Para roubar petróleo, EUA buscam guerra com a Venezuela

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, discursa na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, EUA ----- ➡️ Venezuela: Os EUA pretendem levar-nos à guerra militarizando Essequibo ----- ➡️ HispanTV – A Venezuela criticou os Estados Unidos na AGNU por intervirem novamente na disputa territorial pela Guiana Esequiba. “Hoje o Governo dos EUA quer apropriar-se dos nossos recursos petrolíferos através da empresa Exxon Mobil, que incorporou o Governo da Guiana na sua folha de pagamento, que está a conceder concessões petrolíferas num mar territorial indeterminado em total violação do direito internacional”, denunciou o venezuelano. Ministro das Relações Exteriores, Yván Gil. O chanceler venezuelano fez esta afirmação este sábado durante o seu discurso na 78.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), que decorre na cidade americana de Nova Iorque. Gil garantiu que o Comando Sul dos EUA quer instalar uma base militar no disputado território de Essequibo para criar “uma ponta de lança na sua agressão contra a Venezuela e consolidar a expropriação dos seus recursos energéticos”. Washington quer “militarizar a situação”, como parte da sua estratégia para “nos levar a uma guerra pelos recursos naturais”. Em 2015, a gigante petrolífera americana ExxonMobil descobriu uma grande jazida na parte marítima do território reivindicado e desde então fez nove descobertas. O bloco Stabroek – na costa de Essequibo –, descoberto em 2015, é considerado a segunda maior reserva de petróleo do mundo. ➡️ A Assembleia Nacional (AN) da Venezuela aprova a convocação de um referendo para que os cidadãos decidam sobre o direito do seu país sobre o Essequibo. ------- Gil pede refundação da ONU por não cumprir seu propósito fundador ----- “A ONU não conseguiu cumprir o seu propósito fundador”, pelo que o mundo enfrenta desafios como o unilateralismo de países com “lógica colonial”, afirmou o chanceler venezuelano e sublinhou a necessidade de refundar a organização para que todos os seus os membros têm voz e participam igualmente na tomada de decisões. Na verdade, Gil indicou que a refundação da Organização das Nações Unidas (ONU) responde aos “desequilíbrios históricos” para alcançar um “futuro justo”. O chanceler venezuelano também reiterou a posição de seu país em relação à Argentina devido à disputa do Reino Unido pelas Ilhas Malvinas; Além disso, expressou o seu apoio aos “heróicos povos da Palestina, Porto Rico e Sahara Ocidental” na reivindicação dos seus direitos. Na verdade, sublinhou que Carracas exorta a abordar as tensões internacionais “de forma equilibrada e com extrema cautela” em diferentes partes do mundo, como a Europa Oriental, a Península Coreana e a Ásia Ocidental. A este respeito, destacou o apoio do seu país à iniciativa do presidente colombiano, Gustavo Petro, para a paz total na Colômbia e solicitou uma conferência global para abordar a paz na Ucrânia e na Palestina.