Pois bem, o major-general da reserva israelense, Yitzhak Brik, declarou ao jornal hebraico Maariv, que o Hamas comanda, agora, cerca de 40 mil combatentes, UMA FORÇA MILITAR SEMELHANTE AO QUE O GRUPO TINHA ANTES DO 7 DE OUTUBRO DE 2023.
Este mesmo general tinha afirmado, há alguns meses, que "o porta-voz do governo de Israel e os analistas militares dos canais de televisão apresentavam uma imagem falsa dos milhares de mortos do Hamas e da luta corpo a corpo nas batalhas por terra.
"O número de membros do Hamas mortos pelas nossas forças em campo é muito menor do que dizem”, sublinhou.
NÃO NOS DISSERAM SEMPRE QUE O EXÉRCITO DE ISRAEL SÓ MATAVA OS INIMIGOS, RESUMINDO-SE AS SUAS BAIXAS A MUITOS POUCOS MORTOS E FERIDOS?
Pois bem, de acordo com dados do próprio exército israelita, 591 oficiais e soldados de Israel foram mortos desde 7 de outubro de 2023, incluindo 249 desde a invasão terrestre de Gaza, enquanto outros 3.079 ficaram feridos.
Mas essas perdas podem ser bem maiores, segundo a resistência palestina.
NÃO NOS DISSERAM SEMPRE QUE DESTRUIR OS TÚNEIS DO HAMAS ERA UMA QUESTÃO DE MESES OU DIAS?
Agora é o próprio governo de Israel a admitir, que " há centenas de quilómetros de túneis, localizados nas profundezas do subsolo, com várias ramificações. Alguns deles têm, mesmo, vários andares, com muitos pontos usados pelos terroristas para a sua preparação em combate".
Segundo o general Yitzhak Brik, "o Hamas construiu esses túneis ao longo de décadas, com a orientação de especialistas de renome, túneis esses, que ligam toda a extensão de Gaza e a Península do Sinai, sob a cidade de Rafah”.
O General Brik prevê que “destruir os túneis do Hamas levará muitos anos e custará a Israel muitas baixas”.
NÃO NOS DISSERAM SEMPRE QUE ISRAEL SÓ TINHA TIDO VITÓRIAS ABSOLUTAS NA FAIXA DE GAZA?
Segundo o Hamas, "a noção de “vitória absoluta” do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nada mais é do que uma farsa pública.
Por sua vez, o analista militar palestino Rami Abu Zubaydah sublinhou, que "o Hamas parece estar a mudar de operações defensivas para ataques mais estratégicos contra as forças israelitas".
Apesar de Israel continuar a matar, diariamente, homens, mulheres e crianças em Gaza e na Ci- Jordânia, combatentes da resistência palestina têm vindo a causar baixas às forças sionistas por meio de emboscadas.
No dia 5 de junho, a ala militar da Jihad Islâmica, conhecida como Brigadas al-Quds, anunciou que matou ou feriu pelo menos 40 soldados israelitas numa emboscada coordenada no norte de Gaza.
Enquanto Israel insiste no genocídio diário contra homens, mulheres e crianças indefesas em Gaza e na Cisjordânia, a heróica Resistência Palestina prova, mais uma vez, que a ocupação não sairá impune.
Podem mentir ao mundo, assassinar crianças, bombardear lares e cobrir Gaza de sangue, mas nunca apagarão a Palestina, porque a resistência não é só um ato de luta, é um ato de amor.
Amor à liberdade, à terra, à memória, ao direito de existir!