Gleisi saúda Lula: 'o mercado gosta é de Milei, que joga metade da população argentina na pobreza para fazer superávit fiscal'

Gleisi Hoffmann (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil) ------------- A presidente do PT mencionou algumas estatísticas que apontaram redução da pobreza no Brasil ---------------- 247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), destacou nesta quarta-feira (4) a importância dos investimentos públicos no Brasil, para ampliar os direitos sociais dos mais pobres. Ao defender o governo Lula (PT), a petista comparou a gestão federal com o governo do presidente ultradireitista argentino, Javier Milei. "No primeiro ano de governo Lula a pobreza no Brasil caiu ao menor nível desde o início da série de pesquisas, em 2012. Tiramos 8,7 milhões da linha de pobreza e 3,1 milhões da extrema pobreza. E vai seguir melhorando, porque é o resultado do aumento do emprego, da renda e da cobertura dos programas sociais, como o Bolsa Família, que o nosso governo está fortalecendo. Bom para o povo, bom para o país", escreveu a parlamentar na rede social X. A deputada sugeriu que representantes do sistema financeiro precisam entender o gasto como sinônimo de investimento. "A mídia e o mercado gostam mesmo é da política do Milei, que jogou mais da metade da população da Argentina na pobreza pra fazer superávit fiscal. Deixem o Lula trabalhar!", postou Gleisi. Em 2023, o Brasil alcançou os menores níveis de pobreza e extrema pobreza da série histórica iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou as estatísticas nesta quarta-feira (4).
O parâmetro internacional para medir a pobreza, definido pelo Banco Mundial, é de uma renda de até US$ 6,85 por pessoa por dia. Pessoas com renda abaixo disso, que equivale a cerca de R$ 665 por mês, são consideradas em situação de pobreza. O parâmetro global para a extrema pobreza é de uma renda de até US$ 2,15 por dia, cerca de R$ 209 mês. Entre 2022 e 2023, 8,7 milhões de pessoas saíram da pobreza no país. O número total desse público caiu de 67,7 milhões para 59 milhões — menor contingente desde 2012. Em proporção, passou de 31,6% para 27,4% da população. No mesmo período, 3,1 milhões de pessoas saíram dessa situação. O público total recuou de 12,6 milhões para 9,5 milhões, chegando ao menor patamar desde 2012. Em termos percentuais, a queda foi de 5,9% para 4,4% da população. Na Argentina, o relatório do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) divulgou dados referentes ao primeiro semestre de 2024. Em solo argentino existem mais pessoas pobres do que não pobres: são quase 53%, ou seja, mais da metade da população. É o maior percentual em 20 anos.