Segundo o general Tomas Paiva, o Exército Brasileiro está em negociação com a Índia para adquirir o Akash, um sistema de defesa antiaérea de média altitude capaz de rastrear 60 alvos e interceptar 12 deles simultaneamente.
Se concretizado, a implementação do Akash será algo sem precedentes que elevará o patamar das forças armadas brasileiras.
Hoje, na era dos drones e misseis de cruzeiro, um sistema de defesa antiaérea é crucial para a defesa da soberania de qualquer país.
O Akash (Hunter: Akash, lit. 'Sky') é um sistema móvel de mísseis terra-ar (SAM) de médio alcance desenvolvido pela Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO) e produzido pela Bharat Dynamics Limited (BDL).
O Radar de vigilância e controle de fogo, centro de controle e comando tático e lançador de mísseis são desenvolvidos pela Bharat Electronics (BEL), Tata Power Strategic Engineering Division e Larsen & Toubro.
O sistema de mísseis Akash pode atingir aeronaves a até 45 km (28 milhas) de distância. Tem a capacidade de neutralizar alvos aéreos como caças, mísseis de cruzeiro e mísseis ar-superfície. Está em serviço operacional no Exército Indiano e na Força Aérea Indiana.
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Ogiva-
Alto explosivo, fragmentação
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Peso da ogiva-
60 kg (130 libras)
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Mecanismo de detonação -
Fusível de proximidade de rádio
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Motor -
Booster sólido com foguete aumentado a ar e motor de sustentação ramjet
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Propulsor-
Combustível sólido
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Alcance operacional-
25 km (16 mi) - 30 km (19 mi)
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Teto de vôo-
20 km (66.000 pés)
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Altitude de vôo-
18 km (59.000 pés)
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Velocidade máxima-
Mach 1,8 a 2,5
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