Moïse Mugenyi Kabagambe, assassinado em quiosque na Barra da Tijuca, RJ -
DCM - O Essencial
- O grupo Anonymous revelou em sua conta do Twitter que é Luciano Martins de Souza o nome do dono do quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde ocorreu o assassinato do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe.
“O nome que a mídia e a polícia do Rio de Janeiro estão protegendo é Luciano Martins de Souza. Homem autor com mais quatro pessoas do assassinato do refugiado congolês, Moïse Mugenyi, após cobrar pagamento de dois dias de serviço no quiosque Tropicália, posto 8, Barra da Tijuca”, afirma o perfil.
No entanto, de acordo com o repórter Diego Sangermano, do SBT, a jornalista Giselle Aquino, colega de emissora, apurou que Anonymous divulgou errado nome de dono do quiosque.
“Luciano Martins não é do o do quiosque Tropicália desde 2019. Ele foi prestar depoimento hoje na Delegacia de Homicídios, levou documentos da venda e diz que está com medo de ser linchado”, escreveu Sangermano no Twitter.
Representantes de quiosque negam envolvimento na morte de congolês
O dono e o funcionário do quiosque Tropicália, na Barra, onde o congolês foi brutalmente espancado até a morte, prestaram depoimento na tarde desta terça.
Até agora, o proprietário do quiosque ainda não foi identificado. De acordo com os advogados que representam o Tropicália, o dono do lugar não é o mesmo que consta no CNPJ da Orla Rio. Ele não tem qualquer envolvimento com o crime. A defesa também nega qualquer imbróglio envolvendo dívidas com a vítima.
“Infelizmente, um pai de família, um homem religioso, que tem filho pequeno, está sendo ameaçado, está sendo injustiçado”, disse um dos advogados, sem confirmar a identidade do cliente. “Não cabe a nós imputar agressão a ninguém. Só podemos dizer que as pessoas que aparecem no vídeo não são seguranças e nem tem vínculo algum com o quiosque”, afirmou.