A estratégia dos EUA e seus principais aliados - UK e Alemanha - de emparedar a Rússia, por causa da invasão desta à Ucrânia, resultou no maior fiasco diplomático-econômico-militar dos últimos 50 anos.
Os EUA e seu braço armado no continente europeu, a OTAN, buscam há anos cercar a Rússia com bases, tropas e mísseis nucleares. Pedra fundamental nesta estratégia era a admissão da Ucrânia na aliança. Subestimaram não só Putin, como a grandeza da Rússia e sua posição única no mundo - país imenso, com recursos naturais abundantes, na intersecção entre a Europa e a Ásia.
O chanceler alemão é um coitado. O primeiro-ministro inglês um banqueiro meia-boca, complexado, que chegou por acaso ao posto político mais alto do país que colonizou brutalmente sua pátria ancestral. Dois inexperientes e fracos líderes de nações que se deixam conduzir pelos interesses econômicos e militares dos EUA, país hoje dirigido por um presidente que demonstra publicamente senilidade crescente.
Putin, um autocrata preparado, um político com conhecimento geopolítico que dobra, no mínimo, as capacidades de Scholz, Sunak e Biden somadas.
Deu o que estamos vendo. A Ucrânia semi-destruída, incapaz de expulsar o exército russo nas vastas regiões invadidas, a Alemanha enfrentando uma crise econômica sem precedentes nas últimas décadas e o UK, como quase sempre, curtindo sua lenta e contínua decadência.
A Rússia crescendo, apesar das inúmeras sanções e retaliações dos países da OTAN, voltou-se à Eurasia e à Ásia e ampliou, em particular, seus laços políticos e econômicos com as gigantes Índia e China.
Vejam no gráfico abaixo o que aconteceu com os PIBs dos envolvidos.
Os fracassados contra a Rússia são os mesmos que deram carta-branca ao carniceiro Benjamin Netanyahu para o genocídio palestino e a destruição das cidades da Faixa de Gaza.
Coincidência? Sim, na incompetência.
Estimularam a guerra na Ucrânia, no lugar de trabalhar por um acordo entre os litigantes, e apoiaram a barbárie isralense contra a população civil palestina.
