Funcionários dos EUA estão envolvidos em projetos de armas biológicas na Ucrânia

Segundo o Kremlin, militares e agentes de inteligência ligados à fundação de Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden, participavam dos projetos --- REDAÇÃO OPERA MUNDI ---- O tenente-general Igor Kirillov, chefe das tropas de defesa radiológica, química e biológica das Forças Armadas Russas, revelou nesta sexta-feira (23/12) novos detalhes sobre os projetos de armas biológicas dos Estados Unidos na Ucrânia, incluindo o nome de pessoas que participaram desses experimentos. Durante a coletiva de imprensa sobre os resultados da 9ª Conferência de Revisão da Convenção de Armas Biológicas e Toxinas (CABT), realizada em Genebra (Suíça), Kirillov destacou que “alguns participantes de projetos fechados permanecem nas sombras, embora sejam atores-chave no programa biológico-militar na Ucrânia”. Segundo o militar russo, os envolvidos no projeto são: Kenneth Myers, ex-diretor da Agência de Redução de Ameaças de Defesa dos Estados Unidos; Tara O'Toole, vice-presidente executiva do fundo de capital de risco controlado pela CIA In-Q-Tel; Thomas Frieden, ex-diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças; Francis Collins, ex-diretor dos Institutos Nacionais de Saúde; e Jeffrey Wadsworth, diretor científico e presidente de Pesquisa, Desenvolvimento e Medicina Internacional da empresa Pfizer, entre outros. “Apresentamos anteriormente materiais confirmando o envolvimento de Hunter Biden e sua Fundação Rosemont Seneca, bem como outras entidades controladas pelo Partido Democrata dos Estados Unidos, no financiamento de grandes empreiteiras do Pentágono que operam na Ucrânia”, disse Kirillov. O militar russo acrescentou Hunter Biden está “envolvido no financiamento da Metabiota, uma empresa controlada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos”. O Kremlin também denunciou que Washington promove a criação de um novo mecanismo para designar os responsáveis por incidentes biológicos, com o objetivo de bloquear as iniciativas russas que buscam investigar esse caso, além de reforçar as medidas de segurança e controle de armas biológicas. “Os Estados Unidos declararam explicitamente que não permitirão formulações sobre a importância de um protocolo juridicamente vinculativo e procedimentos de verificação no documento final, apesar de 120 países terem se manifestado a favor da iniciativa”, disse o tenente-general russo. Nesse sentido, Kirillov recordou que a conferência ocorreu “no contexto do escândalo das atividades biológico-militares dos Estados Unidos no território da Ucrânia, o surto de gripe suína H1N1 e a propagação da peste suína africana”. ---- (*) Com informações de RT