O DEUS JUDEU E A PICARETAGEM RELIGIOSA

O Deus dos judeus é exclusivo desse povo, conforme podemos discernir em 2 Coríntios 6:17-18. Um judeu é circuncidado, faz o Bar Mitzvah aos 13 anos (para os meninos) e o Bat Mitzvah aos 12 anos (para as meninas). Ele pode usar o kipar, ser israelita, mizrahi, sefardita ou asquenazi, lê os livros sagrados como a Torá, o Tanakh e o Talmud, e segue os 613 preceitos judaicos. Não há registro de que o Deus judaico pertença a outros povos, ainda que algumas pessoas se autodenominem "judeus tupiniquins", sem de fato terem feito essa aliança. Essas pessoas acabam sendo ludibriadas por charlatães, que usam o Antigo Testamento — parte da Bíblia judaica — para enganá-las e extorqui-las. É importante lembrar que o Antigo Testamento foi anexado ao cristianismo, mas as duas religiões são incompatíveis entre si. O Nazareno, conhecido como Yeshua de Nazaré, não foi aceito como mashiach pelos judeus, que, segundo sua tradição, ainda aguardam o verdadeiro messias. Os romanos, por sua vez, criaram um deus baseado no Yeshua judaico, cerca de 292 anos após sua morte, adaptando seu nome para "Iesous" ou "Iesus", uma vez que a letra "Y" não existe no latim e o "J" que não existe em hebraico só surgiu no século XV. 1227 Após o seu endeusamento e a evolução do idioma, ele passou a ser conhecido como "Jesus Cristos". O texto destaca uma perspectiva histórica e cultural sobre o Judaísmo e o Cristianismo, apontando divergências fundamentais entre essas tradições religiosas. A exclusividade do Deus judaico e o papel central de seus preceitos reforçam a identidade única dos judeus. A crítica à apropriação do Antigo Testamento por outras religiões reflete a tensão entre a tradição judaica e a forma como ela foi reinterpretada pelo Cristianismo. Além disso, o texto aponta para a transformação histórica e linguística do personagem central do Cristianismo, sugerindo que o "Jesus Cristos" venerado hoje é, em grande parte, uma construção cultural e teológica de origem romana. Essa visão convida à reflexão sobre como narrativas religiosas podem ser moldadas por contextos históricos e políticos, levando ao surgimento de crenças que, muitas vezes, se distanciam de suas origens. Esse tipo de análise também sugere um convite ao discernimento e à busca pelo entendimento crítico, especialmente para aqueles que seguem tradições ou crenças herdadas sem questionamento. Por fim, a reflexão sublinha a importância de respeitar as diferenças culturais e religiosas, reconhecendo as raízes e os significados de cada tradição. ----------------- #deusesnaoexistem #demonionaoexiste #infernonaoexiste #deusnaoexiste #ceunaoexiste #diabonaoexiste #anjosnaoexistem #deusnenhumexiste #mortenaoexiste #inshot