moro, hoje senador, preferiu não comentar sobre a invalidação de suas sentenças. Algumas das antigas decisões dele envolviam delatores com acordos homologados na Justiça, que não optaram por recorrer em instâncias superiores.
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-56590325507098829112024-03-17T03:45:00.000-07:002024-03-17T03:45:33.979-07:00Gleisi Hoffmann denuncia agressor bolsonarista do MBL à PF: "cachorro do fascismo"<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhycP_pDDW0G14u3a1uvjiNvqnqC8R-Q6w82V_1PTmXzhCQj-9V69ictVb0nWkwr14DwEol_z9TtHOXKVUsNAt3NHDfiqPNI3WJrwvDKA2Sh8249Q4IKtNTVFlGJmPWtNydLlNELxJqIDEW9ts7tvTEsiFt3btFZBh5sklnsKB15VTxaZ1bUxQZZQQOrMw6/s960/gleisi4.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="540" data-original-width="960" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhycP_pDDW0G14u3a1uvjiNvqnqC8R-Q6w82V_1PTmXzhCQj-9V69ictVb0nWkwr14DwEol_z9TtHOXKVUsNAt3NHDfiqPNI3WJrwvDKA2Sh8249Q4IKtNTVFlGJmPWtNydLlNELxJqIDEW9ts7tvTEsiFt3btFZBh5sklnsKB15VTxaZ1bUxQZZQQOrMw6/s400/gleisi4.jpg"/></a></div>
<b>
A deputada federal e presidenta nacional do PT relata ter sido agredida por um militante da extrema direita no aeroporto do Rio Grande do Norte </b>---------
Por Marcelo Hailer - Revista Forum --------
A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, revelou na tarde desta sábado que foi agredida por um militante bolsonarista membro do Movimento Brasil Livre (MBL), no aeroporto de Rio Grande do Norte.
No momento do ataque, Gleisi Hoffmann estava com o deputado Fernando Mineiro (PT-RN), que a defendeu e repeliu o militante extremista do MBL, identificado como Matheus Faustino.
A deputada, que cumpre agenda política em Natal, publicou um vídeo em suas redes sociais onde relata a agressão que sofreu e afirma que vai denunciar o militante do MBL à Polícia Federal.
"O elemento que me agrediu já foi denunciado pelo Ministério Público por vários crimes cometidos nas redes sociais e também por agressões a outras pessoas. Responde a vários inquéritos policiais. Ele serve a essa turma bolsonarista. Um cachorro do fascismo, que usa esses métodos para tentar intimidar e constranger as pessoas, mas conosco não conseguem, não", disse Gleisi Hoffmann.
Em seguida, Gleisi afirma que "esse pessoal que caça confusão, depois se faz de vítima, igualzinho ao Bolsonaro, que articula um golpe e depois quer anistia dizendo-se perseguido. Mas, por ser o aeroporto um lugar de segurança federal, já acionamos a Polícia Federal e estamos tomando as medidas judiciais. Logo esse elemento terá de responder financeiramente a mim e criminalmente à sociedade, ocupando um espaço na cadeia como aqueles seus iguais pelos atos violentos na depredação da Praça dos Três Poderes em Brasília na tentativa de golpe estimulada por Bolsonaro".
Posteriormente, Gleisi Hoffmann defende o deputado Fernando Mineiro, que a defendeu no aeroporto. "Eu quero agradecer ao companheiro Mineiro, nosso deputado federal por Natal, que agiu em minha defesa", disse.
O deputado federal Fernando Mineiro se pronunciou por meio de suas redes. "Quem me conhece sabe que prezo pelo diálogo e pelo respeito às divergências, mas não podemos tolerar a repetição organizada desse tipo de agressão gratuita e criminosa", escreveu o parlamentar.
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-56741570641868655892024-03-17T03:42:00.000-07:002024-03-17T03:42:24.195-07:00De onde vem os mercenários que lutam na Ucrânia<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzbRzA5icHmzyeiBPUiIL_qipKDjonxo9cQfx0Vm6DOWZO2tS_3j7WO18CShvokb5meMFGX3hlv5xXGxJsGbm1PzhYCO_zu7tSSIzjrBMwYnAJY1ei9J39Bxf7-VdEEO2KozyAjEXAqfOZ9a3Xi6BCKZ2XxkiM6-8-gIUPOQ3-gCtZwCdco29YcOA_EPKb/s1280/mercen%C3%A1rios%20estran.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1280" data-original-width="1280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzbRzA5icHmzyeiBPUiIL_qipKDjonxo9cQfx0Vm6DOWZO2tS_3j7WO18CShvokb5meMFGX3hlv5xXGxJsGbm1PzhYCO_zu7tSSIzjrBMwYnAJY1ei9J39Bxf7-VdEEO2KozyAjEXAqfOZ9a3Xi6BCKZ2XxkiM6-8-gIUPOQ3-gCtZwCdco29YcOA_EPKb/s400/mercen%C3%A1rios%20estran.jpg"/></a></div>
A mídia ocidental silencia, mas todo os dias morrem dezenas ou centenas de mercenários estrangeiros na Ucrânia. As tropas russas avançam em todas as frentes e os mercenários são liquidados em fuga ou em combates desesperados. Morrem civis e militares poloneses, norte-americanos, franceses, ingleses, colombianos etc. Todos em busca de riqueza, de salários milionários pagos (dinheiro emprestado ao governo de Kiev) por EUA e União Europeia, mas a grande maioria encontra a morte nos campos gelados e úmidos da Ucrânia sob os mísseis e drones russos.
Leia a seguir o relato da situação dos mercenários e militares ucranianos na atualidade:
O correspondente de guerra russo Aleksandar Sladkov (foto abaixo) relatou a atual situação na região de Belgorod:
'Está completamente louco aqui fora, estou a dizer como é! ' Nós prendemos um comboio de ucranianos (... ). A fronteira está cheia de cadáveres, sangue, corpos em decomposição... O trabalho é cansativo...
É assustador, sinceramente, é assustador!! Em toda a história das operações militares especiais nunca vi tal horror, cadáveres em todas as esquinas. Bakhmut e Soledar são apenas um aquecimento comparado com o que está acontecendo aqui. "
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNVWff2mnzt10yoMonHQ10QV4-igeu_D7Mlv3OsuTsoh3KwO3_ZEeD_lRVCEWh6-lFrt1Vu0Yw8XTCZDNW2EhWZHFNpNaTh-Cm5mrM4aHHMEHCfUb54dxUi6RZqeoSwuWQmUI6RkPskejew3PDvpdiC8Uto3VQlaOux5Q6JVonOHE6rR6rjKEVSqZ1PBVW/s552/presos.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="503" data-original-width="552" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNVWff2mnzt10yoMonHQ10QV4-igeu_D7Mlv3OsuTsoh3KwO3_ZEeD_lRVCEWh6-lFrt1Vu0Yw8XTCZDNW2EhWZHFNpNaTh-Cm5mrM4aHHMEHCfUb54dxUi6RZqeoSwuWQmUI6RkPskejew3PDvpdiC8Uto3VQlaOux5Q6JVonOHE6rR6rjKEVSqZ1PBVW/s400/presos.jpg"/></a></div>Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-69327944119520843612024-03-16T14:10:00.000-07:002024-03-17T03:27:04.182-07:00Eleições na Rússia: Quem são os candidatos à presidência da Rússia?<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQw1My8juRazTUsM3AZoJqlRfvy6X974KD0sLFMPld1m74O9XSZ6_K6EQDFatklgj3FkSAGWIcbjWRr-Oe0G1vwXie-mO7qsVAUwqLFAYBunYTQmTMpO3ARbZ-HNf112dSUJx3Npg6KTv2QFVYtDvREkWSLo0SbD0IA49ICs4HiIqbfAzMser5YJZvSoA7/s1080/FB_IMG_1710623166198.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="871" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQw1My8juRazTUsM3AZoJqlRfvy6X974KD0sLFMPld1m74O9XSZ6_K6EQDFatklgj3FkSAGWIcbjWRr-Oe0G1vwXie-mO7qsVAUwqLFAYBunYTQmTMpO3ARbZ-HNf112dSUJx3Npg6KTv2QFVYtDvREkWSLo0SbD0IA49ICs4HiIqbfAzMser5YJZvSoA7/s400/FB_IMG_1710623166198.jpg"/></a></div>
A Comissão Central de Eleições da Rússia recebeu candidaturas para se candidatar às eleições de 33 cidadãos; no entanto, apenas alguns deles cumpriram todos os requisitos legais para se tornar um candidato presidencial. Assim, a comissão registou quatro candidatos à presidência russa: Vladislav Davankov, Vladimir Putin, Leonid Slutski e Nikolai Jaritónov. Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-45515630641258957282024-03-16T10:44:00.000-07:002024-03-16T10:45:43.398-07:00Hamas mata Ministro das Finanças de Israel<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg2it6BJBYcJ4BZUqO_ZDzu4My2br1AUmZBlqk3wi9Zi_WezieR803JI_kRVlVe8XbMGtiFPg9L9AVVQNj2f0U8ac6NMhxQFxWuAhc6X0DtekM0aW-1mysS0EHMkUv1oJgWPGuqKoE8C3S5mPbHNEcz0sisMNJvRqbUCdg2ecRx7BjtxTwm9-lc-_BNY2z/s720/FB_IMG_1710610230032.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="451" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg2it6BJBYcJ4BZUqO_ZDzu4My2br1AUmZBlqk3wi9Zi_WezieR803JI_kRVlVe8XbMGtiFPg9L9AVVQNj2f0U8ac6NMhxQFxWuAhc6X0DtekM0aW-1mysS0EHMkUv1oJgWPGuqKoE8C3S5mPbHNEcz0sisMNJvRqbUCdg2ecRx7BjtxTwm9-lc-_BNY2z/s400/FB_IMG_1710610230032.jpg"/></a></div>
Durante confronto ontem entre forças do Hamas e do exército israelense nas proximidades de Rafah,
o Ministro das Finanças de Israel,Ben David, foi morto porcombatentes do Hamas.
A presença de autoridades israelenses em ações de genocídio do povo palestino é uma forma de ganhar prestígio com o governo terrorista de Benjamin Netanyahu.
A faixa de couro que os militares israelenses usam no braço remontam a antiguidade, quando os judeus usavam couro de cobra entrelaçada no braço enquanto proferem orações.Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-26856325846949100042024-03-16T05:11:00.000-07:002024-03-16T05:11:09.902-07:00Enio Verri, um ano de grandes mudanças em Itaipu<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqqoESm2YbqvuH4oO33VzSQNL03P4O0-zCYRTuOzjcFrKgE-F6R7xtjgMOjIvu-lampAFEu761ZHKeDf82y9csurHp6alc9HKxk1wnG4SxRRVHUwV1Qu3byqY0KQn8pQ1tpQ5cTfS_rmofrEVlEtUIGGM4jBwv_40S0MbLh8HTY2rb_urJSAW-W3NXYe-k/s2048/65f4b6a6e25c4.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1364" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqqoESm2YbqvuH4oO33VzSQNL03P4O0-zCYRTuOzjcFrKgE-F6R7xtjgMOjIvu-lampAFEu761ZHKeDf82y9csurHp6alc9HKxk1wnG4SxRRVHUwV1Qu3byqY0KQn8pQ1tpQ5cTfS_rmofrEVlEtUIGGM4jBwv_40S0MbLh8HTY2rb_urJSAW-W3NXYe-k/s400/65f4b6a6e25c4.jpg"/></a></div>
-------
Diretor-geral brasileiro assumiu com o compromisso de ampliar o olhar socioambiental da empresa
------
Nesta semana, o economista Enio Verri completa um ano na Diretoria Geral Brasileira da Itaipu Binacional. Nomeado em edição extra do “Diário Oficial da União” de 10 de março de 2023, ele teve que renunciar ao cargo de deputado federal pelo Paraná para ser devidamente empossado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 16, quando passou a responder pela empresa.
Nestes 12 meses de gestão, Enio Verri reforçou os investimentos sociais e ambientais da usina, obedecendo o que estabelece a missão da empresa e alinhando-se às diretrizes do Governo Federal. Um dos pontos mais importantes foi a ampliação da área de atuação da usina, que passou de 55 para 434 municípios – todos os 399 do Paraná e mais 35 do Mato Grosso do Sul –, por meio do programa Itaipu Mais que Energia.
O objetivo do programa é intensificar o cuidado com o meio ambiente e com as pessoas, fomentando o desenvolvimento local para auxiliar os municípios a cumprirem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS). Uma das primeiras ações nesse sentido foi a liberação de quase R$ 1 bilhão para projetos de recuperação ambiental, energias renováveis, educação, ação social e outras áreas nos 434 municípios do programa, no Paraná e no Mato Grosso do Sul, por meio de um convênio com a Caixa Econômica Federal.
Entre as parcerias previstas, está o fortalecimento da política de Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs), com um olhar mais humano para os trabalhadores dessa indústria; a ampliação do incentivo à recuperação e proteção de nascentes; a adequação de estradas rurais; a instalação de biodigestores em locais públicos para incentivar a conscientização ambiental, além de um investimento para a geração de energia fotovoltaica em pequenos municípios.
Além de parcerias em projetos apresentados pelos municípios, o programa Itaipu Mais que Energia adota uma visão estratégica mais ampla, que busca parcerias com instituições que desempenhem atividades de apoio à infância, equidade de gênero, atenção à terceira idade, inclusão para pessoas com deficiência e de atendimento aos migrantes. É uma nova Itaipu, que no seu ano de jubileu volta os seus olhos para pensar a sua contribuição ao mundo para os próximos 50 anos.
-------------
Cuidados com os indígenas
-----
Um marco histórico na Itaipu Binacional foi registrado na atual gestão. Pela primeira vez, representantes da usina e de comunidades avá-guaranis atendidos pela ACO 3.555 do Supremo Tribunal Federal (STF) se reuniram para debater a dívida territorial que a empresa tem com os povos indígenas da região de Guaíra pela construção da hidrelétrica.
A princípio, ficou definido que Itaipu apresentará um projeto para análise dos pedidos dos representantes indígenas sobre a aquisição de terras destinadas a esses povos. A intenção é que ambas as partes estejam de acordo sobre quais terras serão entregues às comunidades.
-----------
Valorização de recicláveis
-----
A atual diretoria da Itaipu definiu o total de R$ 118.612.837,22 para a criação de mais 50 Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs) no Estado do Paraná, somente dentro do Itaipu Mais que Energia – além das muitas outras criadas com apoio da Itaipu fora do escopo do programa. Representantes de 50 municípios participaram da solenidade de assinatura de adesão ao Programa de Gestão de Resíduos Sólidos, que tem a parceria do Consórcio Intermunicipal de Saneamento do Paraná (Cispar) e do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), que irão coordenar a implantação das UVRs em diferentes etapas.
----------
Agricultura familiar
-----
Em fevereiro deste ano a Itaipu Binacional e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) assinaram com a Cooperativa Central da Reforma Agrária do Paraná (CCA-PR) o convênio “Semeando Gestão e Fortalecendo a Organização Produtiva Sustentável”, que visa melhorar a produção, a gestão e a comercialização dos alimentos produzidos pelos associados e associadas. A parceria vai beneficiar 3,5 mil famílias da agricultura familiar no Estado, organizadas em 31 entidades, entre cooperativas e associações. O investimento da binacional é de quase R$ 81 milhões.
A solenidade, na sede regional do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), teve ainda a participação de representantes da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do Governo Federal, que também atuará no programa.
---------
Casa da Mulher Brasileira
----
Retomando investimentos sociais importantes, Itaipu está investindo R$ 7,5 milhões para a construção de uma unidade, em Foz do Iguaçu, da Casa da Mulher Brasileira, serviço de apoio multidisciplinar do Governo Federal a vítimas de violência doméstica e familiar. Será a primeira unidade do programa em uma região de fronteira e a primeira do interior do Paraná.
A Itaipu também assinou um aditivo ao convênio com a Associação dos Funcionários e Amigos da Polícia Civil, para a retomada das obras no prédio que abrigará a Delegacia da Mulher e o Instituto de Identificação de Foz do Iguaçu. O investimento aportado pela empresa no projeto passará de R$ 2,9 milhões para R$ 3,5 milhões.
-----------
Cirurgias eletivas
-----
Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) também estão contemplados nesta nova visão de Itaipu, mais humana e atenta ao que os cidadãos e cidadãs precisam. No dia 31 de janeiro deste ano, a Binacional formalizou um convênio com a Prefeitura de Foz do Iguaçu que permitirá reduzir a enorme fila de espera dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para cirurgias eletivas de média e de alta complexidade do município. Atualmente, mais de 22 mil pacientes aguardam por esses procedimentos cirúrgicos.
Assinado em dezembro de 2023, o convênio tem vigência de um ano. O investimento da Binacional é de R$ 13.719.994,37. Com esse recurso, o município poderá realizar as cirurgias represadas no Hospital Municipal Padre Germano Lauck ou em qualquer outra unidade hospitalar da região.
------------
Educação superior
-----
Paralisadas há 10 anos, as obras da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) serão retomadas no segundo semestre deste ano, conforme previsto na parceria entre Itaipu, a própria Unila e o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops). O investimento previsto é de R$ 752 milhões e a licitação deve ser lançada em breve.
A parceria entre as instituições possibilitará a conclusão de três edificações do campus: o refeitório, o edifício central e o bloco de salas de aula. O projeto, localizado em Foz do Iguaçu, foi o último realizado em vida pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
A Itaipu também já investiu mais de R$ 4 milhões na construção dos laboratórios e na aquisição de mobiliário e equipamento do Instituto Federal do Paraná (IFPR). O recurso foi utilizado ainda na implantação de uma rede lógica e de uma usina de painéis fotovoltaicos que vai suprir em até 40% a energia elétrica utilizada no campus de Foz do Iguaçu.
Dentro do apoio à educação superior na região, Itaipu assinou também convênio para reconstrução do campus Foz do Iguaçu da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). O valor de investimento é de R$ 1.362.849,23 e abrange uma área total de 5.675,98 metros quadrados. Parte das estruturas havia sido danificada por um vendaval em outubro de 2021.
Em outro convênio assinado por Itaipu com a Unioeste, em parceria com a Prefeitura de Foz do Iguaçu e o Hospital Municipal Padre Germano Lauck, está sendo desenvolvida uma formação para 142 profissionais de saúde, recém-formados e estudantes, que desejem atuar em hospitais. O Projeto Multiprofissional em Assistência Hospitalar receberá R$ 13.719.994,37 provenientes da Itaipu, com contrapartida de R$ 3.737.408,81 da Prefeitura de Foz.
-----------
Moradias populares
-----
Em parceria com a Prefeitura, o Instituto de Habitação (Fozhabita) e o Parque Tecnológico Itaipu, em 2023 foi lançado o Projeto Moradias, com investimento inicial de R$ 76,3 milhões para a construção de 254 casas populares. Desse total, R$ 61 milhões serão da Itaipu. Parte desse recurso será obtido com o leilão de imóveis desocupados pertencentes à Itaipu.
A iniciativa vai beneficiar famílias em situação de vulnerabilidade social, que hoje vivem em uma área de risco na Vila Brás, junto ao Rio Poty, nascente do Rio Boicy. O local é classificado como Área de Preservação Permanente (APP) e está ocupado há mais de 30 anos por pessoas que, em sua maioria, vivem da coleta de recicláveis. As primeiras unidades deverão ser entregues até julho de 2024.
----------
Obras
----
A Avenida Juscelino Kubitschek, uma das mais importantes de Foz do Iguaçu, passará pela primeira reforma estrutural desde sua construção, na década de 1970. A Itaipu Binacional e a Prefeitura de Foz do Iguaçu firmaram uma parceria para promover a revitalização da avenida, a um custo preliminar estimado em R$ 22 milhões e prazo total de execução de 24 meses.
As melhorias incluem a resolução de um problema de longa data: será feito um novo sistema de drenagem pluvial para o trecho que vai do Viaduto da BR-277 até a Avenida Carlos Gomes, onde, em períodos de chuva, as inundações são frequentes. Está previsto também o recapeamento de toda a Avenida JK, desde o Viaduto da BR-277 até a Avenida Jorge Schimmelpfeng, no Centro. Além disso, estão previstas melhorias em passeios e ciclovia em toda a extensão da via.
-----------
Mercado público de Foz
-----
Construído com recursos da Binacional, o Mercado Municipal será aberto ao público ainda este ano. A gestão será do Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
Seguindo as diretrizes da atual gestão da Binacional, parte dos espaços será destinada a entidades sociais. Para isso, o PTI publicou, no início de fevereiro, um edital de chamamento para instituições interessadas em participar de uma futura seleção para a ocupação de até 12 boxes sociais no Mercado Público.
Os 12 boxes sociais (do total de 58 boxes) serão destinados exclusivamente para associações sem fins lucrativos e cooperativas de artesanato ou de agricultura familiar, de pequeno porte, que receberão benefícios para consolidar a sua implementação e operação. A expectativa é que a abertura do Mercado Público aconteça em junho.
-----------
Apoio aos municípios
-----
Entre as dezenas de convênios assinados na gestão de Enio Verri, está um que prevê a capacitação de servidores públicos municipais em todo o Paraná. O Programa de Capacitação AMP 4.0, lançado em fevereiro pela Itaipu Binacional e pela Associação dos Municípios do Paraná (AMP), contabilizou 35.358 inscritos durante o período de cadastramento. As inscrições superaram as expectativas, ultrapassando em 221% a meta inicial de 16 mil registros.
O programa oferece vagas gratuitas de pós-graduação para servidores e servidoras municipais, das 399 cidades do Paraná, em quatro áreas de atuação. Das inscrições realizadas, 19.667 foram para a especialização em Autismo, 7.207 para Alfabetização e Letramento, 6.478 para Licitações e Contratos sob o viés da lei 14.133, e 2006 para Gestão do Esporte e Lazer.
Durante a solenidade de assinatura do convênio, o diretor-geral brasileiro destacou o motivo de Itaipu participar junto com a AMP. "O servidor público tem interesse em se atualizar, em aprender. E é importante investir nesse servidor porque isso gera retorno direto para a população dos municípios", comentou.
Em outro programa de apoio aos municípios, Itaipu reuniu em Maringá prefeitos e prefeitas das cidades que compõem a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), além de entidades de diferentes segmentos da região, para a celebração de investimentos da ordem de R$ 111 milhões.
Ao todo foram 30 municípios e 40 entidades participantes, como as Apaes de Lobato, Mandaguari e Paiçandu; a Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Sarandi; e a Cáritas Brasileira, entre outras instituições. Segundo Enio Verri, a ajuda que a empresa proporciona é uma forma de levar desenvolvimento e distribuição de recursos para todo o Estado, além da região Oeste, onde tradicionalmente sempre investiu. “É uma política de distribuição de recursos que incentiva o desenvolvimento econômico e social e a defesa ambiental. É um valor que muda a realidade de um município pequeno, que faz muita diferença nos seus projetos”, explicou.
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-72901636676847603112024-03-16T03:41:00.000-07:002024-03-16T03:41:52.806-07:00"Só existe uma explicação para a criminalização da maconha: racismo", diz André Barros<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ50ySnR9gZeQeZxESZlEDVlDGq4LHaC3tTemrh8jsirBU8-o28oEu8E1Tk5qxkzfXMVMotpYrMtpiFha-E-YWtNXe04c6rTPaYJruBYplSMW5JrJrZ4Y6J8K3e6AcVz9YqOJVRtcgUqcZ7tmcqsFXxmpbLGOavBln7xwo08F4sPb0o4EDhyj21f12usuT/s1250/cannabis2.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="600" data-original-width="1250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ50ySnR9gZeQeZxESZlEDVlDGq4LHaC3tTemrh8jsirBU8-o28oEu8E1Tk5qxkzfXMVMotpYrMtpiFha-E-YWtNXe04c6rTPaYJruBYplSMW5JrJrZ4Y6J8K3e6AcVz9YqOJVRtcgUqcZ7tmcqsFXxmpbLGOavBln7xwo08F4sPb0o4EDhyj21f12usuT/s400/cannabis2.jpg"/></a></div>
<i>
André Barros | PEC das drogas (Foto: Divulgação | Freepik | Edilson Rodrigues/Agência Senado) </i>-------
<b>
Mestre em ciências penais e consultor da Comissão de Direito Cannábico da OAB/RJ critica avanço da PEC das Drogas pelo Senado </b> --------
247 - Em entrevista ao programa Boa Noite 247, André Barros, advogado e especialista em direitos humanos, manifestou sua preocupação em relação ao avanço da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Drogas pelo Senado, considerando-a uma resposta ao julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal.
Barros criticou veementemente a proposta, classificando-a como "uma piada". Em suas palavras: "A PEC é uma piada". Ele expressou ceticismo quanto à possibilidade de sua aprovação, destacando a dificuldade de alcançar os três quintos necessários em dois turnos de votação: "Duvido muito que eles consigam mesmo neste congresso ter três quintos em dois turnos de votação".
O advogado também levantou a possibilidade de uma ação de inconstitucionalidade por parte da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), caso a PEC seja aprovada. Segundo ele, "Se isso acontecer espero que a OAB entre com uma ação de inconstitucionalidade".
Ao discutir o histórico da criminalização da maconha no Brasil, Barros ressaltou o papel do racismo nesse processo. Ele declarou: "A maconha foi um dos maiores inimigos do governo do Inominável", enfatizando que "só existe uma explicação para a criminalização da maconha: racismo".
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-51708015487141279432024-03-16T03:38:00.000-07:002024-03-16T03:38:16.141-07:00Lava Jato e a cooperação controversa com os EUA: o que há por trás do interesse norte-americano<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimMKXP-HmD2vOeuwQqj4lsxyhrlElTrVKDuBBDC7XTlRc27FUbOfF70kvS0svl3E3sR9g_-vgwpv3BTUtJ0qmD7Q7s6ShMJlJDnzD4fHP1x7CTc7aAOMYEDPfWLLN_be_VCOYowk1ua-a9wRnREo1mb8T9hiQmT-8m2GzsvcxMJh8krYII249CXI2Ymyd9/s696/lavajatistas.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="392" data-original-width="696" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimMKXP-HmD2vOeuwQqj4lsxyhrlElTrVKDuBBDC7XTlRc27FUbOfF70kvS0svl3E3sR9g_-vgwpv3BTUtJ0qmD7Q7s6ShMJlJDnzD4fHP1x7CTc7aAOMYEDPfWLLN_be_VCOYowk1ua-a9wRnREo1mb8T9hiQmT-8m2GzsvcxMJh8krYII249CXI2Ymyd9/s400/lavajatistas.jpg"/></a></div>
<i>
© Folhapress / Jorge Araújo </i>------- por
Armando Holanda e
Ludmila Zeger -----
Sputnik <b>– A colaboração secreta e ilegal entre o Departamento de Justiça dos EUA e os procuradores de Curitiba gerou críticas, evidenciando uma possível interferência estrangeira nas investigações da operação Lava Jato.</b>
Revelações de conversas vazadas no Ministério Público Federal do Paraná, que já são conhecidas pelo público, apontam para uma subordinação a interesses estrangeiros, especialmente dos Estados Unidos. Dez anos depois, a Sputnik Brasil conversa com especialistas que dão visões acerca dos impactos e interesses por trás do envolvimento dos EUA na operação que impactou a Justiça, a política, a economia e a sociedade do Brasil.
Lier Pires Ferreira, pesquisador do Laboratório de Estudos Políticos de Defesa e Segurança Pública da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LEPDESP/UERJ) e do Núcleo de Estudos dos Países BRICS da Universidade Federal Fluminense (NuBRICS/UFF), trouxe à tona questões controversas sobre a cooperação entre autoridades americanas e brasileiras durante a operação Lava Jato.
“Conversas vazadas no Ministério Público Federal do Paraná revelam que um dos aspectos mais controvertidos da Lava Jato foi sua subordinação a interesses estrangeiros, em particular dos Estados Unidos. Há que se lembrar que, anos antes, no governo [do presidente americano Barack] Obama, a presidente Dilma Rousseff e a Petrobras haviam sido alvos de espionagem ilegal dos americanos“, relembra o especialista.
As discussões se concentram em como essa influência impactou não apenas as dinâmicas políticas e legais internas no Brasil, mas também a economia nacional.
A Petrobras, principal alvo da Lava Jato, aceitou pagar uma multa significativa, parte da qual seria destinada a um fundo de combate à corrupção. No entanto, a tentativa dos procuradores de Curitiba de gerir esse fundo foi barrada pelo STF. A ação teve consequências devastadoras para grandes empresas brasileiras, como Petrobras, Odebrecht e JBS, resultando na perda de valor patrimonial, fatias de mercado e desemprego em massa.
Arquitetura jurídica montada pelos EUA
À Sputnik Brasil, Fábio de Sá e Silva, autor de estudos sobre a Lava Jato, pesquisador e doutor em direito, política e sociedade da Universidade de Northeastern (EUA), e professor associado de estudos internacionais e professor Wick Cary de estudos brasileiros na Universidade de Oklahoma (EUA), relembra que muitas das opiniões e inferências acerca da influência dos EUA na operação foram tratadas como teoria da conspiração, mas que houve, de fato, uma ingerência por parte do governo norte-americano.
“O que é um fato — e muito bem documentado — é que os EUA construíram toda uma arquitetura jurídica de combate à corrupção no mundo alinhada com os interesses nacionais e a Lava Jato se deu um pouco a partir dessa arquitetura. […] De certa forma, os americanos fazem o que é bom para eles. O que me interessa questionar é por que os brasileiros — procuradores, juízes, veículos de imprensa — fizeram o que fizeram na Lava Jato, cujas consequências para a economia, o direito, a política e o próprio combate à corrupção no país são terríveis“, indaga Silva.
Questionado sobre o interesse dos EUA na operação, Lier Pires destaca que, para além de intenções jurídicas e políticas, era um interesse de impacto que ajudava financeiramente o governo norte-americano.
“O interesse dos EUA direcionava-se prioritariamente à Petrobras, cujos desvios de conduta impactavam investidores norte-americanos, já que as ações da petrolífera brasileira eram negociadas em bolsas americanas. Não por outro motivo, em 2018 a Petrobras aceitou pagar uma multa superior a US$800 milhões [aproximadamente, R$ 4 bilhões de reais]. Como se sabe, cerca de 80% desse dinheiro retornaria ao Brasil. Os procuradores de Curitiba pleiteavam a gestão dessa verba, que seria destinada a um fundo de combate à corrupção. Quase tiveram êxito. Todavia, a manobra foi abortada pelo STF”, vaticina Ferreira à Sputnik Brasil.
---------
<b>‘Ninguém é inocente’</b>----
O especialista destaca, ainda, que a interferência dos EUA na Lava Jato revela a importância de Washington na política brasileira. Além disso, ressalta a falta de visão estratégica das autoridades judiciais brasileiras, criticando a abordagem que prejudicou empresas em vez de focar mais nas pessoas físicas envolvidas.
“O fato que me parece mais relevante é que a influência dos EUA na Lava Jato revela primeiramente a importância de Washington na vida política brasileira, como já denunciava estridentemente o ex-governador Leonel Brizola. […] Ela traz à tona a total falta de visão estratégica das autoridades judiciais brasileiras, míopes em aspectos básicos do Geodireito e do constitucionalismo estratégico. […] O fato é que as punições devem pesar mais sobre as pessoas físicas do que sobre as empresas”, avalia.
Para Rafael Ioris, professor de história moderna da América Latina na Universidade de Denver, existia uma combinação realizada entre os agentes brasileiros e norte-americanos. Segundo ele, “ninguém é inocente”.
“Os atores do governo dos Estados Unidos, especialmente, o departamento de Justiça, tinham uma narrativa e perspectiva de que a corrupção era um grande problema na América Latina e já haviam criado treinamentos, cartilha de como combater a corrupção na América Latina. […] Havia um interesse [dos EUA] na operação. […] Ninguém é inocente. Um começou a ajudar o outro [Brasil e EUA]“, crava.
----------
<b>A queda de uma farsa</b>-----
Rafael Ioris continua destacando que, embora a grande mídia norte-americana legitimasse o que a mídia brasileira veiculava, com o tempo essa narrativa começou a ser descontruída. Afinal, as coberturas tanto brasileira quanto norte-americana tinham o objetivo de disseminar que a corrupção era o problema principal da América Latina.
“Aos poucos, especialmente depois das eleições do [ex-presidente Jair] Bolsonaro, muita gente começou a perceber que havia uma conexão entre o discurso antiestablishment, antipolítica que resultou na eleição de Bolsonaro […] Houve uma certa preocupação com o resultado […] e houve uma percepção de que precisávamos [o Brasil] investigar mais um pouco [a Lava Jato], […] foi um processo com grandes danos para a economia brasileira“, arremata.
----------
<b>A ‘corrupção sistêmica’ e o interesse por trás</b>-----
À Sputnik Brasil, Larissa Liz Odreski Ramina, professora de direito internacional público da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenadora de Iniciação Científica da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da mesma instituição, ressalta que houve uma sistematização do que consideraram, à época, corrupção sistêmica, fazendo uso seletivo.
O presidente francês Emmanuel Macron sussurra para o presidente dos EUA, Joe Biden, após o jantar na Cúpula do G7 em Elmau, Alemanha, 26 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 12.03.2024.
“Utiliza-se desse discurso da corrupção sistêmica de forma seletiva para atacar apenas governos, forças políticas e líderes do chamado progressismo latino-americano. Ou seja, aqueles que se opõem aos ajustes neoliberais ditados pelo Fundo Monetário Internacional. […] A guerra jurídica foi utilizada contra todos os modelos alternativos às políticas neoliberais e essa narrativa da corrupção sistêmica teve o efeito de considerar a corrupção como um crime transnacional […] da mesma forma que o tráfico de drogas e o terrorismo internacional são considerados — numa perspectiva militar como ameaças à segurança nacional dos Estados Unidos”, evidencia.
Para o pesquisador Lier Pires Ferreira, há aspectos legais na cooperação judiciária entre EUA e Brasil que não podem ser ignorados.
“Algo diverso ocorre nas ações interventivas, ainda que não tenham caráter direto, i.e., político ou militar. Essas ações são ao mesmo tempo ilegais e ilegítimas, pois ferem a soberania nacional. A submissão brasileira aos interesses norte-americanos no contexto da Lava Jato não apenas apequenou o Brasil, mas feriu sua soberania e imagem perante o conjunto das nações. Além disso, como já dito, teve um imenso custo econômico, muito superior aos recursos financeiros que conseguiu repatriar. A Lava Jato é um exemplo de que um país soberano jamais deve prostrar-se aos interesses estrangeiros, ainda que travestidos de nobres ideais“, sobreleva Pires.
O historiador Fábio de Sá pontua que essas tais formas importadas pela Lava Jato sequer são dominantes no direito americano.
“Por exemplo, Moro condenou Lula utilizando decisões de tribunais federais americanos que diziam que não é preciso ato de ofício para configurar corrupção. Mas essa não é a ‘lei da terra’ nos EUA; a Suprema Corte decidiu, em 2016, que para se punir alguém por corrupção é preciso identificar com clareza um ato de ofício correspondente (quid pro quo). Então o que vejo em tudo isso é um apelo aos EUA que serve para legitimar abusos, o recurso aos EUA como fonte de legitimação simbólica — o que funciona bem num país com elites e imprensa que padecem do complexo de vira-latas“, afirma o professor.
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-56911149572177869822024-03-16T03:33:00.000-07:002024-03-16T03:33:49.090-07:00RELATÓRIO FRANCÊS AFIRMA QUE VITÓRIA DA UCRÂNIA É IMPOSSÍVEL<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNyP7OYD9AsQ4uAlzF5F4whqeMN-wA9LSg9O4AzVG4CW7qnwx9YqhCmS1nsWocWJXoWProg56HXSqJ2shoaYuOalwc5uJzr_SaErhZRkKk0hUcA2DZuRaHiYM39cf7ncs6ejw3NgccxThJHJNLxrXQhJX93yKfH58qz3vUKOf_yhIJbM3cUB4VHQewm2rO/s720/FB_IMG_1710504648042.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="405" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNyP7OYD9AsQ4uAlzF5F4whqeMN-wA9LSg9O4AzVG4CW7qnwx9YqhCmS1nsWocWJXoWProg56HXSqJ2shoaYuOalwc5uJzr_SaErhZRkKk0hUcA2DZuRaHiYM39cf7ncs6ejw3NgccxThJHJNLxrXQhJX93yKfH58qz3vUKOf_yhIJbM3cUB4VHQewm2rO/s400/FB_IMG_1710504648042.jpg"/></a></div>
<b>Relatório francês vazado diz que a vitória da Ucrânia agora é impossível.
Nos últimos dias três novos relatórios militares franceses foram vazados sobre a guerra na Ucrânia.</b>
A Ucrânia não pode vencer militarmente depois das perdas sofridas no outono de 2023. Também elogia as forças russas como o novo padrão “tático e técnico” sobre como conduzir operações de defesa. Contrariando afirmações do presidente francês Emanuel Macron, um judeu sionista, para tentar salvar o seu amigo Zelenski, também judeu sionista, os relatórios afirmam que enviar tropas francesas para a Ucrânia seria “irracional”. Um alto funcionário escreveu: “Não se engane, contra os russos somos um exército de líderes de torcida”.
O segundo relatório detalha que Kiev precisa de 35 mil homens POR MÊS, mas o recrutamento atual é forçado e menos da metade. A ofensiva de 2023 “destruiu taticamente” metade das 12 brigadas de combate de Kiev. Ele também detalha que existem forças especiais ocidentais na Ucrânia, “britânicos à paisana” e comandos navais franceses. Em contraste, a Rússia pode recrutar mais de 30 mil novos soldados por mês, a maioria deles voluntários e veteranos.
O terceiro e último relatório deixa os generais franceses “suando frio” e descreve a recente Batalha de Avdeevka como uma grande derrota das forças ucranianas.
Descreve como a Rússia criou o “inferno” para as tropas ucranianas ao usar enormes bombas planadoras para infligir mais de 1.000 vítimas por dia. Este documento francês também descreve a retirada ucraniana de 17 de fevereiro como “repentina e despreparada”. A 3ª Brigada de Assalto Aéreo Azov foi destruída e então as tropas ucranianas em Avdeevka decidiram retirar-se por conta própria e não receberam ordens de retirada, o que pegou os líderes militares ucranianos de surpresa; uma retirada que foram "forçados a suportar".
Estas fugas de informação foram publicadas na revista política francesa Marianne.
Enquanto as tropas ucranianas somam derrotas atrás de derrotas, com as tropas com baixa moral, as tropas russas avançam dia a dia e conquistam novos territórios, que segundo o ministro Medevedev, ¨são parte da Rússia e jamais serão devolvidos¨.Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-17957637760403060902024-03-15T14:28:00.000-07:002024-03-15T14:28:49.603-07:00Comandante do Exército ameaçou prender Bolsonaro caso insistisse com tentativa de golpe, diz ex-chefe da Aeronáutica<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjOpcBkB494nSQaiKgbNgUd8yY5k5IF7OsEqen4E1kaMjVsipXy89pAbZCHojKGlYkRhjk85kVnepV72VJMkYHhLQUr0iYdz0Bix8_4MUglZzZF8Wg6GzYFUhq5BzzfZ3mcQgQfxFU3O1OgXXfEnjm_2hPNMmjDneRBoS9sToJ8SeSUEDqaDZ4cwfGnJqG/s1250/generais1.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="600" data-original-width="1250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjOpcBkB494nSQaiKgbNgUd8yY5k5IF7OsEqen4E1kaMjVsipXy89pAbZCHojKGlYkRhjk85kVnepV72VJMkYHhLQUr0iYdz0Bix8_4MUglZzZF8Wg6GzYFUhq5BzzfZ3mcQgQfxFU3O1OgXXfEnjm_2hPNMmjDneRBoS9sToJ8SeSUEDqaDZ4cwfGnJqG/s400/generais1.jpg"/></a></div>
<i>
General Marco Antônio Freire Gomes, Jair Bolsonaro e brigadeiro Carlos Baptista Júnior (Foto: Divulgação)</i>
----------<b>
Posicionamento de Freire Gomes foi feito quando Bolsonaro considerava utilizar instrumentos como a GLO, estado de defesa ou estado de sítio para atentar contra a democracia </b>------
247 - O ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Almeida Baptista Júnior, afirmou em seu depoimento à Polícia Federal (PF), no âmbito do inquérito que apura um suposto plano de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o então comandante do Exército, Freire Gomes, comunicou a sua intenção de prender Jair Bolsonaro (PL) caso este tentasse levar adiante a intentona golpista.
"Depois de o presidente da República, Jair Bolsonaro, aventar a hipótese de atentar contra o regime democrático, por meio de alguns institutos previsto na Constituição (GLO ou estado de defesa ou estado de sítio), o então comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmou que caso tentasse tal ato teria que prender o presidente da República", disse o brigadeiro em seu depoimento, de acordo com a Folha de S. Paulo. A afirmação de Baptista Júnior foi dada no inquérito das milícias digitais, que investiga a tentativa de golpe discutida em reuniões convocadas por Bolsonaro após o segundo turno das eleições de 2022.
Ainda de acordo com a reportagem, o ex-comandante da Aeronáutica contou à PF que o posicionamento de Freire Gomes foi feito durante um momento em que Bolsonaro considerava utilizar instrumentos constitucionais, como a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), estado de defesa ou estado de sítio, para atentar contra o regime democrático.
O ex-comandante da Aeronáutica também descreveu como ele e o chefe do Exército se opuseram à tentativa de golpe, enquanto o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, colocou as tropas à disposição para discutir as minutas apresentadas por Bolsonaro.
Além disso, Baptista Júnior afirmou que ele próprio avisou o ex-mandatário que não apoiaria uma ruptura institucional e que deixou claro que não aceitaria qualquer tentativa de Bolsonaro de se manter no poder após o término do seu mandato. Em seu depoimento, “o ex-chefe da FAB também relatou qual foi a reação de Bolsonaro após ele ‘deixar claro’ sobre sua posição a respeito de GLO, estado de sítio e estado de defesa, debatidas nas minutas colocadas na mesa pelo entorno do ex-presidente. ‘Que o ex-presidente ficava assustado’”, destaca a reportagem.
Freire Gomes também informou à PF que a minuta golpista encontrada na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, era a mesma versão apresentada por Bolsonaro aos chefes das Forças Armadas em uma reunião realizada em dezembro de 2022.
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-1369576470398782372024-03-15T13:49:00.000-07:002024-03-15T13:49:48.166-07:00UCRÂNIA: CEMITÉRIO DE MERCENÁRIOS<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieBZDp6Xi1BJqo4B6JCz0Ms6bYrSgA3GmaFvQKjNGsctKApSo929BVwbvxHBmFMRVSBTQfuFhhh2LgWADzn2oZHkK81TyK0yCveUDSFJ-tJyVbjY_y9Sg_WduJxJXTCtjraTK8eMbevDNlWgynNvnAMir6nER4oiGmZGzk2DRGorI2j7mtUoBUQfLA1kZ7/s720/FB_IMG_1710535411422.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="413" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieBZDp6Xi1BJqo4B6JCz0Ms6bYrSgA3GmaFvQKjNGsctKApSo929BVwbvxHBmFMRVSBTQfuFhhh2LgWADzn2oZHkK81TyK0yCveUDSFJ-tJyVbjY_y9Sg_WduJxJXTCtjraTK8eMbevDNlWgynNvnAMir6nER4oiGmZGzk2DRGorI2j7mtUoBUQfLA1kZ7/s400/FB_IMG_1710535411422.jpg"/></a></div>
As Forças Armadas Russas destruíram 5.962 mercenários estrangeiros durante a operação especial, disse o Ministério da Defesa 🔹
▪️ Um total de 13.387 mercenários chegaram à Ucrânia desde 2022;
▪️ 360 dos 822 militantes britânicos foram eliminados;
▪️ Dos 1.113 militantes americanos, 491 foram mortos;
▪️ O Canadá perdeu mais de 40% dos mercenários (422 de 1.005);
▪️ Dos 2.960 mercenários poloneses, 1.497 foram eliminados;
▪️ A Geórgia perdeu 561 dos 1.042 mercenários;
▪️ 349 dos 784 mercenários romenos foram destruídos;
▪️ A Alemanha perdeu 88 dos 235 militantes;
▪️ França — 147 de 356.
Mercenários estrangeiros participaram no ataque às regiões fronteiriças da Rússia, disse Putin anteriormente.Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-49298163854758657012024-03-15T05:43:00.000-07:002024-03-15T05:43:10.216-07:00Zeca Dirceu destaca um ano da nova gestão da Itaipu Binacional<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1DdSJx3Xkfncx7QxxDIjqxI_mYBFooEJkgJznWUIFe8oSCIKH3WjR51MEvcFqFYbNrN08MPqoob0qQn0UKO-8FRZqTLHPzTg50I6b5Wc8eat_IonpaApRz9s_ZvCjy6C1WAQ2thMwt20cD47zNFiTUAMOv64a7umqkCFX2jtZfPEg_YioFLb1cSSXPAVo/s1200/IMG-20240315-WA0002.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="945" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1DdSJx3Xkfncx7QxxDIjqxI_mYBFooEJkgJznWUIFe8oSCIKH3WjR51MEvcFqFYbNrN08MPqoob0qQn0UKO-8FRZqTLHPzTg50I6b5Wc8eat_IonpaApRz9s_ZvCjy6C1WAQ2thMwt20cD47zNFiTUAMOv64a7umqkCFX2jtZfPEg_YioFLb1cSSXPAVo/s400/IMG-20240315-WA0002.jpg"/></a></div>
Quatro coordenadores do mandato do deputado Zeca Dirceu - Rovanir Noll (coordenação geral), Cabo Neves (região de Umuarama), Suzy Cardoso (Cianorte) e João Costa (Laranjeiras do Sul) - destacaram nesta quarta-feira, 13, o conjunto de ações em prol dos municípios em um ano de gestão do diretor-geral, Enio Verri. "Uma mudança fundamental foi a ampliação de atuação da usina em todas as cidades do Paraná em apoio às prefeituras em projetos e obras socioambientais. É um novo paradigma de gestão em empresas como o perfil da Itaipu que além de sustentabilidade amplia sua função social no Paraná", disse Rovanir Noll após encontro com Verri na sede da usina em Foz do Iguaçu.
"É um curto espaço de tempo, mas que teve a marca da agilidade. Poucas estatais, em qualquer outro governo, conseguiram em menos de um ano selecionar os projetos das prefeituras que significaram R$ 1 bilhão em investimentos. Nós estamos na ponta, nas cidades, conversando e levantando as demandas, e os prefeitos e as lideranças que conversamos destacam o impacto positivo da ação da Itaipu nas cidades", destacou Cabo Neves.
Suzy Cardoso ressaltou ainda o apoio da binacional às cooperativas da agricultura familiar, as associações e cooperativas, às entidades assistenciais, comunidades indígenas e para a educação, como por exemplo, a retomada das obras da Unila, das reformas do campus do IFPR em Foz e das escolas nos assentamentos. "É um sem número de projetos e ações que não somente de obras, que são importantes, mas o apoio ao fortalecimento da agricultura familiar e aos catadores se traduzem em cidadania, mais renda no campo e na cidade", disse.
---------
Energia barata ----
"A Itaipu, além de gerar energia mais barata ao país, é um dínamo de desenvolvimento de projetos. Nós estamos sempre apresentando novas propostas e ideias e todos são recebidos e avaliados. A Itaipu também conta com um parque tecnológico, um modelo no país, que apoia no desenvolvimento de projetos de inovação, de tecnologia de informação e de sistematização de dados, muito interessantes e fundamentais às prefeituras", disse João Costa.
Verri adiantou que a binacional não descuida da produção de energia e que nesta semana, a usina alcançou a marca histórica de 3 bilhões de MWh produzidos desde o início de sua operação em 1984. "Nenhuma outra usina no mundo produz tanta energia. O que mostra que Itaipu, apesar das novas fontes de energia renováveis, ainda é e continuará sendo essencial para o sistema elétrico brasileiro e paraguaio”, disse.
Uma outra marca desses primeiros 12 meses à frente da Itaipu, segundo Enio Verri, é a redução da tarifa de energia elétrica para US$ 16,71 kW, em 2023, valor 26% menor ao praticado apenas dois anos antes (US$ 22,6) e o menor em duas décadas. “A energia elétrica mais barata do Brasil é produzida pela Itaipu”.
--------
Função social ----
O diretor-geral disse que o reconhecimento na ampliação da área de atuação de 55 para 434 municípios mostra que o presidente Lula (PT) acertou mais uma vez ao determinar a nova função social após o pagamento total dos financiamentos da construção da usina. "O objetivo, com o programa Itaipu Mais que Energia, é intensificar o cuidado com o meio ambiente e com as pessoas, fomentando o desenvolvimento dos municípios".
Verri também pontuou a expansão das centrais de reciclagem no Paraná, investimentos de R$ 118,6 milhões e oportunidade de trabalho para 1,2 mil catadores; a recuperação de nove mil nascentes de rios; a pavimentação de 650 km de estradas rurais; e a construção e reforma de dois mil km de terraços (técnica de conservação dos solos) – entre outras ações que compõem o programa Itaipu Mais que Energia.
“O futuro é um caminho iluminado pela Itaipu, referência mundial em produção de energia limpa, renovável e sustentável. Somos uma potência que transcende fronteiras, impulsionando o desenvolvimento de dois países e influenciando positivamente a vida de milhões de pessoas”, disse.Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-47408153387294915012024-03-15T04:14:00.000-07:002024-03-15T04:14:53.270-07:00Governo Lula rebate ataques de viúvo da Lava Jato: 'Ainda é tempo de reconhecer seus erros'<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn8ivV8JW6-TGGsr7n1SLaWDOaalopkuza6lrtnjWvCKXgDhFruBogOd9ZBivzU7rXMH8cTnexz1V3mi7G4YM33dZbyNpAKgHb6hsYzadcNBwMbEAZ-QKSwen0Dd8QWUpTZRF2xAEKfib1Nju4PDFu2QQoUFz5WWDxzcdEZe5JgIrlRn5VZkass8TRyB4I/s1250/santos%20lima.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="600" data-original-width="1250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn8ivV8JW6-TGGsr7n1SLaWDOaalopkuza6lrtnjWvCKXgDhFruBogOd9ZBivzU7rXMH8cTnexz1V3mi7G4YM33dZbyNpAKgHb6hsYzadcNBwMbEAZ-QKSwen0Dd8QWUpTZRF2xAEKfib1Nju4PDFu2QQoUFz5WWDxzcdEZe5JgIrlRn5VZkass8TRyB4I/s400/santos%20lima.jpg"/></a></div>
<i>
Carlos Fernando dos Santos Lima (Foto: Rovena Rosa - Agência Brasil)</i>
---------<b>
O periódico deu espaço para uma entrevista com o ex-procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, ideólogo da Lava Jato</b> -------
247 - A Secretaria de Comunicação Social do governo Lula (PT) emitiu uma resposta aos ataques feitos pelo ex-procurador da Operação Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, na última quarta-feira (13).
O periódico deu espaço para uma entrevista com o ex-procurador, ideólogo da Lava Jato, a operação que quebrou toda a engenharia brasileira, destruiu 3,5 milhões de empregos e trouxe a fome e a miséria de volta ao Brasil.
Nela, o ex-procurador, que hoje atua na advocacia empresarial, inclusive atuando na área de compliance de empresas atingidas pela Lava Jato, diz que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deveria estar na cadeia.
Em resposta, a Secom divulgou um comunicado assinado pelo secretário de imprensa José Chrispiniano, que alega que o jornal deveria "praticar jornalismo" e critica a conduta da Lava Jato, acusando-a de priorizar a busca por fama e objetivos políticos em detrimento de uma investigação séria.
"Ainda é tempo de finalmente reconhecer seus erros e a sorte de não terem sofrido punições à altura dos crimes que cometeram", acrescenta a nota divulgada nesta quinta-feira.
Além disso, a nota menciona que há "várias evidências de que a denúncia [contra Lula] não se sustentava nem para os próprios procuradores", apontando para irregularidades como depoimentos forjados, delações encomendadas e vazamentos ilegais, pelas quais seus autores nunca foram responsabilizados.Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-50070657123445783142024-03-15T04:09:00.000-07:002024-03-15T04:09:38.777-07:00 PL pode expulsar deputado do PR que gravou escondido Bolsonaro<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV2B0xeN0nHg0XtzZK2R64OdrbEvdIfuzSy16VkR_3JL8UNqhyphenhyphenWqY4QxBXugczBhG8IREommGP89Wf6-OlEMrjB8xfik6_FGJJjPn1eqnFHjKS7k7Q0zXaOAde0F7auZ48s8F4pRjE31C_KWyQGQ6Dfg9RZsCnbWxKh5L0sRLKXrlichGPlxuLYeNKQaFz/s600/arruda.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="398" data-original-width="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV2B0xeN0nHg0XtzZK2R64OdrbEvdIfuzSy16VkR_3JL8UNqhyphenhyphenWqY4QxBXugczBhG8IREommGP89Wf6-OlEMrjB8xfik6_FGJJjPn1eqnFHjKS7k7Q0zXaOAde0F7auZ48s8F4pRjE31C_KWyQGQ6Dfg9RZsCnbWxKh5L0sRLKXrlichGPlxuLYeNKQaFz/s400/arruda.jpg"/></a></div>
Deputado missionário Arruda, o candidato de Bolsonaro a prefeito e Curitiba, acusado de corrupção via rachadinhas em seu gabinete e pode ser expulso do partido por gravar reunião --------
Blog do Esmael Morais ---- O advogado Fabio Wajngarten, ex-ministro da SECOM, anunciou nesta quinta-feira (14/3) que irá pedir a expulsão do deputado estadual Missionário Ricardo Arruda, do PL do Paraná.
Arruda foi levado a uma reunião do PL nacional, em Brasília, quando ele gravou escondido o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Política tem vez e hierarquia. Não é admissível um deputado estadual, com menos de 2% de intenções de votos, gravar escondido uma reunião no escritório do Presidente @jairbolsonaro e agora atacar um deputado federal, aliado de primeira hora, em virtude da escolha do partido pelo nome do Paulo Martins a pré-candidato em Curitiba.
Vou solicitar providências da Comissão de Ética do PL e vou acompanhar o caso de perto”, publicou o secretário e advogado de Bolsonaro.
Por sua vez, Ricardo Arruda se anuncia como pré-candidato à Prefeitura de Curitiba. Ele pretende bater chapa com o ex-deputado federal Paulo Martins.
O alvoroço no PL começou com as tratativas do deputado e ex-governador do Paraná, Beto Richa, de filiar-se no partido de Bolsonaro. No entanto, o tucano recuou da migração, mas jura que continua pré-candidato a prefeito da capital paranaense pelo PSDB.
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-13218365071901167972024-03-15T04:02:00.000-07:002024-03-15T04:02:13.380-07:00Gaza e o genocídio da inteligência
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMtoaaFO0Yq4Y4iiTiTi0vX_RUUWeZ4MgVA6TKJf-lNE7APVvCS2wgL03BDmFSDVRcCqrdQEY92tq4Be6na_qBY976OkI7J9MtdLbrcUlgId2QW9kst69oQZIccpW2SPFSNAuncTTpmNlgCfOHABxc86gxdU5QromgfiN2WUioohC5bhV0_V9khblr0BLg/s696/gaza%205.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="392" data-original-width="696" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMtoaaFO0Yq4Y4iiTiTi0vX_RUUWeZ4MgVA6TKJf-lNE7APVvCS2wgL03BDmFSDVRcCqrdQEY92tq4Be6na_qBY976OkI7J9MtdLbrcUlgId2QW9kst69oQZIccpW2SPFSNAuncTTpmNlgCfOHABxc86gxdU5QromgfiN2WUioohC5bhV0_V9khblr0BLg/s400/gaza%205.jpg"/></a></div>
<i>
© AP Photo / Hatem Ali (Sputnik </i>-------
Por Flávio Aguiar, no site A terra é redonda:
<b>“Muera la inteligencia! Viva la muerte!”</b> (frase atribuída ao General falangista José Millán-Astray y Terreros, por ocasião do “Dia de la Raza”, 12 de outubro de 1936, perante o reitor da Universidade de Salamanca, Miguel de Unamuno).
Muito se debate e vai se debater sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamando de “genocídio” o que o governo e as forças armadas de Israel vêm fazendo na Faixa de Gaza em relação ao povo palestino e equiparando esta ação ao que Hitler fez com os judeus durante o regime nazista. As direitas condenam a fala do presidente. As esquerdas apoiam a fala do presidente. Adianto que me situo neste campo e nesta concordância. E também adianto que nem por isto deixo de considerar o ataque promovido pelo Hamas contra civis israelenses em 7 de outubro um ato terrorista abominável, e da mesma forma aquela minha concordância não me torna um antissemita, assim como também o presidente Lula não o é.
Isto posto, passemos ao que pretendo abordar neste artigo. Junto com o genocídio promovido pelo governo israelense em relação ao povo palestino em Gaza, como desdobramento de sua política de apartheid agravada pelo governo de ultradireita liderado por Benjamin Netanyahu, está havendo em torno desta conjuntura um verdadeiro genocídio da inteligência, com alguns dos argumentos lançados na arena do debate.
Este segundo genocídio começa pela negação de que o governo de Benjamin Netanyahu esteja cometendo o primeiro. Claro: há uma discussão jurídica sobre a aplicação ao caso deste conceito; deixo-a para a vara competente, isto é, o Tribunal de Haia, onde a questão foi depositada pelo governo sul-africano, com o devido apoio do governo brasileiro, além de outros.
Há, porém, uma questão ética ligada ao conceito de genocídio. Para mim, no caso nazista, o genocídio do povo judeu começou antes do Holocausto propriamente dito. Ele começou quando os nazistas negaram ao povo judeu o reconhecimento de sua condição humana. Passaram a tratá-lo como um objeto, ao invés de um sujeito. Os objetos não têm direitos; são tratados de acordo com a conveniência de quem os possui ou administra. Podem ser mantidos, deslocados, destruídos no todo ou em parte de acordo com aquela conveniência.
Os objetos podem ser vivos, como um rebanho de animais. É o dono ou administrador que decide se o rebanho come, o que come, bebe, quando come e bebe, ou se fica privado destas e de outras benesses como eletricidade, remédios e abrigo, se deve mudar de prado e, no limite, se deve ser eliminado. Às vezes esta medida extrema pode ser empregada, no caso de um vírus ameaçador tomar conta do rebanho ou de parte dele, como no caso de uma aftosa ou uma gripe aviária.
É assim que o governo e as forças armadas de Israel vêm tratando os palestinos. O Hamas é visto como um vírus; é necessário eliminá-lo. Se umas tantas peças do rebanho tiverem de ser eliminadas para eliminar o vírus, que assim seja. Como Hitler em relação aos judeus no passado, as autoridades de Tel Aviv vêm tratando desta forma os palestinos, negando-se a reconhecer a sua condição humana, o que é o primeira passo para o genocídio. Negar a existência desta negação é um atentado à inteligência.
Passemos a um outro atentado. Viralizou um vídeo mostrando uma senhora bolsonárea na avenida Paulista, com um olhar de poucos amigos, afirmando que apoia Israel “porque eles são cristãos que nem nós”, ou algo parecido. Só dizendo: pelas barbas do Profeta, e de Cristo também! Santa Ignorância! O curioso é que por trás de uma afirmação tão idiota quanto esta pode jazer uma frisa antissemita, pois nega aos judeus a sua forma mais caraterística de religiosidade. E sabe-se que uma versão deste evangelismo maligno prega que um dos sinais do “fim dos tempos”, ou do “Juízo Final”, será a conversão passiva dos judeus ao cristianismo! Melhor ou pior antissemitismo é impossível.
Mas há uma contrapartida a esta estupidez, e mais do lado de cá do que de lá. Tenho lido com frequência que os evangélicos são estúpidos ao defender os judeus, porque eles não só não são cristãos, mas “preferiram Barrabás a Cristo”! Esta é uma leitura inteiramente literal do Novo Testamento, tomando-o como fonte quase jornalística de fatos históricos ao invés de uma narrativa doutrinária. Até aí vai o direito a uma escolha por parte de quem lê tais textos. Acontece que subjaz a esta versão, aplicada ao contexto de hoje, a ideia de que os judeus – todos os judeus – são “os assassinos de Cristo”. Esta era uma das bases mais fortes do antissemitismo medieval e renascentista, que tinha por base a religião; os judeus foram considerados uma “raça inferior”, não digna da condição humana, apenas a partir do final do século XIX.
Outra falácia que navega nesta mesma esteira é a de que todo sionista é necessariamente fascista, racista, colonialista. Não há dúvida de que muitos assim são; nem que o sionismo hoje em dia foi apropriado por uma direita da pior espécie, assim como a camiseta canarinho e a bandeira brasileira o foram pelo bolsonarismo galopante até há pouco. Mas historicamente o sionismo atraiu muita gente de esquerda que via no kibutz o embrião de uma sociedade socialista. Muitos foram para lá e voltaram decepcionados para suas terras de origem. Outros por lá ficaram e viveram suas crenças até o fim, alguns, e não poucos, se esforçando por criar movimentos comuns de palestinos e judeus em favor de uma sociedade anti-apartheid.
Passemos adiante. Israel Katz, o ministro de Relações Exteriores de Tel Aviv cometeu um genocídio diplomático ao tentar humilhar o embaixador brasileiro chamando-o ao Museu do Holocausto para fazer-lhe uma preleção em hebraico, diante da imprensa e sem intérprete, depois da declaração do presidente Lula. Isto não se faz. É mais do que uma quebra do protocolo; é um insulto pessoal ao diplomata e coletivo ao povo que ele representa. E cometeu novo genocídio diplomático ao divulgar cenas da manifestação bolsonarista em São Paulo dizendo que “ninguém (leia-se o presidente Lula) iria separar os dois povos”.
Agora vamos ao coração da coisa. É um agravo à inteligência a alegação do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, do governo israelense, dos serviços secretos, policiais e militares de Israel de que “desconheciam” os planos do Hamas para a ação terrorista do dia 7 de outubro. Esta ação foi planejada durante meses; o serviço secreto egípcio detectou tal preparação e afirma que avisou Tel Aviv, que nega ter recebido tal denúncia.
Seja qual for o ângulo de abordagem, o atentado à inteligência é grave. Como um serviço secreto que se infiltra onde quer, que assassina ou sequestra quem quer e quando quer, impunemente, não percebeu que algo estava em preparo? Talvez por eu ter lido romances do John Le Carré demais, acho isto impossível. Se aconteceu, a negligência foi criminosa.
Se o serviço secreto percebeu algo e não agiu de acordo, ou não alertou o governo, o crime se agrava. Se alertou, o crime passa envolver o governo, e passa a ser hediondo, pois subestimaram o que o Hamas poderia fazer. Há ainda uma suspeita pior, mais hedionda: deixaram acontecer, errando no cálculo do que viria a ser feito. O fato é que a ação do Hamas deu novo alento ao acuado governo de Netanyahu e sua extrema direita feroz. Este governo depende agora da extensão desta carnificina que eles chamam de “guerra”.
Para finalizar, devo dar uma volta pela Alemanha. Já havia no país uma forte intolerância devido à guerra na Ucrânia. Para muita gente e grande parte da mídia criticar Volodymyr Zelensky, os nazis entrincheirados nas forças armadas ucranianas, ou pedir a paz eram gestos de apoio automático à invasão russa e a Vladimir Putin. O ataque do Hamas e a carnificina israelense promovida em Gaza pioraram a situação.
Há uma lei aprovada no Parlamento Federal que considera a defesa de Israel uma “Razão de Estado” alemã. Este verdadeiro muro de arrimo provocou uma série de censuras e atitudes coercitivas contra artistas e intelectuais – inclusive muitos judeus e judias – que se ergueram em favor dos direitos do palestinos, do cessar-fogo, da paz, denunciando a violência desproporcional mobilizada contra os habitantes da Faixa de Gaza e da Cisjordânia ilegalmente ocupada e colonizada. Exposições e prêmios foram cancelados, convites foram suspensos e criou-se um clima pesado contra manifestações públicas pró-palestinos. Parece que defender os palestinos é automaticamente defender o Hamas.
A última ocorrência dessa intolerância atingiu o Festival Internacional de Cinema de Berlim, a Berlinale. Houve várias manifestações pelo cessar-fogo, pela paz e pelos direitos dos palestinos. O documentário No Other Land, dirigido a oito mãos por um coletivo de dois palestinos, um e uma israelenses, foi o vencedor nesta categoria. Em seus discursos, dois dos cineastas, o palestino Basel Adra e o israelense Yuval Abraham, representado o coletivo, criticaram as ações do governo israelense.
Tais manifestações e o prêmio ao documentário desencadearam uma devastadora tsunami de críticas ao festival na mídia e nos meios políticos alemães. Fala-se em coibir tal tipo de manifestação, e mudar o estatuto do festival (o que, se acontecer, vai sufocar e desossar a Berlinale). Um político do campo conservador chegou a sugerir que alguém deveria ter interrompido na hora tais discursos, calando os oradores.
Se a mídia tradicional brasileira está cheia de vira-latas subservientes ao império, a alemã revelou-se cheia de cães pastores prontos para rosnar e morder em nome da impunidade de qualquer governo israelense. Há quem explique tal ardor argumentando que a existência de Israel cria um sentimento de absolvição nas novas gerações em relação ao que seus antepassados fizeram com os judeus. Assim, qualquer coisa que macule tal relicário é percebida como uma grave ameaça psicológica. Há quem seja mais pragmático e veja nisso apenas o afã de agradar ao establishment e preservar verbas de apoio a eventos culturais ou publicitárias etc. Talvez valham ambas as ordens de motivos. Vá se saber.
Mas a nota de honra de tais agravos à inteligência ficou por conta da ministra da Cultura, a verde e usualmente progressista Claudia Roth. Acuada pelas críticas que lhe foram dirigidas na mídia por ter aplaudido aqueles cineastas vencedores, ela alegou que, na verdade, só aplaudira o israelense, não o palestino. Fica por esclarecer como ela conseguiu executar a proeza de aplaudir apenas a metade de algo. Bem, talvez ela tenha aplaudido com uma mão só.
-------------------
* Flávio Aguiar, jornalista e escritor, é professor aposentado de literatura brasileira na USP. Autor, entre outros livros, de Crônicas do mundo ao revés (Boitempo). [https://amzn.to/48UDikx]Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-53879838238522730142024-03-15T03:58:00.000-07:002024-03-15T03:59:20.684-07:00Rússia destrói base do Reino Unido na Ucrânia<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilt6dGUPRTBHyJfP08I5R7o1wDEFKg4msAMDCzECO0jQ7NbXFJULK4StDJG2mnGN8k7mUrhzWsHDLGUOxqv5eC3n6EVYm7mJnuu6SYxBzEAO4U0ihxWozB5esHZ5Bg85furPTbDmvdW3LqxTQ9fuT8H3YdnDxgKrK7lMFgKzVFEkGE9By3h1PJA5JTDPva/s474/base%20ucran.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="315" data-original-width="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilt6dGUPRTBHyJfP08I5R7o1wDEFKg4msAMDCzECO0jQ7NbXFJULK4StDJG2mnGN8k7mUrhzWsHDLGUOxqv5eC3n6EVYm7mJnuu6SYxBzEAO4U0ihxWozB5esHZ5Bg85furPTbDmvdW3LqxTQ9fuT8H3YdnDxgKrK7lMFgKzVFEkGE9By3h1PJA5JTDPva/s400/base%20ucran.jpg"/></a></div>
A base militar do Reino Unido na cidade de Odessa, na Ucrânia, foi totalmente destruída e os militares ingless e ucranianos foram abatidos após um grande ataque de drones e mísseis russos. Esse ataque serve de alerta às forças estrangeiras da OTAN que operam no país de forma clandestina e criminosa.
.
Durante este ataque com mísseis russos a Odessa, ocorrido na noite de 11 de março, foram utilizados drones e 5 mísseis balísticos. O alvo destruído era uma base secreta e campo de treinamento da Guarda Nacional da Ucrânia e do Reino Unido
na vila de Paliyivka, localizada 40 km ao norte de Odessa. Moradores relataram ter visto dezenas de corpos e várias ambulâncias no local.
---------------------------------
<b>Em Odessa, ucranianos partidários da Rússia divulgam comunicado </b>----
"Somos ucranianos que vivem na heróica cidade de Odessa. Hoje anunciamos que a Terceira Frente foi formada e está pronta para lutar pela independência. Pretendemos vingar o assassinato na Câmara dos Sindicatos, por 10 anos de atrocidades e opressão. Pretendemos matar constantemente os seus comandantes e explodir todos os seus quartéis-generais. Pretendemos limpar a nossa gloriosa cidade heróica dos cães fascistas imperialistas e sionistas".Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-44814038544521664112024-03-14T03:50:00.000-07:002024-03-14T03:50:57.075-07:00 Prates nega intervenção na Petrobras e relembra o óbvio: a empresa é estatal<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdza8TjBmsdEmQYt2ltRYAT1D_quvNLPRMmsNYICdyM562DWK16cmmQBMviXClWU6YV-SdkNSvtzfIuEfwK_152QmE2BeTBhxJW721go6B0T52pXTSIe0I7-yzOqpRKwck-QW8fMIwxDa_YrbZqIV39g7HAqYJd6obFDAkZAZfJZcG9CrkOmDlIuCnCUXz/s1250/lula%20aprates.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="600" data-original-width="1250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdza8TjBmsdEmQYt2ltRYAT1D_quvNLPRMmsNYICdyM562DWK16cmmQBMviXClWU6YV-SdkNSvtzfIuEfwK_152QmE2BeTBhxJW721go6B0T52pXTSIe0I7-yzOqpRKwck-QW8fMIwxDa_YrbZqIV39g7HAqYJd6obFDAkZAZfJZcG9CrkOmDlIuCnCUXz/s400/lula%20aprates.jpg"/></a></div>
<i>
Petrobrás, Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, Luiz Inácio Lula da Silva e Jean Paul Prates (gravata vermelha) (Foto: Divulgação | ABR | Ricardo Stuckert)</i>
----------<b>
Presidente da estatal afirma que ação do governo representa "o exercício soberano dos representantes do controle da empresa" </b> --------
Por Jean Paul Prates, no X – O mercado ficou nervoso esperando dividendos sobre cuja decisão foi meramente de adiamento e reserva.
Falar em “intervenção na Petrobrás” é querer criar dissidências, especulação e desinformação.
É preciso de uma vez por todas compreender que a Petrobrás é uma corporação de capital misto controlada pelo Estado Brasileiro, e que este controle é exercido legitimamente pela maioria do seu Conselho de Administração. Isso não pode ser apontado como intervenção! É o exercício soberano dos representantes do controle da empresa.
É legítimo que o CA se posicione orientado pelo Presidente da República e pelos seus auxiliares diretos que são os ministros. Foi exatamente isso o que ocorreu em relação à decisão sobre os dividendos extraordinários.
Somente quem não compreende (ou propositalmente não quer compreender) a natureza, os objetivos e o funcionamento de uma companhia aberta de capital misto com controle estatal pode pretender ver nisso uma intervenção indevida.
Vamos voltar à razão e trabalhar para executar, eficaz e eficientemente, o Plano de Investimentos de meio trilhão de reais que temos pelos próximos cinco anos à frente, gerar empregos, renda, pesquisa, impostos e também lucro e dividendos compatíveis com os nossos resultados e ambições.
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-53865186299087492512024-03-14T03:47:00.000-07:002024-03-14T03:47:02.792-07:00Após ter conta banida, conselheiro do TCE e ganha ação contra Facebook<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn_lce4I65w7lE9ThOCXx3EiBgijFiSCZIX3h6D-Xb67qSNPb6aAYRE6JrYBbOIpmMm8YLxwZtHYveIcKHTzabXpKHAOWvAM3kmL-U-YFLE4zDObkJTeO1TuVmV8mDWxX0CAPrk9GnfGSWj91AjdlD7oQ7zVlK1nGAvM94APyoi-p0ICymE_9KbfYx9cor/s960/00297577.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" height="320" data-original-height="960" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn_lce4I65w7lE9ThOCXx3EiBgijFiSCZIX3h6D-Xb67qSNPb6aAYRE6JrYBbOIpmMm8YLxwZtHYveIcKHTzabXpKHAOWvAM3kmL-U-YFLE4zDObkJTeO1TuVmV8mDWxX0CAPrk9GnfGSWj91AjdlD7oQ7zVlK1nGAvM94APyoi-p0ICymE_9KbfYx9cor/s320/00297577.jpg"/></a></div>
Diário de Foz -----
No processo, o Facebook informou que a desativação da conta do conselheiro se deu por infração aos termos de serviço e padrões da empresa.
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), Fabio Camargo, ganhou uma ação contra a rede social Facebook. A decisão é da juíza Rafaela Zarpelon, da 20ª Vara Cível de Curitiba.
Camargo entrou com o processo porque teve a conta banida, em caráter irreversível, sem qualquer aviso prévio ou justificativa.
No processo, o Facebook informou que a desativação da conta do conselheiro se deu por infração aos termos de serviço e padrões da empresa.
No entanto, a juíza cita que a exclusão de um perfil deve ser totalmente fundamentada com indicação clara e objetiva da conduta praticada que justificou a inativação da conta, sob pena de violação dos direitos do usuário.
No entendimento da magistrada, o Facebook não apontou qual comportamento incompatível Fabio Camargo teve ou se alguma postagem infringiu as normas e condutas da empresa.
Não há, portanto, qualquer indício de prova de conduta ilegal ou irregular.
O Facebook foi condenado a restabelecer imediatamente a conta do conselheiro e ainda pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil.
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-53404784659610076602024-03-14T03:46:00.001-07:002024-03-14T03:46:47.371-07:00CANALHAS TERRORISTAS: ISRAEL BOMBARDEIA CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS DA ONU<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoGDPN_e_X9V2wrixRzfiHzyuDGY85EqYCJ1t6glEvyDJ4Aa_eR-1islfY6uERet30cZqfkjnOSwpN_0EpG1rXINOXvBKPuw9WT7ICpShqcPYzf8Z-UnWoFjnte_N4QFEdk8q3xjj1ZcI1a40RF9R2vd94eKx0Mvggj156kiILSFVv_5m5aICIRBSrzsCe/s540/IMG-20240313-WA0002.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="381" data-original-width="540" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoGDPN_e_X9V2wrixRzfiHzyuDGY85EqYCJ1t6glEvyDJ4Aa_eR-1islfY6uERet30cZqfkjnOSwpN_0EpG1rXINOXvBKPuw9WT7ICpShqcPYzf8Z-UnWoFjnte_N4QFEdk8q3xjj1ZcI1a40RF9R2vd94eKx0Mvggj156kiILSFVv_5m5aICIRBSrzsCe/s400/IMG-20240313-WA0002.jpg"/></a></div>
NÃO HAVERÁ COMIDA EM GAZA. Os militares israelenses - canalhas e terroristas- acabam de bombardear o centro que armazenava alimentos doados por vários países para os palestinos sitiados em Rafah.
"israel" acaba de bombardear um CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE AJUDA HUMANITÁRIA DA ONU em Rafah, Gaza (Palestina ocupada). Dezenas de mortos entre funcionários da ONU e voluntários palestinos.
Além de estupradores, saqueadores, sanguinários e canalhas, os militares israelenses provam mais uma vez que estão dispostos a matar de fome 1,3 milhões de palestinos. Isto é genocídio. É crime contra a Humanidade
Assista:
https://x.com/FepalB/status/1767870417811738641?s=20Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-15039995795677870602024-03-14T03:46:00.000-07:002024-03-14T03:46:54.772-07:00Putin alerta o Ocidente: a Rússia está pronta para a guerra nuclear<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeqOXewYW-gpKlBjgtySPEFhO91GhCZ58hjYBDelK7Benqp7JgiUmueyJZygfBctks-PBiME7bRK0XJrULlbMawJyvoo8dDOsgwT3lFAUa0BaGKac2RmZX_uAZraGSGJpWQ3q6_zfo-d1wWbHTt_B0zblcCklYvnHEJmtVOtYKWlGUuOTxhclokDPpUdaL/s1250/putin%2015.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="600" data-original-width="1250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeqOXewYW-gpKlBjgtySPEFhO91GhCZ58hjYBDelK7Benqp7JgiUmueyJZygfBctks-PBiME7bRK0XJrULlbMawJyvoo8dDOsgwT3lFAUa0BaGKac2RmZX_uAZraGSGJpWQ3q6_zfo-d1wWbHTt_B0zblcCklYvnHEJmtVOtYKWlGUuOTxhclokDPpUdaL/s400/putin%2015.jpg"/></a></div>
<i>
Vladimir Putin discursa perante a Assembleia Federal (Foto: Evgenia Novozhenina/REUTERS)</i>
---------<b>
Putin disse que os EUA entendem que se enviarem tropas americanas para território russo – ou para a Ucrânia – a Rússia tratará a medida como uma intervenção</b> ------
Reuters - O presidente Vladimir Putin alertou o Ocidente na quarta-feira que a Rússia estava tecnicamente pronta para uma guerra nuclear e que se os EUA enviassem tropas para a Ucrânia, isso seria considerado uma escalada significativa do conflito.
Putin, falando poucos dias antes das eleições de 15 e 17 de março, disse que o cenário de guerra nuclear não está "apressado" e que não vê necessidade do uso de armas nucleares na Ucrânia.
"Do ponto de vista técnico-militar, estamos, é claro, prontos", disse Putin, 71 anos, à televisão Rossiya-1 e à agência de notícias RIA, em resposta a uma questão sobre se o país estava realmente pronto para uma guerra nuclear.
Putin disse que os EUA entendem que se enviarem tropas americanas para território russo – ou para a Ucrânia – a Rússia tratará a medida como uma intervenção. “(Nos EUA) há especialistas suficientes no campo das relações russo-americanas e no campo da contenção estratégica”, disse Putin, o decisor final na maior potência nuclear do mundo.
“Portanto, não creio que aqui tudo esteja precipitado (confronto nuclear), mas estamos prontos para isso”.
O alerta nuclear de Putin veio acompanhado de outra oferta para conversações sobre a Ucrânia como parte de uma nova demarcação da segurança europeia pós-Guerra Fria. Os EUA dizem que Putin não está pronto para negociações sérias sobre a Ucrânia.
A guerra na Ucrânia desencadeou a crise mais profunda nas relações da Rússia com o Ocidente desde a crise dos mísseis cubanos de 1962 e Putin alertou várias vezes que o Ocidente corre o risco de provocar uma guerra nuclear se enviar tropas para combater na Ucrânia.Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-19766524624300508382024-03-13T05:54:00.000-07:002024-03-13T05:54:30.279-07:00CORRUPÇÃO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PARANÁ - DIÁRIOS SECRETOS<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEOlREkFF5BWcWJeOsnrdAgEDhxhAikmwUoZ7sHkirzue2tcRyeHGXw0LlhHzhG7YogyuCaolQTGd4kPst_pnpGxhyd3UJxWTp4Nf2lN84QNGPih345WTpnWcB6wUuKBPLGMUhSAKD_JvfICBA-QoNRy_Jgr9VAFvKr8cfJ0t0jSZCe9AsqijbYYJQGS29/s800/diarios-secretos.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="521" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEOlREkFF5BWcWJeOsnrdAgEDhxhAikmwUoZ7sHkirzue2tcRyeHGXw0LlhHzhG7YogyuCaolQTGd4kPst_pnpGxhyd3UJxWTp4Nf2lN84QNGPih345WTpnWcB6wUuKBPLGMUhSAKD_JvfICBA-QoNRy_Jgr9VAFvKr8cfJ0t0jSZCe9AsqijbYYJQGS29/s400/diarios-secretos.jpg"/></a></div>
“Diários Secretos” – Validade de provas colhidas pelo Gaeco em 2010 é reconhecida em definitivo pelo Judiciário, com trânsito em julgado no STF
----------- Tablóide Regional --------
O Promotor de Justiça Denilson Soares de Almeida comenta o caso Diários Secretos da Assembleia Legislativa do Paraná:
Foram validadas em definitivo pelo Judiciário as evidências apresentadas pelo Ministério Público do Paraná no âmbito do caso que ficou conhecido como “Diários Secretos”, que tratou de ilícitos diversos praticados por servidores da Assembleia Legislativa do Paraná, como formação de quadrilha, peculato (desvio de recurso público), falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A discussão quanto à validade da busca e apreensão realizada pelo MPPR na Assembleia se encerrou, com trânsito em julgado junto ao Supremo Tribunal Federal, ou seja, não cabendo mais nenhum recurso.
O último pleito da defesa quanto à questão das provas foi julgado improcedente no STF em decisão publicada recentemente, em 22 de fevereiro. Por unanimidade de votos, os ministros da Primeira Turma do STF optaram por “rejeitar os embargos de declaração”. Com isso, fica reconhecida a validade das evidências colhidas pelo Ministério Público durante a investigação, especialmente do material apreendido durante ação de busca e apreensão promovida por uma equipe do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na Alep em 2010.
-----------
Fantasmas – O esquema denunciado pelo Ministério Público implicava no desvio de dinheiro público dos cofres da Alep a partir da contratação de funcionários fantasmas. Para a manutenção das ilegalidades, as contratações eram noticiadas nos chamados “Diários Secretos”, ou seja, em edições do diário oficial que deveriam ser públicas mas que não eram disponibilizadas para consultas. As decisões criminais relacionadas ao caso levaram à condenação de diversos ex-servidores da Casa Legislativa, nas diversas operações realizadas pelo MPPR (Ectoplasma I e II e Argonautas).Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-10223281558801538062024-03-13T04:05:00.000-07:002024-03-13T04:05:40.131-07:00Ao longo de um século, Estados Unidos matam 100 milhões de pessoas<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7J0oRXsOqbT3BEQvp_an1KyBwKJ9sJH025dQY0OdP7hf35qak5F5DlDwrjq6RBK3jUIRsTFmmeXYIqkfp-8stR6wsBQyTC_oLq8UAcECsOxFBF3ZJv70-rlODUwjtbepCe358dAdsz8bYtomPtRkfzByj-yLar9kdK6x0TAJYTIJF6x-gL1DchnUli6NT/s906/usa%208.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="595" data-original-width="906" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7J0oRXsOqbT3BEQvp_an1KyBwKJ9sJH025dQY0OdP7hf35qak5F5DlDwrjq6RBK3jUIRsTFmmeXYIqkfp-8stR6wsBQyTC_oLq8UAcECsOxFBF3ZJv70-rlODUwjtbepCe358dAdsz8bYtomPtRkfzByj-yLar9kdK6x0TAJYTIJF6x-gL1DchnUli6NT/s400/usa%208.jpg"/></a></div>
por professor Urias Rocha * -----------
A palavra imperialismo, quando usada para descrever ou acionar belicista dos Estados Unidos ao redor do mundo, é considerada um termo exclusivo de comunistas, de intelectuais marxistas e que pretende desqualificar as intencionalidades democratizantes do país do norte nas civilizações que são vitimas de governos ditatoriais. A história recente demonstra que a guerra do Iraque, de 2003, foi apoiada por uma opinião pública previamente manipulada pela mídia nacional, que anunciava o envolvimento direto de Saddam Hussein no atentando às Torres Gêmeas e a produção de armas nucleares e outras químicas de destruição massiva. Após a invasão, nem a CIA, nem a NSA conseguiram provar a existência dessas armas, nem do envolvimento de Saddam Hussein nos atentados de setembro de 2001. As consequências da guerra foram de mais de 600 mil pessoas mortas, de forma direta ou indireta, e a de um país endividado, devastado pelo poder destrutor da força de coalisão, liderada pelos Estados Unidos, que se estima, gastou mais de 800 bilhões de dólares na operação.
Cineastas, historiadores e jornalistas ao redor do mundo denunciaram os fortes vínculos entre G. W. Bush e as empresas privadas de fabricação de armamentos, assim como os vínculos que essa família tem há décadas com os maiores empresários de petróleo do mundo. E que a guerra foi um agir oportunista dessas interesses para expandir seu poder no Oriente Médio.
Em 2005, Nestor Kirchner, presidente da Argentina, contou para Oliver Stone, que Bush tinha falado para ele, em confissão íntima, que “os Estados Unidos não se fizeram ricos por ter políticas como as do plano Marshall e sim por fazer a guerra”. A guerra do Iraque, em definitivo, e sem ninguém com argumentos suficientes para rebater esse argumento, foi consequência do interesse dos Estados Unidos (o governo e os setores empresariais que sustentam suas políticas) em se apropriar da exploração do petróleo naquele país, e pelo negócio que resulta para USA (para os megaempresários da indústria das armas) entrar em conflitos armados.
Em novembro de 2019, o Irã anuncia a descoberta de um importante campo de petróleo na província do Khuzistão. Em menos de dois meses, os Estados Unidos instigam mais uma guerra a milhares de quilômetros de distância, agindo de forma desproporcional e violando todos os acordos diplomáticos internacionais.
Vale lembrar que imperialismo, ou neoimperialismo (que qualifica sobretudo os USA na nossa era contemporânea) não se resume aos confrontos bélicos, nem se refere a um Estado liderado por um único sujeito sem renovação de mandato através do sufrágio. O imperialismo seria uma forma de expansão forçada e unilateral de uma forma de fazer política, de uma identidade cultural, de uma prática económica. As industrias culturais, sobretudo as que são ligadas ao que a gente conhece como “cultura de massas” (como a música e o cinema, em todos os países e com raras exceções) são também vítimas da pressão norte-americana por expandir sua cultura, o que tem como consequência lógica uma expansão da sua economia. Se a indústria cinematográfica norte-americana se expande em território brasileiro é porque a indústria local dá o espaço para que isto aconteça. O que tem consequências econômicas inegáveis no país. As grades dos cinemas, hoje, no Brasil, têm uma programação majoritariamente norte-americana, o que, como resulta óbvio, prejudica a indústria nacional, restringindo e enfraquecendo a capacidade de autofinanciamento para produzir localmente.
De forma direta ou indireta, os Estados Unidos impõem sua supremacia em todos os países. Seu potencial bélico é uma ferramenta de pressão na hora de aplicar sanções econômicas em países que se recusam a praticar os esquemas econômicos que contrariam seus interesses. Se o poder bélico dos Estados Unidos é regulador, de forma direita ou indireta do que acontece na vida económica, social e cultural de diferentes países ao redor do mundo, estamos falando sim, de um procedimento imperialista, no sentido mais elementar do termo.
É casual que a primeira potência bélica a nível mundial seja quem impõe sua língua, sua cultura? É democrático o agir unilateral nos últimos conflitos armados sobre populações soberanas como Síria, Iraque e hoje, potencialmente, o Irã?
O jornalista e ex-professor Urias Rocha, de Mato Grosso do Sul, realizou uma breve cronologia das invasões e ataques dos Estados Unidos ao redor do mundo nos últimos 150 anos. A quantidade de mortes pelas quais são responsáveis é de aproximadamente 110 milhões de pessoas. Nunca foram denunciados formalmente ante tribunais internacionais:
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5l_aY3sCqkyRptif-IGH_mbL12KZQSTUAhH6IexRMzedCCb_fVQX1htT015f_gATHJAnK2ZzX0I8NVICXbIr6IbojENJ3V5QcZY1IBwCpAgEyS6L0PuD1K_Exfsw3CZNwT3WDRgcEvNOLmCeuczLw5Vw_ynEX1yfFuSkC7BLUgY4pUXoY5vwpzt5056Mt/s992/usa%20bandeira%202.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="799" data-original-width="992" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5l_aY3sCqkyRptif-IGH_mbL12KZQSTUAhH6IexRMzedCCb_fVQX1htT015f_gATHJAnK2ZzX0I8NVICXbIr6IbojENJ3V5QcZY1IBwCpAgEyS6L0PuD1K_Exfsw3CZNwT3WDRgcEvNOLmCeuczLw5Vw_ynEX1yfFuSkC7BLUgY4pUXoY5vwpzt5056Mt/s400/usa%20bandeira%202.jpg"/></a></div>
1846/1848 – México – Invasão e ataque por causa da anexação, pelos EUA, da República do Texas;
1891 – Chile – Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes nacionalistas;
1891 – Haiti – Tropas debelam a revolta de operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA;
1893 – Hawai – Marinha enviada para suprimir o reinado independente e anexar o Hawaí aos EUA;
1894 – Nicarágua – Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do Caribe, durante um mês;
1894/1895 – China – Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa;
1894/1896 – Coréia – Tropas permanecem em Seul durante a guerra;
1895 – Panamá – Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana;
1898/1900 – China – Tropas ocupam a China durante a Rebelião Boxer;
1898/1910 – Filipinas – Luta pela independência do país, dominado pelos EUA (massacres realizados por tropas americanas em Balangica, Samar, 27/09/1901, e Bud Bagsak, Sulu, 11/15/1913; 600.000 filipinos mortos);
1898/1902 – Cuba – Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana;
1898 – Porto Rico – Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje ‘Estado Livre Associado’ dos Estados Unidos;
1898 – Ilha de Guam – Marinha desembarca na ilha e a mantêm como base naval até hoje;
1898 – Espanha – Guerra Hispano-Americana – Desencadeada pela misteriosa explosão do encouraçado Maine, em 15 de fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência capitalista e militar mundial;
1898 – Nicarágua – Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur;
1899 – Ilha de Samoa – Tropas desembarcam e invadem a Ilha em conseqüência de conflito pela sucessão do trono de Samoa;
1899 – Nicarágua – Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem a Nicarágua (2ª vez);
1901/1914 – Panamá – Marinha apoia a revolução quando o Panamá reclamou a independência da Colômbia; tropas americanas ocupam o canal em 1901, quando teve início sua construção;
1903 – Honduras – Fuzileiros Navais desembarcam em Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho;
1903/1904 – República Dominicana – Tropas atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital americano durante a revolução;
1904/1905 – Coreia – Fuzileiros Navais dos Estados Unidos desembarcaram no território coreano durante a guerra russo-japonesa;
1906/1909 – Cuba -Tropas dos Estados Unidos invadem Cuba e lutam contra o povo cubano durante período de eleições;
1907 – Nicarágua – Tropas invadem e impõem a criação de um protetorado, sobre o território livre da Nicarágua;
1907 – Honduras – Fuzileiros Navais desembarcam e ocupam Honduras durante a guerra de Honduras com a Nicarágua;
1908 – Panamá – Fuzileiros invadem o Panamá durante período de eleições;
1910 – Nicarágua – Fuzileiros navais desembarcam e invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua;
1911 – Honduras – Tropas enviadas para proteger interesses americanos durante a guerra civil invadem Honduras;
1911/1941 – China – Forças do exército e marinha dos Estados Unidos invadem mais uma vez a China durante período de lutas internas repetidas;
1912 – Cuba – Tropas invadem Cuba com a desculpa de proteger interesses americanos em Havana;
1912 – Panamá – Fuzileiros navais invadem novamente o Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais;
1912 – Honduras – Tropas norte-americanas mais uma vez invadem Honduras para proteger interesses do capital americano;
1912/1933 – Nicarágua – Tropas dos Estados Unidos, com a desculpa de combaterem guerrilheiros, invadem e ocupam o país durante 20 anos;
1913 – México – Fuzileiros da Marinha invadem o México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução;
1913 – México – Durante a revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas;
1914/1918 – Primeira Guerra Mundial – EUA entram no conflito em 6 de abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As perdas americanas chegaram a 114 mil homens;
1914 – República Dominicana – Fuzileiros navais da Marinha dos Estados invadem o solo dominicano e interferem na revolução em Santo Domingo;
1914/1918 – México – Marinha e exército invadem o território mexicano e interferem na luta contra nacionalistas;
1915/1934 – Haiti – Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país numa colônia americana, permanecendo lá durante 19 anos;
1916/1924 – República Dominicana – Os EUA invadem e estabelecem governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro, ocupando o país durante oito anos;
1917/1933 – Cuba – Tropas desembarcam em Cuba e transformam o país num protetorado econômico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos;
1918/1922 – Rússia – Marinha e tropas enviadas para combater a revolução bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado pelos russos em todos eles;
1919 – Honduras – Fuzileiros desembarcam e invadem mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo a seu serviço;
1918 – Iugoslávia – Tropas dos Estados Unidos invadem a Iugoslávia e intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia;
1920 – Guatemala – Tropas invadem e ocupam o país durante greve operária do povo da Guatemala;
1922 – Turquia – Tropas invadem e combatem nacionalistas turcos em Smirna;
1922/1927 – China – Marinha e Exército mais uma vez invadem a China durante revolta nacionalista;
1924/1925 – Honduras – Tropas dos Estados Unidos desembarcam e invadem Honduras duas vezes durante eleição nacional;
1925 – Panamá – Tropas invadem o Panamá para debelar greve geral dos trabalhadores panamenhos;
1927/1934 – China – Mil fuzileiros americanos desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante sete anos ocupando o território;
1932 – El Salvador – Navios de Guerra dos Estados Unidos são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional – FMLN – comandadas por Marti;
1939/1945 – II Guerra Mundial – Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de dezembro de 1941 e depois à Alemanha e Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a Europa, culminando com o lançamento das bombas atômicas sobre as cidades desmilitarizadas de Iroshima e Nagasaki;
1946 – Irã – Marinha americana ameaça usar artefatos nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira norte do Irã;
1946 – Iugoslávia – Presença da marinha ameaçando invadir a zona costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos abatido pelos soviéticos;
1947/1949 – Grécia – Operação de invasão de Comandos dos EUA garantem vitória da extrema direita nas “eleições” do povo grego;
1947 – Venezuela – Em um acordo feito com militares locais, os EUA invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador no poder;
1948/1949 – China – Fuzileiros invadem pela ultima vez o território chinês para evacuar cidadãos americanos antes da vitória comunista;
1950 – Porto Rico – Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce;
1951/1953 – Coréia – Início do conflito entre a República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), no qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Estados Unidos são um dos principais protagonistas da invasão usando como pano de fundo a recém criada Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-americano no sul. Os EUA perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aero-naval na Coréia do Sul;
1954 – Guatemala – Comandos americanos, sob controle da CIA, derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma ditadura militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e impulsionado a reforma agrária;
1956 – Egito – O presidente Nasser nacionaliza o canal de Suez. Tropas americanas se envolvem durante os combates no Canal de Suez sustentados pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias obrigam a coalizão franco-israelense-britânica, a retirar-se do canal;
1958 – Líbano – Forças da Marinha invadem apóiam o exército de ocupação do Líbano durante sua guerra civil;
1958 – Panamá – Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem manifestantes nacionalistas panamenhos;
1961/1975 – Vietnã. Aliados ao sul-vietnamitas, o governo americano invade o Vietnã e tenta impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente a participação americana se restringe à ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietnã do Sul e entram num conflito traumático, que afetaria toda a política militar dali para frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldou a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilhas;
1962 – Laos – Militares americanos invadem e ocupam o Laos durante guerra civil contra guerrilhas do Pathet Lao;
1964 – Panamá – Militares americanos invadiram mais uma vez o Panamá e mataram 20 estudantes ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira de seu país;
1965/1966 – República Dominicana – Trinta mil fuzileiros e paraquedistas desembarcaram na capital do país, São Domingo, para impedir nacionalistas panamenhos de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924;
1966/1967 – Guatemala – Boinas Verdes e marines invadem o país para combater movimento revolucionário contrário aos interesses econômicos do capital americano;
1969/1975 – Camboja – Militares americanos enviados depois da Guerra do Vietnã invadem e ocupam o Camboja;
1971/1975 – Laos – EUA dirigem a invasão sul-vietnamita bombardeando o território do vizinho Laos, justificando que o país apoiava o povo vietnamita em sua luta contra a invasão americana;
1975 – Camboja – 28 marines americanos são mortos na tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez;
1980 – Irã – Na inauguração do estado islâmico formado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irã ocuparam a embaixada americana em Teerã e fizeram 60 reféns. O governo americano preparou uma operação militar surpresa para executar o resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. Em meio à frustrada operação, oito militares americanos morreram no choque entre um helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do seqüestro, o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então;
1982/1984 – Líbano – Estados Unidos invadiram o Líbano e se envolveram nos conflitos no país logo após a invasão por Israel – e acabaram envolvidos na guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi a morte 241 fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um quartel das forças americanas;
1983/1984 – Ilha de Granada – Após um bloqueio econômico de quatro anos a CIA coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos que estavam no país, as tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha;
1983/1989 – Honduras – Tropas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira invadem o Honduras;
1986 – Bolívia – Exército invade o território boliviano na justificativa de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína;
1989 – Ilhas Virgens – Tropas americanas desembarcam e invadem as ilhas durante revolta do povo do país contra o governo pró-americano;
1989 – Panamá – Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamenho, Manuel Noriega, antigo ditador aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas, que teria em Noriega seu líder na América Central. O ex-presidente cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos.
1990 – Libéria – Tropas invadem a Libéria justificando a evacuação de estrangeiros durante guerra civil;
1990/1991 – Iraque – Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, os Estados Unidos, com o apoio de seus aliados da Otan, decidem impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque (reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países árabes) que ganhou o título de “Operação Tempestade no Deserto”. As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo;
1990/1991 – Arábia Saudita – Tropas americanas destacadas para ocupar a Arábia Saudita que era base militar na guerra contra Iraque;
1992/1994 – Somália – Tropas americanas, num total de 25 mil soldados, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em dezembro, forças militares norte-americanas (comando Delta e Rangers) chegam a Somália para intervir numa guerra entre as facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Sofrem uma derrota militar nas ruas da capital do país;
1993 – Iraque – No início do governo Clinton, é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait;
1994/1999 – Haiti – Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados Unidos;
1996/1997 – Zaire (ex-República do Congo) – Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir a área dos campos de refugiados Hutus;
1997 – Libéria – Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes;
1997 – Albânia – Tropas invadem a Albânia para evacuar estrangeiros;
2000 – Colômbia – Marines e “assessores especiais” dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgênico fusarium axyporum (o “gás verde”);
2001 – Afeganistão – Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão onde estão até hoje;
2003 – Iraque – Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. É batizada pelos EUA de “Operação Liberdade do Iraque” e por Saddam de “A Última Batalha”, a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas até hoje estão no território iraquiano, onde a violência aumentou mais do que nunca.
ENTRE 2014/2016 esteve por trás do golpe que derrubou a nossa PRESIDENTA DILMA e claro com o objetivo de roubar o nosso petróleo.
2020 – matou o GENERAL QASEEM SULEIMANI, com certeza por conta do petróleo. Irã anuncia descoberta de imenso campo de petróleo.
Total de mortos promovidos pelos EUA atingiram 110 milhões de pessoas direto ou indireto. Sem ser denunciados em tribunais internacionais.
--------------------
Fonte: Urias Rocha, jornalista e ex professor de Mato Grosso do Sul.
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8823896181963677708.post-77703734228033687192024-03-13T03:40:00.000-07:002024-03-13T03:40:59.914-07:00Globo agride Lula e distorce a realidade para tentar manter dividendos abusivos na Petrobras<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm_ZULbnJQjGVRGF1NKtICgdp2JIAOr4ZKIsjBZNuVhrzeOsjblPM81fj2TTc1Snorf30Yhkui9ajtAiUy7-afLCyWEtzXhrCak3O9Bvl1oNXoHaP4v3xbEbo5WRcjzdcQ_zG0BMgIXbqChUXNrOuH4sjCNXP_N-2A8yNYLbEkdq1FFGfktS3TL9W26MM8/s1863/globo%20esgoto%201.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" height="320" data-original-height="1863" data-original-width="1378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm_ZULbnJQjGVRGF1NKtICgdp2JIAOr4ZKIsjBZNuVhrzeOsjblPM81fj2TTc1Snorf30Yhkui9ajtAiUy7-afLCyWEtzXhrCak3O9Bvl1oNXoHaP4v3xbEbo5WRcjzdcQ_zG0BMgIXbqChUXNrOuH4sjCNXP_N-2A8yNYLbEkdq1FFGfktS3TL9W26MM8/s320/globo%20esgoto%201.jpg"/></a></div>
<b>
Jornal afirma que "Lula mina a confiança no Brasil", quando ocorre justamente o contrário</b> ---------
247 – O jornal O Globo, que apoiou o golpe de estado de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff, e a prisão política do presidente Lula, fenômenos que permitiram a ascensão de Michel Temer para que ele transferisse a renda do petróleo brasileiro para acionistas minoritários da Petrobras, publica editorial nesta quarta-feira, que agride Lula e distorce a realidade. Intitulado "Lula mina a confiança no Brasil", o jornal afirma que, "ao intervir na Petrobras, presidente corrói credibilidade do mercado e prejudica desenvolvimento".
O texto agride a história porque, quando presidiu o Brasil entre 2003 e 2010, Lula resgatou a confiança no Brasil, acumulou mais de US$ 300 bilhões em reservas internacionais e fez com que o País alcançasse o grau de investimento. Neste terceiro mandato, Lula também resgatou a credibilidade no Brasil, destruída nos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, que haviam transformado o país em pária internacional.
O objetivo do Globo, com este editorial, é pressionar a Petrobras a retomar a política de dividendos abusivos. "Desde 2021, a Petrobras distribui entre os acionistas uma fatia extra dos lucros quando obtém bons resultados, os dividendos extraordinários. A expectativa de que voltassem a ser distribuídos neste ano alavancou as ações. O presidente da petroleira, Jean Paul Prates, defendia a distribuição de 50% do resultado extraordinário em dividendos, mas tal visão não prevaleceu no Conselho. Na semana passada, a Petrobras comunicou que pagaria apenas dividendos ordinários, mas nada de dividendo extraordinário", escreve o editorialista.
"São nítidas as digitais de Lula na decisão. Ele encara a petroleira estatal como instrumento de política pública", prossegue, quando, na verdade, a Petrobras é uma empresa pública e que, portanto, tem diversas funções públicas, como a de garantir o abastecimento de derivados no mercado brasileiro a um preço justo e competitivo.
No editorial, o Globo também se posiciona contra a retomada de investimentos em refino pela Petrobras e, na prática, defende um modelo predatório de exploração das riquezas nacionais. "Cada movimento desses não só destrói valor, mas também corrói a credibilidade do capitalismo brasileiro, essencial para promover o desenvolvimento que Lula afirma defender", escreve o editorialista do Globo, que, na realidade, defende um Brasil espoliado e subdesenvolvido.
Jornal Água Verdehttp://www.blogger.com/profile/06733208961245618377noreply@blogger.com