China comemora Dia da Vitória, 3 de Setembro de 2025 (Foto: Rádio Internacional da China/CGTN/Site em português)
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A celebração infunde mais convicções no povo chinês e desperta esperanças para os povos do mundo, cujos anseios são o desenvolvimento, a justiça e a paz
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por José Reinaldo Carvalho no Brasil 247 -----
A República Popular da China comemorou nesta quarta-feira, 3 de setembro, com brilhantismo e imenso regozijo popular, sob a liderança do presidente Xi Jinping, também secretário-Geral do Partido Comunista da China e presidente da Comissão Militar Central, na presença das demais autoridades de Estado e Governo e de mais de 20 chefes de Estado estrangeiros, o 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Mundial Antifascista.
Trata-se da celebração de uma vitória conquistada com ingente esforço, luta renhida e heroísmo popular, fruto igualmente da aliança de povos e nações amigos na luta antifascista mundial. O Dia da Vitória pertence à história da nação chinesa como um grande feito nacional e à toda a humanidade.
Dirigindo-se à nação e ao mundo desde a Praça Tian’anmen, o presidente Xi afirmou: “A Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa é uma grande guerra árdua. Sob a bandeira da frente nacional única contra a agressão japonesa, iniciada e estabelecida pelo Partido Comunista da China, o povo chinês combateu inimigos formidáveis com vontade férrea e forjou uma grande muralha com sua própria carne e sangue, conseguindo a primeira vitória total em resistência contra agressões estrangeiras desde os tempos modernos.”
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A grandeza da celebração justifica-se porque o dia 3 de setembro marca a libertação nacional após anos de agressões brutais, massacres e destruição impostos pelo Japão imperialista e militarista. A resistência chinesa, que se prolongou por 14 anos, além de ser uma redenção nacional, foi uma das contribuições centrais para a derrota do eixo fascista no continente asiático, um esforço em que milhões de soldados e civis sacrificaram suas vidas. Não foi uma vitória apenas militar, mas também política e de valores, pois afirmou a soberania do país e reforçou a necessidade de união nacional diante das agressões externas.
O presidente Xi ressaltou também que a vitória do povo chinês foi uma inestimável contribuição à humanidade: “A Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa foi um componente importante da Guerra Antifascista Mundial. O povo chinês fez grandes contribuições para salvar as civilizações humanas e defender a paz mundial com enormes sacrifícios nacionais.”
A China, 80 anos depois daquele triunfo, está mais forte do que nunca, graças ao caminho percorrido sob a firme direção do Partido Comunista. De posse do legado deixado pelas gerações anteriores, o povo chinês não se deixou submeter. “A nação chinesa é uma grande nação que nunca cede à violência e sempre valoriza a independência e o autofortalecimento. No passado, perante a luta decisiva entre a justiça e o mal, a luz e a escuridão, o progresso e a reação, o povo chinês, unido e determinado, lutou pela sobrevivência do país, pela revitalização da nação e pela justiça de toda a humanidade”, afirmou o presidente Xi.
Isto explica por que a nação chinesa ingressou irreversivelmente no caminho do progresso e se tornou capaz de cooperar com a humanidade. “A história nos alerta que a humanidade compartilha as mesmas alegrias e infortúnios. Todos os países e todas as nações, somente quando se tratam como iguais, convivem em harmonia e se ajudam uns aos outros, podem salvaguardar a segurança comum, erradicar as causas da guerra e evitar a repetição de tragédias históricas”, afirmou o presidente chinês.
A humanidade será sempre grata à China porque a participação da grande nação asiática foi decisiva para enfraquecer o poderio japonês e alterar o curso da guerra. Ao manter um longo front de resistência, o país impediu que o Japão destinasse todos os seus recursos à expansão no Pacífico, contribuindo para as vitórias das potências aliadas nas outras frentes da Segunda Guerra Mundial. A memória desse período é uma prova da capacidade chinesa de resistência e de sua legitimidade em ocupar um papel de destaque no cenário internacional pós-guerra. Nesse sentido, a vitória é também um ponto de virada que abriu espaço para a reconstrução nacional e para a afirmação da China como potência.
O presidente Xi também advertiu que o mundo está de novo entre a paz e a guerra e que a China está do lado certo da história. Diante disso, ressaltou a vocação pacífica de seu País: “Hoje, a humanidade está enfrentando mais uma vez a escolha entre paz e guerra, diálogo e confronto, ganhos compartilhados e jogo de soma zero. O povo chinês está firmemente do lado certo da história e do lado do progresso da civilização humana. Vamos continuar comprometidos com o caminho de desenvolvimento pacífico, formando, junto com o povo do resto do mundo, uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade.”
A comemoração do Dia da Vitória é, assim, uma ocasião propícia para reforçar valores políticos e históricos, fortalecer a unidade nacional, a solidariedade entre os povos e a luta pela independência, a justiça, a prosperidade e a paz.
Esta celebração é igualmente um alerta para os perigos do revisionismo histórico, a subestimação da luta do povo chinês, as tentativas de minimizar os crimes de guerra cometidos pelo Japão e o menosprezo pela memória coletiva. Ao rememorar a façanha histórica, a China honra os seus mártires, cujo sacrifício também está na base da China atual, firme, altaneira, soberana, em pleno desenvolvimento, comprometida com a paz mundial e o progresso da humanidade.
As comemorações dos 80 anos do Dia da Vitória foram marcadas por um imponente desfile militar. Uma vez mais, o Exército Popular de Libertação da China (EPL) demonstrou ao mundo seu poderoso caráter defensivo e dissuasivo, refletindo a prioridade de proteger a soberania e a integridade territorial do país. O mundo inteiro viu na parada militar de Pequim do dia 3 de Setembro, a aplicação do princípio de que a China não busca conflitos, mas se reserva o direito de responder com firmeza caso seja provocada ou ameaçada. Essa postura é essencial para garantir segurança em um mundo marcado por turbulências e ameaças em meio a complicadas disputas geopolíticas.
As comemorações dos 80 anos do Dia da Vitória foram marcadas por um imponente desfile militar. Uma vez mais, o Exército Popular de Libertação da China (EPL) demonstrou ao mundo seu poderoso caráter defensivo e dissuasivo, refletindo a prioridade de proteger a soberania e a integridade territorial do país. O mundo inteiro viu na parada militar de Pequim do dia 3 de Setembro, a aplicação do princípio de que a China não busca conflitos, mas se reserva o direito de responder com firmeza caso seja provocada ou ameaçada. Essa postura é essencial para garantir segurança em um mundo marcado por turbulências e ameaças em meio a complicadas disputas geopolíticas.
Nas últimas décadas, a modernização do EPL transformou a China em uma das maiores potências militares do mundo. Esse avanço reforça a capacidade de dissuasão, tornando qualquer ação hostil contra a China altamente custosa para potenciais adversários. “O Exército Popular de Libertação da China é sempre a força armada heroica de plena confiança do Partido e do povo. Todos que estão em serviço militar devem cumprir de forma fiel sua responsabilidade sagrada, acelerar a construção de um exército de classe mundial e salvaguardar firmemente a soberania, a reunificação e a integridade territorial da pátria, dando um suporte estratégico para a grande revitalização da nação chinesa e uma maior contribuição para a paz e o desenvolvimento do mundo”, afirmou o líder chinês.
Inspirado pela grandeza da data, o presidente Xi Jinping encerrou seu discurso confiante e entusiasta, sintetizando os princípios políticos e a ideologia da China socialista: “A história carrega o legado do passado enquanto inspira o futuro. Na nova jornada da nova era, o povo chinês de todos os grupos étnicos, sob a firme liderança do Partido Comunista da China, tem de seguir o marxismo-leninismo, o pensamento de Mao Zedong, a teoria de Deng Xiaoping, o importante pensamento da tríplice representatividade e o conceito de desenvolvimento científico, implementar plenamente o pensamento sobre o socialismo com características chinesas para a nova era, trilhar a passos firmes o caminho do socialismo com características chinesas, herdar e promover o grande espírito da Guerra de Resistência, trabalhar duro com espírito empreendedor e avançar com coragem e perseverança, lutando com união pela construção de um grande país e a revitalização nacional em todas as frentes por meio de modernização chinesa! A grande revitalização da nação chinesa é irresistível! A nobre causa da paz e desenvolvimento da humanidade prevalecerá!”
A celebração dos 80 anos da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Mundial Antifascista infunde ainda mais convicções no povo chinês e desperta esperanças para os povos do mundo, cujos anseios são o desenvolvimento, a justiça e a paz.
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