Ministros do Supremo consideram que Bolsonaro quer dar um golpe, mas Mourão minimiza

General Hamilton Mourão, vice-presidente da República (Foto: REUTERS/Adriano Machado) ------ Vice-presidente diz que "tem magistrado com medo da própria sombra" ---- 247 - Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral estão convencidos de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem um plano para tumultuar e até impedir as eleições de outubro. Os magistrados percebem que Bolsonaro usa o pretexto de que é preciso promover uma contagem de votos paralela à do TSE, para atiçar as Forças Armadas, destaca a jornalista Vera Rosa em sua coluna no Estadão. Enquanto isso, o general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, diz não ver escalada de violência na arena política e chegou a atribuir o assassinato de um militante do PT por um apoiador de Bolsonaro a um “incidente policial”. Mourão diz que "tem magistrado com medo da própria sombra”. -------------------------------------- Mourão diz que Forças Armadas não respeitam Lula, mas prestarão continência se ele for eleito ---- Publicado por Caique Lima - DCM ----- Em entrevista, Hamilton Mourão atacou Lula e disse que ele não tem o respeito das Forças Armadas. O vice-presidente afirmou, no entanto, que se o petista for eleito militares vão prestar continência. “O Lula vem falando bobagem há muito tempo”, disse à revista Veja, argumentando que o ex-presidente tem um atrito com as forças. Apesar de dizer que militares não gostam do petista, ele alegou que as os comandantes das Forças Armadas prestarão continência a ele caso seja vitorioso nas eleições deste ano. “Ele pode não ter o respeito, mas vamos dizer assim, como vou dizer… ele tem o cargo. A gente quando faz continência para um superior, a gente não saúda a pessoa, a gente saúda o posto. Ele será saudado pelo posto que irá ocupar”, afirmou. Mourão ainda negou que haja “tensão” dentro do Exército por conta das eleições. “Qual é uma das funções das Forças Armadas? Garantir a lei e a ordem, se houver uma baderna generalizada no país, independente de quem forem os baderneiros e o sistema policial não der conta disso”, alega.