Jeferson Miola: Boicote à bestialidade israelense

por Jeferson Miola em seu blog. --------- Ilustração: Laerte -------------- No dicionário Houaiss da língua portuguesa, bestial é descrito como o que é “relativo a besta (no sentido de ‘animal’)”; “que se distingue pela ferocidade, selvageria; desumano, sanguinolento, cruel”; “da natureza do bruto; grosseiro, boçal”; “em que falta espiritualidade”; “que é sórdido; imoral, baixo, devasso”; “que causa repulsa; horrível, repugnante”. Está definitivamente demonstrado que as bestialidades de Israel não têm fim, não têm limites e que, apesar de todo o cenário dantesco que acompanhamos ao vivo pela TV e internet, o regime nazi-sionista continua contando até hoje com a cumplicidade criminosa dos EUA. O ataque que matou sete trabalhadores humanitários da instituição de caridade World Central Kitchen em Gaza é mais um desses atos bestiais de Israel, que assassina uma criança palestina a cada 12 minutos, deixa outra aleijada a cada 2h e 30 minutos e condena à orfandade outras dezenas delas todo dia – muitas sem sequer um único familiar sobrevivente para cuidá-las. É uma hecatombe da infância palestina e do futuro palestino. É um plano meticuloso de extermínio para substituição étnica. obedece, não sofre sanções porque conta com o respaldo incondicional dos EUA na limpeza étnica. É preciso parar urgentemente a bestialidade israelense contra os palestinos. As sociedades nacionais não podem continuar assistindo impotentes e paralisadas a barbárie evoluir até a “solução final”; até o extermínio total do povo palestino. Mesmo que os EUA continuem financiando e equipando o exército genocida de Israel, a consciência humanista mundial precisa se insurgir para deter esta monstruosidade. É preciso asfixiar a máquina mortífera do nazi-sionismo e tornar o custo do seu financiamento inviável para a economia estadunidense. --------------- O movimento BDS – Bloqueio, Desinvestimentos e Sanções pela liberdade, justiça e igualdade dos palestinos, nascido no início deste século por inspiração no movimento anti-apartheid sul-africano, é uma iniciativa potente na luta para deter o genocídio. O movimento está ao alcance das organizações, movimentos sociais e cidadanias, que podem se somar nas campanhas de boicote acadêmico, cultural, econômico e pelo embargo militar de Israel. Esta iniciativa pode e deve ser empunhada pelas sociedades nacionais na animação de movimentos de pressão sobre os respectivos governos nacionais para que denunciem e isolem Israel nos fóruns internacionais, e rompam negócios que oxigenam a engrenagem bélica genocida. A humanidade não está condenada a continuar assistindo passiva e impotentemente as bestialidades de Israel bancadas pelos EUA.