MOBILIZAÇÃO INTERNACIONAL EM DEFESA DA VENEZUELA E DA REVOLUÇÃO BOLIVARIANA - por Alírio Liscano/Cuba

por Alírio Liscano/Cuba ------------ Ontem, sábado, 30 de agosto de 2025, mais de 100 grandes cidades em mais de 80 países e vários continentes foram atacadas. Os EUA continuam sua escalada de 25 anos (um quarto de século agora) contra a Venezuela, agora com navios de guerra e submarinos nucleares no Mar do Caribe. Contratorpedeiros, cruzadores de mísseis e submarinos atômicos, além de fuzileiros navais. A Grande Pátria permanece de pé, com os povos da África e da Ásia, juntamente com capitais europeus e até americanos, mobilizados. No entanto, os demônios globalistas não estão satisfeitos com 75 anos de derramamento de sangue na Palestina devastada. O Presidente do Povo, Nicolás Maduro, exigiu o fim imediato desse intervencionismo hostil nas águas caribenhas e exigiu total respeito à independência e soberania dos Estados latino-americanos. Esta é a primeira vez que Nossa América é atacada por armas tão infernais. Maduro imediatamente se dirigiu a organismos multilaterais, que ainda parecem decentes. É uma ameaça à nossa paz e segurança regionais e viola a Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz (CELAC 2014), anteriormente consagrada em Tlatelolco. Esta explosão global é formidável: a batalha é uma celebração para os povos que, enquanto cantam, dançam e brincam, também lutam. Particularmente comovente foi a Cerimônia Central de Havana no querido Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), onde, na presença da Primeira Vice-Ministra Inés María Chapman Waugh, discursaram o jovem líder martiano Danhiz Díaz Pereira, o Embaixador venezuelano Orlando Maneiro Gaspar e o Presidente do ICAP, Fernando González Llort. Três vibrantes discursos de compromisso irreversível superaram as expectativas do público entusiasmado. E antes disso, tivemos uma excelente videoconferência com o nosso próprio Ministério das Relações Exteriores, presidida por Blanca Eckhout. Os lemas centrais foram: Unidade na Diversidade, Unindo vontades anticoloniais e Marchando juntos em atividades comuns. Entre os participantes — dois argentinos, um mexicano, um líder da Colômbia Humana, um do Benim (África) e três venezuelanos, incluindo Ilenia Medina, representante do partido Pátria para Todos (PPT) — as vozes eram: A Venezuela não está sozinha; A Venezuela não é uma ameaça, é esperança; Somos uma Zona de Paz, Não uma Zona de Guerra; Somos territórios livres do cultivo, produção e comércio de coca; Qual é o nome da grande metrópole global do Fentanil?; Nicolás é paz; Nunca mais seremos uma colônia; Fuzileiros navais ianques fora do nosso Mar do Caribe; 600 milhões de nós somos pela paz e prosperidade; A ameaça de Trump é uma invasão projetada; Os inocentes se tornaram escassos: Cuba e Venezuela são nações líderes contra as drogas; o fascismo com suas operações psicológicas não passará; Venezuela, avante. Nós venceremos. (AL.) ------------- foto: Telesur