Aqui um militar e principalmente um verdadeiro brasileiro que não se vendeu, na traição do país em 1964. ------
Coronel Erimá nos seus últimos anos de vida, falou verdades sobre o General Kruel, traidor e ex-ministro de João Goulart. Que se vendeu, por uma mala de cheia de dólares.
Traidores JAMAIS devem ser perdoados, principalmente se esses, causaram desgraças por 21 anos no país.
Meu respeito e agradecimento ao Coronel Erimá e todos aqueles que lutaram contra os traidores de 1964.
---- Depoimento do Coronel do Exército Erimá Pinheiro Moreira ao presidente da Comissão Municipal da Verdade de São Paulo, Gilberto Natalini, sobre a propina de US$ 1,2 milhão que o presidente da Fiesp, Raphael de Souza Noschese, entregou ao general Amaury Kruel, em 31 de março de 1964, para que o comandante do 2º Exército (atual Comando Militar do Sudeste) deixasse de apoiar o presidente da República, João Goulart, e passasse para o lado dos militares golpistas que acabaram com a democracia no Brasil. ----
Assista o vídeo: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=P5DcOsYldPA&feature=youtu.be&fbclid=IwAR197HkT2ZZGFFmr5yNx7q4po1A4odsBZ9cLElkXrhEz-t7rSowm_YXdARc
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UM CAPITÃO QUE ME EMOCIONA -------
Você sabe quem foi o capitão Sérgio Macaco?
Capitão Sérgio foi um dos muitos militares que lutaram CONTRA a Ditadura, foi um dos que se recusaram a matar, torturar e destruir os corpos de jovens brasileiros e brasileiras.
Capitão Sérgio se recusou a jogar bombas no gasômetro do Rio de Janeiro, como lhe ordenara o brigadeiro Burnier, cujo plano era explodir o gasômetro, matando várias pessoas, para depois relatar à imprensa que o atentado havia sido cometido por jovens que combatiam a Ditadura.
Capitão Sérgio responderia ao general naquele tarde:
- Sou um soldado e não um assassino.
Capitão Sérgio foi um dos militares humanos e corajosos que chamaram os assassinos de assassinos, e por sua dignidade imensa foi expulso das Forças Armadas pelo AI 5, vivendo na miséria até a sua morte.
Capitão Sérgio foi um dos militares cuja história foi apagada dos livros de história.
Capitão Sérgio , eu era apenas um bebê quando você foi expulso das Forças Armadas por se recusar a agir como um assassino.
Eu era um apenas um bebê nos anos 70, quando você agiu como um gigante diante de anões assassinos.
Capitão Sérgio, você morreu vendo a maldade triunfar e sua trajetória foi apagada dos nossos livros, mas sua história sobreviveu e chegou até mim.
Capitão Sérgio, onde quer que esteja, receba meu amor e minha imensa gratidão.
----- por Lucia Helena Issa
