Lula vai ao Supremo contra a privatização da Eletrobras enquanto o Paraná luta contra a venda da Copel

Manifestantes contra a venda da Copel na Rua XV em Curitiba ------ Blog do Esmael Morais ----- A AGU e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinaram a ação que questiona a limitação de votos a 10%, mesmo com o governo possuindo 42,61% das ações ordinárias da empresa. O mecanismo foi incluído para evitar que um grupo privado assumisse o controle da Eletrobras. A AGU ressalta que a intenção não é desfazer a privatização, mas sim garantir que o poder público possa exercer plenamente seus direitos políticos na gigante do setor elétrico nacional. Lula já havia chamado a privatização de “leonina” em fevereiro e afirmou que iria contestar pontos da desestatização na Justiça. Em entrevista à imprensa, desde Londres, onde foi à coroação do Rei Charles III, o presidente Lula avisou que ainda não entrou contra a privatização da Eletrobras, ou seja, ele sinalizou que poderá encampar por completa a companhia de energia. Enquanto isso, no Paraná, cresce o movimento contrário à privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel). Neste sábado (06/05), por exemplo, houve distribuição de panfletos na tradicional Boca Maldita, centro nervoso da política paranaense, denunciando a tentativa de venda da estatal mais eficiente e lucrativa do país. Uma das principais bandeiras do movimento contrário à venda da Copel é pedir para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revogue o decreto 11307/2022, editado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que facilita a privatização da estatal de energia paranaense. Portanto, a ação judicial de Lula e o movimento de rua em Curitiba são dois atos importantes para o desdobramento dessa discussão sobre a privatização da Eletrobras e da Copel. Isso terá impacto direto no setor elétrico brasileiro. Para entender mais sobre o tema, siga o Blog do Esmael.