Correspondente internacional também defendeu uma reação prudente diante das provocações israelenses e disse que os EUA não querem um Brasil forte e soberano
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247 – Em uma entrevista concedida ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o renomado correspondente internacional Pepe Escobar levantou sérias preocupações sobre a atual situação geopolítica do Brasil, afirmando que o país corre o risco de enfrentar um golpe semelhante ao que ocorreu contra a ex-presidente Dilma Rousseff.
O título provocativo, "O Brasil corre risco de golpe novamente", reflete a gravidade das observações feitas por Escobar durante a entrevista. Ele expressou desconfiança em relação às histórias que estão sendo inventadas contra o Brasil, ao comentar a ação do Mossad e da Polícia Federal sobre um plano de supostos terroristas do Hezbollah no País. Segundo ele, a entrada do Irã no BRICS-11 pode ser um possível catalisador para a instabilidade, uma vez que o Irã é um dos alvos principais do Império.
Uma das principais preocupações apontadas por Escobar é o papel desestabilizador do Ocidente em diversas regiões do mundo. Ele mencionou a exclusão da Palestina do mapa, simbolizando as pressões exercidas por potências ocidentais. Além disso, o correspondente ressaltou que o capital político dos Estados Unidos parece estar em declínio, enquanto as mentes alertas no Sul Global e em algumas regiões do Norte Global já percebem as situações na Ucrânia e na Palestina como duas guerras do Ocidente contra o mundo multipolar.
O alerta de Pepe Escobar ganha relevância no contexto das recentes declarações dos Estados Unidos sobre desinformação russa na América Latina. Para o correspondente, essas declarações servem como um recado, indicando uma possível intervenção nos assuntos internos do Brasil.
Ao abordar diretamente o risco de golpe, Escobar ressaltou que o Brasil pode estar caminhando para uma reprise do golpe que resultou no impeachment da presidente Dilma Rousseff em 2016. "O Brasil corre risco de golpe. Podemos ter uma reprise do golpe que aconteceu contra a presidente Dilma. Não querem um Brasil soberano e independente", disse ele.
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Nota da redação: Será que o país - EUA - que imprime dinheiro sem lastro o tempo todo, teria dificuldade em comprar um bando de picaretas? A grande mídia está no bolso faz tempo.