Ação da PM paulista já é risco para a democracia

Gleisi Hoffmann e Tarcísio de Freitas (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Mônica Andrade/Governo do Estado de SP ) ---------- Gleisi diz que ação da PM paulista já é risco para a democracia --------- Presidente do PT citou ataques das polícias ao presidente Lula, além da truculência das forças e sua crescente politização sob a gestão do governo Tarcísio ------- 247 - A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), foi às redes sociais nesta terça-feira (27) criticar os ataques realizados pela Polícia Militar do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que já deixou dezenas de mortos na Baixada Santista. A dirigente alertou para os riscos da politização das forças policiais do estado, comandadas por um bolsonarista. Ela ainda citou os cálculos da Polícia Militar sobre a quantidade de bolsonaristas que supostamente compareceram ao ato do último domingo na Avenida Paulista, além de ataques recentes da corporação ao presidente Lula. >>> SAIBA MAIS: Polícia Civil de SP posta sobre ato de Bolsonaro e curte comentários, incluindo "Fora Lula" "Cada vez mais graves os sinais de politização das polícias de São Paulo, desde que Tarcísio Freitas nomeou o coronel bolsonarista Derrite para a Secretaria de Segurança do Estado. Derrite derrubou todo o comando da PM e instalou coronéis da truculenta Rota nas chefias, o que foi criticado por criminalistas e até nos editoriais da imprensa paulista", escreveu Gleisi em postagem na rede social X. Segundo ela, os recentes desdobramentos nas polícias durante o governo de Tarcísio de Freitas representam um risco para a democracia no País. "Na noite de domingo, o secretário decidiu na marra que 750 mil pessoas teriam ido ao ato antidemocrático da paulista, cálculo que a PM havia deixado de fazer há tempos, pelos óbvios riscos de manipulação. E na madrugada o perfil oficial da Polícia Civil repostou ataques a Lula e ao governo federal. Instituições de segurança na mão de bolsonaristas são um risco para a democracia", acrescentou.