Flotilha Global Sumud (Foto: Reuters/Mohammed Mdalla)
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Itamaraty classificou o ataque como injustificado e reiterou que atos violentos são inadmissíveis
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por Guilherme Paladino ---------
Agência Brasil - O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, condenou nesta quarta-feira (24) o ataque de drones israelenses sofrido pelas embarcações da Flotilha Global Sumud, em águas gregas, na noite de ontem. A embarcação, que conta com tripulantes brasileiros, leva ajuda humanitária a Gaza, na Palestina, e partiu da Espanha no fim de agosto.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil classificou o ataque como injustificado e reiterou que são inadmissíveis atos violentos.
“Ao reforçar o caráter pacífico e humanitário da flotilha, o Brasil insta, novamente, as autoridades israelenses a não realizar qualquer tipo de ação que ponha em risco a incolumidade dos civis e das embarcações”, disse o governo.
O Itamaraty informou que está em contato com as autoridades gregas, por meio da Embaixada em Atenas, para acompanhar as apurações do episódio.
A missão brasileira é composta pelos ativistas Thiago Ávila, Bruno Gilga Rocha, Lucas Farias Gusmão, João Aguiar, Mohamad El Kadri, Magno Carvalho Costa, Ariadne Telles, Lisiane Proença, Carina Faggiani, Victor Nascimento Peixoto e Giovanna Vial; a vereadora de Campinas Mariana Conti (PSOL) e a presidenta do PSOL do Rio Grande do Sul, Gabrielle Tolotti.
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Escolta ----------
O governo da Espanha anunciou o envio de navios para escoltar a missão até Gaza e garantir a segurança dos tripulantes.
“O governo da Espanha exige o cumprimento do direito internacional e que os direitos dos nossos cidadãos sejam respeitados de navegar pelo Mediterrâneo em condições seguras”, afirmou o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez
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Última hora | Espanha anunciou que o navio que apoiará a Flotilha Global Sumud será o Furor P-46, um patrulheiro de alto mar da Marinha Espanhola.
Comissionado em 2017, o navio de guerra de 93 metros de comprimento é tripulado por 52 marinheiros especializados.
O presidente do Governo, Pedro Sánchez, confirmou que o navio partirá de Cartagena, completamente equipado para assistir a flotilha ou realizar operações de resgate se necessário.
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