Lula afirma que Israel mata crianças e mulheres como vítimas preferenciais

Presidente Lula criticou o regime israelense pelos bombardeios indiscriminados contra palestinos ------- 247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a proferir nesta segunda-feira (13) um forte discurso contra os bombardeios indiscriminados de Israel contra os palestinos da Faixa de Gaza. Ele citou em particular que o regime tem como suas vítimas preferenciais crianças e mulheres, algo sem precedentes. "Nunca tinha sabido de notícias de que crianças fossem vítimas preferenciais numa guerra... A quantidade de mulheres e crianças mortas e desaparecidas, não temos conhecimento em outra guerra", disse Lula ao discursar na cerimônia de sanção da atualização da Lei de Cotas. Lula também voltou a afirmar que o ataque de 7 de outubro do Hamas foi "terrorista", ressaltando que isso não justifica a morte indiscriminada de civis na Faixa de Gaza. "Depois do ato de terrorismo do Hamas, a solução do Estado de Israel é tão grave, porque estão matando inocentes sem nenhum critério. joga bombas em crianças e hospitais", finalizou Lula. Em 7 de outubro, o grupo palestino Hamas lançou um ataque surpresa em grande escala com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza e violou a fronteira, matando e sequestrando pessoas em comunidades israelenses vizinhas. Israel lançou ataques retaliatórios e ordenou um bloqueio completo da Faixa de Gaza, cortando o fornecimento de água, comida e combustível. Em 27 de outubro, Israel iniciou uma grande incursão terrestre dentro da Faixa de Gaza com o objetivo declarado de eliminar combatentes do Hamas e resgatar os reféns. A escalada do conflito resultou na morte de cerca de 1.400 pessoas em Israel e mais de 11.000 na Faixa de Gaza, incluindo mais de 4,500 crianças palestinas. ----------------------------- Nota da Redação - O presidente Lula teve a coragem de falar a verdade sobre o genocídio palestino. As mãos dos presidentes dos EUA e União Europeia estão sujas de sangue de inocentes: são cúmplices na carnificina de mulheres e crianças palestinas. A chamada grande imprensa também é cúmplice de assassinatos na Palestina ocupada. Bando de facínoras criminosos disfarçados de seres humanos, de pessoas de bem.