Morosidade do DER na BR-277 causa prejuízos no litoral

por José Gil ---- Durante a corrupção desenfreada - atingindo alguns políticos, funcionários e diretores do DER - no pedágio do litoral paranaense o DER era mais eficiente e competente, segundo alguns motoristas que sofrem com a morosidade na reparação de trecho da rodovia BR-277. Desde o dia 14 de outubro uma pedra caiu em um trecho da Serra do Mar, e até hoje estamos assistindo longas e intermináveis filas de veículos no local, causando engarrafamentos diários. Alguns motoristas levam de 4 a 5 horas para fazer um trajeto que no passado seria feito em 1 hora e meia. Essa situação revela incompetência do governo estadual e do DER. Obras semelhantes podem ser feitas com rapidez e eficiência, quando há interesse. Empresários do litoral estão sofrendo prejuízos incalculáveis com a falta de turistas e o cancelamento de reservas para este final de ano. Talvez seja hora dos políticos eleitos nas cidades do litoral paranaense fazerem alguma coisa em defesa da região que dizem representar. Fazer discurso é fácil. Trabalhar é que são elas. Segundo o site Bem Paraná "Empresários do setor de turismo do litoral do Paraná apontam uma queda de 50% na procura por acomodações na rede de hotéis, além do cancelamento de reservas já feitas. As informações são da Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares (Feturismo), entidade do Paraná ligada a Confederação Nacional do Turismo (CNTUR), setor que representa 52 segmentos econômicos do Turismo, e que cobra mais rapidez nas obras de reparo e reconstrução das vias de acesso ao litoral do Paraná. A manifestação está amparada nas dificuldades que os turistas enfrentam para chegar ao destino, afetando a economia da região, que já vive a temporada de verão. Representantes do segmento apontam a demora para a solução da situação das estradas de acesso às praias como a responsável pela situação. De acordo com constatação da Feturismo, no final de semana (sábado e domingo, 10 e 11 de dezembro), não haviam trabalhadores nos pontos de desmoronamentos, sendo o mais antigo, de 15 de outubro. “A gigantesca obra de engorda da orla que exigiu tecnologia e equipes técnicas aconteceu em tempo recorde. Lamentavelmente não podemos falar o mesmo sobre o desmoronamento”, diz Fábio Aguayo, presidente da entidade que representa 52 segmentos econômicos do turismo."