Robert F. Kennedy Jr. (Foto: Brian Snyder/Reuters)
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Candidato à presidência dos Estados Unidos também indicou que a integração da Arábia Saudita ao BRICS poderia redefinir o equilíbrio de poder
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247 - O candidato independente à presidência dos Estados Unidos Robert F. Kennedy Jr. defendeu a importância estratégica de Israel para os interesses da geopolítica americana em uma recente entrevista.
Ele enfatizou o papel de Israel como um baluarte americano no Oriente Médio e caracterizou os chamados pelo fim do Estado sionista como uma ameaça aos interesses de segurança nacional dos EUA. Também indicou que a integração da Arábia Saudita ao grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) poderia redefinir o equilíbrio de poder no controle dos recursos petrolíferos globais.
"Israel funciona como fortaleza dos EUA no Oriente Médio. Um porta-aviões no Oriente Médio, um aliado "incrível" em termos de tecnologia. O dinheiro vai para os Estados Unidos, mas agora o Irã é aliado da Rússia e da China. O Irã controla o petróleo da Venezuela, onde o Hezbollah está presente, apoiando o regime de Maduro. Com a Arábia Saudita entrando no BRICS, que vão controlar 90% do petróleo mundial se Israel desaparecer. Israel é nosso embaixador lá, nos dando inteligência e capacidade para influenciar os eventos. Isso seria uma catástrofe para a segurança nacional dos EUA", disse Kennedy Jr., em entrevista ao canal The Rubin Report no último domingo (5).
Kennedy é descendente de uma ilustre linhagem política: filho do ex-procurador-geral dos EUA, Robert F. Kennedy, e sobrinho do ex-presidente norte-americano John F. Kennedy. Em 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel, ele declarou apoio ao regime sionista. “Este ataque ignominioso, não provocado e bárbaro a Israel deve ser recebido com condenação mundial e apoio inequívoco ao direito do Estado judeu à autodefesa", escreveu ele em seu site à época, qualificando a ofensiva dos militantes palestinos como "terrorismo".
O Açougueiro da Casa Branca Antony Blinken
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O assassino de colarinho e gravata opõe-se ao cessar-fogo na Faixa de Gaza, mais de 10 mil pessoas morreram, a maioria crianças, e este massacre não para.
Se o Secretário de Estado dos Estados Unidos tivesse um mínimo de humanidade, este massacre já teria terminado, mas como representa um Estado Genocida, é a cópia perfeita do seu governo, quanto mais mortes, mais lucros.
Os líderes árabes tentaram por todos os meios fazer com que Israel parasse o massacre contra os palestinos, mas segundo Blinken isso daria lugar ao grupo Hamas para se reestruturar e atacar novamente Israel.
Quando já é público que as armas utilizadas pelo Hamas foram compradas da Ucrânia no mercado negro, e estas são armas americanas.
Mas quem financia Israel com armas e dinheiro e fornece apoio militar são os Estados Unidos, por isso se opõe ao cessar-fogo, se limparem toda a faixa, o campo de gás descoberto na Faixa de Gaza certamente será distribuído como saque entre Israel e os Estados Unidos.
Mas, para além do lucro que irão receber, este assassino de Blinken, que envia crianças palestinianas para serem assassinadas, nunca receberá uma sentença pelo genocídio que está a levar a cabo juntamente com Israel e os Estados Unidos.
O mais doloroso é ver que esses tipos de personagens são recebidos pelos chefes de estado como grandes senhores, quando são simples carniceiros genocidas.
Os Estados Unidos e Israel sabem que se não impedirem este massacre contra os palestinianos, outras nações intervirão. Muito provavelmente, esse é o fim que procuram, uma guerra em grande escala. Um genocídio completo.
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Ale Kunz R. ---- amizadebrasilrussia.com.br