CRISE NA SANEPAR NÃO É HERANÇA DE ISENÇÃO DE TARIFAS, MAS RESULTADO DE MÁ GESTÃO DE GOVERNO RATINHO JR.
Discursos eleitoreiros divulgados na mídia buscam atacar o principal
adversário do Governador.
------ Em matéria recente publicada pela Gazeta do Povo, a Agência Reguladora do
Paraná, Agepar, - criou uma nova desculpa para justificar os sucessivos aumentos
nas contas de água da população paranaense. Depois de 12 anos fora do Palácio
Iguaçu, o ex-Governador Requião volta a ser apontado como principal culpado
pelos aumentos nas tarifas, o que todos sabemos que não é verdade. Além de não
abordar os aspectos técnicos, nem observar o conjunto da realidade da década
passada, a reportagem omite uma análise mais apurada, que envolve pilares
endógenos e exógenos da administração pública, tanto estadual como federal.
Herdamos em 2002 uma posição política e econômica deficitária, que refletiam
diretamente nas principais empresas estatais. No período mencionado da matéria,
ou seja de 2003 a 2010, anos de recuperação na nossa economia estadual, social e
políticas públicas, buscou-se uma unidade na visão do todo, com inúmeros
programas aplicados pensando na retomada do desenvolvimento regional, com
tarifas justas aos consumidores. E ainda assim, as estatais deram lucro. As
contas foram todas deixadas em dia, mas vieram novos governos que pensavam
diferente, primando pelo lucro de acionistas ao invés da preocupação com as
pessoas, com as famílias. Requião, na época em que foi governador, preferiu
neutralizar os efeitos dos aumentos de inflação, concedendo o seu exato valor
como um desconto aos bons pagadores, incentivando a pontualidade aqueles que
tinham alguma conta de luz em atraso – e que eram muitos. Requião procurou uma
posição híbrida, tanto nas tarifas de energia, como na água, lançou o maior
programa de retorno, financiamento da nossa economia, com tarifas justas, sem
sofrer o rigor da reposição pelos índices inflacionários galopantes, dando à
oportunidade a geração de emprego, uma luz no fundo do túnel para gerar
oportunidades de trabalho e renda. Naquele momento, ponderando todos os
aspectos, foi o caminho encontrado para a retomada da recuperação do crescimento
do nosso Paraná. E deu certo! Não há herança deixada! Só se for a da lembrança
de um tempo onde se tinha comida na mesa, dinheiro no bolso para abrir um
negócio, gerar emprego e renda para a população. É dessa época que se tem
saudade! Ganhou o Paraná, que manteve a economia em atividade – preservando os
empregos existentes – e incentivou seu crescimento – criando novos postos de
trabalho. Mas, sobretudo, ganharam os paranaenses, que pagam por um serviço
reconhecidamente de excelência, premiado internacionalmente, a menor tarifa de
energia elétrica do Brasil. A verdade é que não há saída para a crise econômica
sem investimento público e estamos indo no sentido contrário. Esperamos que as
pessoas possam compreender com mais nitidez e clareza que os tempos são outros
no Paraná, porque o compromisso maior de um governo deve ser o bem estar da
população, e não só com os índices de lucratividade de suas empresas. -------
https://youtu.be/whH_k2YlRLs