A polícia selecionou um depoimento como verdadeiro e ignorou o resto, diz advogado de Marcelo Arruda

Marcelo Arruda, Jorge Guaranho e Daniel Godoy Junior (Foto: Reprodução | ACONJURPR) --- Daniel Godoy descreve as falhas no inquérito policial do caso e as irregularidades contra a defesa do petista ----- 247 - Em entrevista à TV 247, o advogado de Marcelo Arruda, Daniel Godoy Junior, falou sobre a conclusão da Polícia Civil do Paraná de que o assassinato do militante petista em Foz do Iguaçu pelo bolsonarista Jorge Guaranho não foi um crime político. Segundo Daniel, a conclusão do relatório “se fundou única e tão somente no depoimento da esposa do Jorge Guaranho”. Além disso, o advogado complementa que “ela prestou depoimento acompanhada da advogada do Guaranho. Ou seja, é óbvio que já devidamente instruída para uma versão favorável ao seu marido”. Daniel questionou o fato de a polícia ter escolhido apenas o depoimento de Francielle Silva para concluir o inquérito: “e eu não quero de forma alguma condenar aqui o depoimento da dona Francielle, a mulher que está com um marido no hospital, acusado de assassinato, sujeito a uma pena de 12 a 30 anos, provavelmente vai perder a função pública, provavelmente vai ser condenado, então tudo que ela pudesse fazer para ajudar o marido, ela ia fazer. Mas, agora, a autoridade policial pinçar esse único depoimento, de todos os 17 que foram colhidos, e dizer que aquele ali é o que vale e os outros não?”.