Investigação contra Sergio Moro pode ter quebra de sigilos e busca e apreensão

Sergio Moro (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado) ------ Blog do Esmael Morais ------ O CNJ vai apurar se o ex-juiz violou a transparência e a imparcialidade ao autorizar sem critérios objetivos o repasse de R$ 2 bi de acordos firmados na Lava Jato à Petrobrás ----------- O Blog do Esmael apurou que a severa investigação a que será submetido o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR), além das tradicionais diligências, também poderá ser acompanhada de quebra de sigilos bancário, fiscal, telemático, além de busca e apreensão. Nesta sexta-feria (22/9), o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou a instauração de reclamação disciplinar contra Moro, desde a 2ª Vara Federal de Curitiba, que mais tarde foi convertida em uma vara especializada em lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional – a famigerada 13ª Vara Federal de Curitiba. Moro assumiu a 2ª Vara Federal de Curitiba em 2002, enquanto a 13ª Vara Federal foi criada somente 12 anos mais tarde, em março de 2014, sob a alcunha de “Lava Jato”. Segundo decisão do CNJ, Sergio Moro e magistrados do TRF4 serão investigados por “gestão caótica” e “violação a deveres da magistratura” a partir da técnica – de acordo com Salomão – de “seguir o dinheiro” que estava sob a custódia a finada Lava Jato. das primeiras medidas a ser adotada, para imprimir mais efetividade à investigação, pode ser a quebra de sigilos bancário, telemático e fiscal dos envolvidos, além de busca e apreensão de materiais que tenham conexão com o caso chamado “Morogate” nos meios jurídicos e policiais. Para o corregedor do CNJ, Moro pode ter tentado burlar a lei ao pedir exoneração em meio aos processos. Uma