Blog do Esmael Morais -----
Dois ex-governadores do Paraná – Beto Richa (PSDB) e Roberto Requião (PT) – podem se enfrentar na disputa pela Prefeitura de Curitiba nas eleições de 2024. Ambos mexem as peças no tabuleiro para comandar a capital do estado, que tem cerca de 2 milhões de habitantes e orçamento estimado de R$ 12 bilhões para o ano que vem.
Tanto Requião quanto Richa também já foram prefeitos de Curitiba. O petista entre 1985 e 1988, enquanto o tucano foi entre 2005 e 2010.
No governo do Paraná, Requião esteve três vezes no Palácio Iguaçu: 1991 a 1995; e duas vezes entre 2003-2010. Richa foi governador duas vezes entre 2011-2018.
Na semana passada, em áudio publicado nas redes sociais, Roberto Requião sinalizou que poderá concorrer ao Palácio 29 de Março – sede do executivo municipal – ao criticar o PT por não apresentar candidatura própria nas principais capitais do País.
“O nosso PT não candidato a prefeito em Curitiba; não tem candidato a prefeito em Belo Horizonte; não tem candidato a prefeito no Rio de Janeiro; e não tem candidato a prefeito em São Paulo”, disse ele, frisando no áudio publicado nas redes sociais que não se trata de crítica, mas de uma constatação.
Richa e Requião chegaram a se frequentar e dividir o mesmo pão com mortadela nas eleições 2022, porém o acordo eleitoral não vingou naquela peleja.
Para o ano que vem, Requião e Richa terão uma disputa dura com o deputado Deltan Dallagnol (PODE), ex-coordenador da Lava Jato, que, segundo pesquisas, está bem posicionado entre o eleitorado curitibano.
No campo da centro-esquerda também sonham com a Prefeitura de Curitiba os deputados Goura (PDT) e Luciano Ducci (PSB), que já sentou na cadeira de prefeito.
Do lado do governador Ratinho Jr. (PSD) e do prefeito Rafael (PSD), eles podem lançar ou o deputado Ney Leprevost (União) ou o vice-prefeito de Curitiba Eduardo Pimentel (PSD).
