EUA/OTAN levam aulas dos russos sobre guerra moderna na Ucrânia

A Rússia deu uma aula de estratégia/táticas militares na OTAN/EUA e ukranianos, na ofensiva da Ukrânia??? -------- Scott Ritter, um ex-oficial de inteligência dos fuzileiros navais dos EUA, disse que, embora ainda não houve um desfecho na atual guerra, uma coisa é certa: A OTAN/EUA, estão defasados na guerra moderna contra um poderoso inimigo, como os russos. O general Valery Zaluzhny, comandante do Exército ucraniano, afirmou que o objetivo das operações da primavera de 2023, era romper as defesas russas na região de Zaporizhia, depois deslocar 84 km até a cidade de Melitopol, no entroncamento que liga a península da Crimeia com Donbass e a Rússia.” Pelos seus planos, o general Zaluzhny comentou: “Não estou falando do F-16 agora, mas preciso muito de projéteis.“ Os comandos ucranianos e da OTAN acreditavam que a chave para a vitória, seria um ataque bem cordenado com forças ucranianas bem treinadas e equipadas pela OTAN/EUA, que inflingiria o caos nas defesas russas, forçando-o a se separar se. Mas a Ucrânia sofreu pesadas perdas ao atacar as defesas russas, sem alcançar a 1a linha defensiva. Em janeiro de 2023, as forças da OTAN e ucranianas começaram a sondar as defesas russas, procurando um ponto mais fraco para seu ataque. Perto da aldeia de Rabotino, em Zaporizhia, eles acreditam tê-lo encontrado, em uma ligação entre o 291º e o 70º regimento da 42ª Divisão de Fuzileiros Motorizados de Guardas, aparentemente mais desguarnecida.
A OTAN selecionou 2 das brigadas ucranianas mais bem treinadas e equipadas: a 33ª brigada, que opera o veículo de combate de infantaria M-2 Bradley e a 47ª brigada, com MBTs Leopard 2. Ambas as brigadas, treinadas pelos EUA em táticas de armas combinadas, receberam a tarefa de ataque em cunha ao longo da ligação entre o 291º e o 70º regimentos. A ofensiva começou em 8 de junho contra as defesas russas dentro e ao redor da vila de Rabotino. Nas primeiras horas, ficou claro para todos os envolvidos que as expectativas dos comandantes ucranianos e da OTAN não estavam de acordo com a realidade do campo de batalha. As forças de Kiev sofreram pesadas perdas, na frente repleta de restos de veículos de combate de infantaria M2 Bradley e MBTs Leopard. Ataques repetidos ao longo dos dias seguintes tiveram resultados semelhantes. Nas semanas que se seguiram, a Ucrânia parecia ter mudado de tática, pulando o treinamento de armas combinadas que aprenderam na Alemanha, usando ataques de infantaria, fortemente apoiados por artilharia, com tropas para romper o sistema de defesa russo peça por peça. Embora esses ataques tenham sido inicialmente melhor do que o uso inicial com blindados, eles acabaram sendo repelidos pelos russos, causando enormes baixas a infantaria ukraniana. O fracasso do ataque da Ucrânia a Melitopol foi um grande embaraço para o presidente Zelensky e a OTAN quando se reuniram em Vilnius. A Ucrânia criticou o fato de terem sido solicitados a realizar uma difícil tarefa militar, principalmente com na falta de caças F-16, apesar do fato de o general Zaluzhny ter eliminado e excluído os F-16 da lista de equipamentos que precisavam para atacar Melitopol com sucesso. Enquanto isso, a OTAN culpou inteiramente os oficiais ucranianos que falharam em usar as táticas treinadas em Grafenwoehr. Relatórios vazado da inteligência alemã destacou a falha da Ucrânia na troca nos ataques blindados em larga escala para ataques de infantaria autopropulsada. O que o relatório alemão não aborda é que a OTAN, tem tentado forçar a Ucrânia a usar uma arte de guerra convencional ultrapassada para a guerra moderna, contra um adversário muito poderoso, com uma doutrina militar muito diferente da ocidental, onde talvez a estratégia da era soviética, aprendido pelo militares de alta patente e veteranos ukranianos, foram questionado pelo alto comando ukraniano como mais eficaz do que o da OTAN. Mas, a grande questão é, que os russos aprenderam muito novos conceitos desde o início do conflito, onde quaisquer das táticas adotadas, estavam longe da realidade da guerra moderna, adotada pelas defesas e contra-ataques russos...