Com tanques em Kiev, Lavrov diz que Rússia está pronta para "libertar a Ucrânia" e indica que derrubar Zelensky é prioridade
Ministro das Relações Exteriores da Rússia indica que objetivo da ação militar é derrubar presidente da Ucrânia --------
247 - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse nesta sexta-feira que a ação militar de seu país quer “libertar a Ucrânia da opressão”, deixando claro que é objetivo russo a derrubada do presidente Volodymyr Zelensky. Na madrugada desta sexta, soldados e tanques russos chegaram às portas de Kiev, capital da Ucrânia.
Nesta quinta, segundo a agência Tass, Lavrov disse que a Rússia estará sempre pronta para um diálogo que devolverá tudo à justiça e aos princípios da Carta da ONU.
"Tivemos discussões tensas e detalhadas com nossos colegas americanos e com outros membros da Otan. Esperamos que ainda haja uma chance de retornar ao direito internacional e aos compromissos internacionais. E, considerando que estamos tomando as medidas anunciadas pelo presidente para garantir a segurança do país e do povo russo, nós, sem dúvida, estaremos sempre prontos para um diálogo que devolverá tudo à justiça e aos princípios da Carta da ONU", disse Lavrov em uma reunião com seu colega paquistanês Shah Mahmood Qureshi.
Lavrov apontou que o Ocidente não mostra respeito pelo direito internacional e os países ocidentais estão demonstrando "seu apetite por todo o planeta" com suas estratégias na região do Indo-Pacífico.
"Eles 'assumem a responsabilidade pela segurança global'. A maneira como eles estão avançando com as chamadas estratégias do Indo-Pacífico, sem dúvida, evidencia que eles têm um apetite por todo o planeta", destacou o principal diplomata da Rússia.
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Abandonado pelo Ocidente, Zelensky propõe formalmente diálogo a Putin ------
"Vamos sentar à mesa de negociações para impedir as fatalidades humanas", afirmou o presidente ucraniano, dirigindo-se a Putin
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Presidentes da Ucrania, Volodimir Zelenski, e da Russia, Vladimir Putin (Foto: Reuters) ----
247 com RT - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ofereceu nesta sexta-feira (24) um ramo de oliveira ao presidente russo, Vladimir Putin, propondo negociações para cessar a guerra, enquanto os combates continuam em todo o país e os confrontos se aproximam da capital, Kiev. Mais cedo, Zelensky se disse abandonado pelo Ocidente.
"Quero me dirigir novamente ao presidente da Federação Russa. A luta continua por toda a Ucrânia. Vamos sentar à mesa de negociações para impedir as fatalidades humanas", disse Zelensky, após uma declaração do assessor do presidente ucraniano, Mikhail Podolyak, que afirmou que o governo "sempre deixa espaço para negociações", apesar de uma "invasão em grande escala" pelas tropas russas.
Mais cedo, Podolyak havia declarado que "se as negociações forem possíveis, elas devem ser realizadas", deixando claro que Zelensky e seu governo estavam dispostos a discutir "status de neutralidade" caso Moscou exigisse.
Juntamente com a oferta de negociações com a Rússia, a Ucrânia deu um golpe em países europeus que Zelensky sentiu que não mostraram prontidão "para lutar" com seu país e "ver a Ucrânia na Otan".
Respondendo à oferta do presidente ucraniano, o Kremlin observou que era um passo positivo que as autoridades russas considerariam, enquanto o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, levantou preocupações de que Zelensky não estivesse sendo honesto sobre a disposição de considerar o status de neutralidade.
A declaração vem depois que os combates continuaram durante a noite entre as forças ucranianas e russas depois que Putin ordenou que tropas avançassem com o objetivo expresso de buscar "desmilitarizar" as forças armadas de Zelensky. Membros da União Europeia, Reino Unido, Estados Unidos e Otan condenaram as ações da Rússia como um ataque "não provocado", impondo sanções ao país em retaliação.
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Nota da redação: O presidente palhaço sionista Volodymir Zelensky pede trégua para conversar com o presidente Putin. Deveria ter feito antes de armar mercenários e nazistas para atacar a população russa nos territórios independentes. Forças militares ucranianas que assassinaram, violaram e torturaram centenas de civis russos indefesos. Zelenski pensava que o Ocidente - a organização terrorista OTAN - viesse salvar a Ucrânia da invasão russa; foi um erro que custou as vidas de centenas de pessoas. A invasão russa foi apenas um passeio para destruir todas as bases militares e estações de radares da Ucrânia. Após o desmantelamento dos grupos mercenários, terroristas e nazistas, os militares russos devem retornar à Rússia, deixando aos ucranianos a oportunidade de eleger um presidente que não seja palhaço dos interesses criminosos dos EUA e OTAN.