Servidor público é demitido após tirar foto com fuzil e dizer que está pronto para “atirar em petista”
Publicado por Caroline Stefani - DCM ---- Após enviar uma foto com fuzil para um grupo de professores e funcionários de uma escola municipal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o servidor público Lucas Silva Falcão foi demitido nesta sexta-feira (6). A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Educação.
“A Semed lamenta o ocorrido e esclarece que não é conivente com qualquer conduta que fomente a violência”, declarou a pasta, ressaltando que, por se tratar de um servidor contratado por meio de processo seletivo, a exoneração dele não será divulgada no Diário Oficial do município.
Segundo a Secretaria, Lucas enviou a foto para o grupo no dia 31 de dezembro de 2022. Na legenda da foto compartilhada, o agente patrimonial afirmou que estava pronto para “atirar em petista”. Com informações do UOL.
O funcionário alega que enviou o registro “de maneira equivocada” e, por esse motivo, “apagou a mensagem em seguida”. Lucas ainda atribuiu o texto ao corretor ortográfico de seu celular.
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Moraes determina prisão preventiva de 11 bolsonaristas por atos golpistas e vandalismo -----
Publicado por Beatriz Castro - -- DCM ---- O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou as prisões preventivas dos 11 bolsonaristas suspeitos de atos golpistas e de vandalismo realizados em Brasília no dia 12 de dezembro. Alvos de operação da Polícia Federal deflagrada na última semana, as prisões até agora eram temporárias, e o prazo venceria nesta sexta-feira (6).
Até o momento, a PF só localizou quatro alvos da investigação: Átila Melo, Klio Hirano, Joel Pires Santana e Samuel Barbosa Cavalcante. Os outros sete são considerados foragidos: Alan Diego dos Santos, Helielton dos Santos, Ricardo Aoyama, Silvana Luizinha da Silva, Walace Batista da Silva, Wellington Macedo e Wenia Morais Silva.
A investigação foi aberta pela PF para apurar a tentativa de invasão do prédio da corporação, em Brasília, no mesmo dia que foram realizados os atos golpistas e de vandalismo. Apoiadores radicais de Jair Bolsonaro (PL) protestavam contra a prisão do líder indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante. Na ocasião, eles incendiaram veículos e até tentaram jogar um ônibus de cima de um viaduto na capital federal.
Os protestos aconteceram horas depois da diplomação de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com os investigadores, todos os alvos teriam participado dos atos de depredação e tentativa de invasão ao prédio da PF.
Além das prisões, a PF realizou busca e apreensão nas casas dos investigados. Agora, a operação irá apurar se houve financiadores para a realização dos atos e qual a origem dos recursos que abasteceram os extremistas.