Outro mercenário britânico, Ethan Dennis, de 21 anos, foi lutar na Ucrânia mas retornou rapidamente, desculpando-se no "alto risco e pouco pagamento" na linha da frente. A decisão de voltar foi tomada quando ele percebeu que a viagem era uma "missão suicida".
Outro mercenário que retornou correndo para casa foi o colombiano Javier Solano. Em entrevista a sites especializados ele revelou que os militares ucranianos não cumprem com o prometido, não pagam os mercenários com os valores contratados, oferecem péssimos equipamentos militares. Revelou que em uma das frentes de combate cada mercenário tinha apenas uma bala no fusil, e também não recebiam capacetes. Na opinião de Javier as tropas ucranianas estão cercadas pelos russos e não recebem munição nem armamento, além do que, "a ajuda financeira milionária dos países europeus e EUA para fomentar a guerra desaparece na corrupção do governo e generais ucranianos".
Ele também falou sobre o controle do espaço aéreo ucraniano pelos russos: "os russos controlam o espaço aéreo, monitoram a entrada de armas pela fronteira com a Polônia. Eles deixam entrar o material doado pela União Europeia e EUA, em seguida capturam todo o armamento e entregam para as repúblicas separatistas. É uma guerra perdida para os ucranianos", finalizou.
