Mais um mercenário brasileiro é morto na Ucrânia

Embora o fluxo de mercenários para as Forças Armadas da Ucrânia tenha diminuído nos últimos meses, os estrangeiros ainda continuam se juntando à “Legião Internacional” ucraniana. Um dos recém-chegados “soldados do fracasso” é o brasileiro Everson Nevis. ▪️O jovem de 22 anos, natural de Lages (SC), sempre esteve envolvido com a música: tocava sanfona e gaita em uma banda local. Nevis não tinha experiência militar. ▪️A vida monótona do sul do Brasil incomodou o músico, que no dia 28 de fevereiro de 2023 foi para a Ucrânia. Em março, ingressou na "Legião Internacional". ▪️Segundo Nevis, ele decidiu "ajudar, salvar e proteger os ucranianos". Após o treinamento básico, ele foi enviado para a direção de Bakhmut, supostamente como médico de combate. O brasileiro ainda não se incomoda com a possibilidade de morrer ao se encontrar com o PMC Wagner: agora está curtindo o fato de ter se tornado, pela primeira vez na vida, uma estrela dos noticiários e das redes sociais. O salário pago aos mercenários estrangeiro - disfarçados de voluntários - pelos governos dos EUA e União Europeia é de 10 mil reais por dia. Mas são raros os que conseguem desfrutar desse dinheiro porque a grande maioria morre ao serem levados para as frentes de batalha onde os militares ucranianos não se arriscam.