NÃO ACHAM ESTRANHO?

Não acham estranho, que depois dos EUA e Israel darem o Hamas como quase destruido, fontes sionistas acabem de informar a morte, nas últimas horas, de 6 soldados israelitas em confronto com a resistência palestiniana? Não acham estranho que, pela primeira vez, desde o dia 7 de outubro de 2023, combatentes da resistência palestiniana tenham capturado, ferido e morto soldados israelitas, numa emboscada dentro de um túnel? Não acham estranho o exército israelita só ter conseguido destruir, até hoje, apenas 25% dos túneis controlados pelo Hamas, segundo um analista militar de Israel? Não acham estranho, que um dos mais equipados exércitos do mundo não tenha conseguido resgatar, até hoje, os cerca de 30 reféns ainda cativos dos combatentes do Hamas? Não acham estranho, que um exército equipado com mísseis, tanques, aviões e possuidor de armas nucleares não tenha conseguido, até hoje, exercer a sua soberania sobre Gaza, nem mesmo o controlo civil sobre todo o território? Não acham estranho, que Israel não tenha conseguido destruir o Hamas, decorridos 20 meses sobre a última ofensiva do exército israelita em território palestiniano, que culminou com a morte de dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças? Não acham estranho, que o maior exército do mundo (EUA) e o seu porta-aviões no Médio Oriente (Israel) sejam obrigados a negociar um cessar fogo com uma organização, que eles dizem ser terrorista e estar, praticamente, destruida? Não acham estranho que, segundo especialistas, a resistência em Gaza, tenha vontade e munições suficientes para atacar os soldados da IOF (Forças de Ocupação de Israel) por vários anos? O que a besta sionista deve continuar a estranhar e a interrogar-se é por que não consegue vencer a vontade inquebrantável do povo palestiniano ou apagar a sua memória, apesar de o liquidarem fisicamente ao longo de vários genocídios. Tudo isto parece muito estranho mas, na verdade, não o é, porque uma característica dos ocupantes e invasores é a subestimação da vontade, da coragem e da determinação dos povos ocupados e invadidos.