Gás encanado deve subir 60% até agosto; Petrobrás quer subir o preço mais de 100%

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | André Motta de Souza/Agência Petrobras) ----- Direção bolsonarista da Petrobrás quer derrubar liminares de governos estaduais para elevar preços do gás encanado acima de 100% ----- 247 - O preço do gás encanado pode acumular alta de 60% até agosto caso em função da política de preços da Petrobrás, que atrela os preços dos combustíveis no país ao preço internacional do petróleo, cujo barril está ao redor de US $100 por barril. Mas a empresa, sob comando bolsonarista, quer mais e pode elevar os preços acima de 100%. Isso pode acontecer se a Petrobrás conseguir derrubar as liminares obtidas pelos estados de Alagoas, Espírito Santo, Sergipe, Rio de Janeiro e Santa Catarina que proíbem a estatal de aplicar reajustes (de cerca de 50%) na renovação dos contratos de fornecimento de gás para as distribuidoras, informa O Globo. Desde 2021, o avanço nos preços do gás para o consumidor pode superar 250%. Paulo Pedrosa, da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), “Os preços elevados do gás vão prejudicar o orçamento de consumidores e da indústria, que vão perder competitividade”. -------------------------------------------------------- Bolsonaro já decidiu afastamento de Silva e Luna da presidência da Petrobras. Substituto será Rodolfo Landim ---- A fórmula para a remoção do general é retirar seu nome da lista dos conselheiros da estatal 247 - A jornalista Malu Gaspar informa em sua coluna no Globo nesta sexta-feira que o Palácio do Planalto já encontrou a fórmula para demitir o general Silva e Luna da presidência da Petrobras: "simplesmente retirar o nome de Silva e Luna da lista de nomes enviados para compor o conselho da empresa a partir de assembléia de acionistas marcada para 13 de abril", escreve. Como o estatuto da empresa diz que o presidente tem que ser conselheiro, Luna estaria automaticamente destituído. Em seu lugar, entraria o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. Landim já foi indicado para a presidência do conselho, mas passaria o cargo a outra pessoa e ficaria apenas no comando da companhia, já que o estatuto da Petrobras não permite que o mesmo executivo presida a empresa e o conselho. A fórmula é a mesma da saída do ex-presidente da estatal Roberto Castelo Branco, que deixou a companhia no ano passado. Castelo Branco teve o nome retirado da lista de conselheiros um mês antes da assembléia e não pôde permanecer no cargo. ---------------------------------------- Nota da Redação: Um general desobedecendo um capitão? Onde vai parar a hierarquia militar? Só no Brasil mesmo. No Brasil dos generais mamateiros.