Manifestantes pedem o rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Israel por causa do genocídio em Gaza

Centenas de pessoas se reuniram hoje na sede da Sociedade Beneficente Muçulmana do Paraná, em Curitiba, durante o Ato Unificado em Defesa da Palestina, convocado pelo Comitê Árabe Brasileiro de Solidariedade-Paraná, com a participação de vários partidos políticos e organizações sociais. O convidado de honra foi Ualid Rabah, presidente da FEPAL, que falou sobre as milhares de manifestações em diversos países condenando o genocídio palestino perpetrado por Israel. No Paraná foram realizados atos em Curitiba, Paranaguá, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa. Ualid lembrou a necessidade de ampliar essas manifestações para denunciar a manipulação midiática da grande imprensa que defende o agressor, Israel, e criminaliza a vítima, os palestinos. Vários oradores se revezaram denunciando a grande mentira dos canais de televisão, segundo os quais os membros do Hamas atacaram uma festa e fuzilaram seus participantes. Na verdade, o ataque do Hamas eliminou 580 pessoas, dos quais mais de 400 eram militares, portanto, foi uma ação militar de resistência após 75 anos sofrendo o terrorismo de Israel, e não há registro algum de que o Hamas tenha atacado hospitais, creches e escolas, como Israel está fazendo diáriamente em Gaza.
Os participantes pedirão ao governo brasileiro o rompimento das relações diplomáticas com Israel, a exemplo do governo da Colômbia, porque além do terrorismo israelense contra os palestinos, mais de 30 brasileiros são reféns em Gaza, onde o governo de Israel não permite que deixam a região após cortar luz, internet, água, comidas e medicamentos para toda a Faixa de Gaza.