A Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), desclassificou alegadamente dezenas de documentos de testes da época da Guerra Fria, e pelo visto a agência não apostava só em humanos.
De acordo com a AFP, os documentos desclassificados revelam que a CIA teria tentado treinar gatos, cachorros, golfinhos e até pássaros, de pombos a corvos, como seus agentes no terreno.
Em particular, um "agente de voos mais altos da CIA" tinha sido um corvo chamado Do Da, que se viria a transformar em um agente operacional do mais alto nível em espionagem. Este pássaro era figura central em um programa secreto da CIA de treinamento de animais como agentes que durou uma década. Contudo, Do Da desapareceu em meio a um teste de espionagem no início de 1974.
Para o programa de treinamento de aves a agência teria, de acordo com as informações, contratado ornitólogos profissionais em uma tentativa de determinar quais eram as aves que regularmente passavam uma parte do ano na área de Shikhany, uma cidade de acesso restrito na bacia do rio Volga.
Segundo os documentos desclassificados, a CIA considerava as aves migratórias como "sensores vivos" e que a sua alimentação iria revelar que tipo de substâncias os russos estavam testando analisando seus tecidos.
No início da década de 1970, a CIA usava aves de rapina e corvos na expetativa que eles pudessem ser treinados para missões de "implantação", como lançamento de dispositivos de escuta no parapeito de uma janela, e em missões fotográficas.
O corvo Do Da era o candidato mais promissor para missões na União Soviética, a "estrela deste projeto", informa a AFP com base nos documentos desclassificados. No entanto, durante uma missão de treinamento ele teria sido supostamente atacado por um "par normal" de corvos e a partir daí nunca mais foi visto.
Mais tarde a agência teria alegadamente adquirido centenas de pombos, testando-os com câmeras fixadas sobrevoando regiões dos EUA para determinar se poderiam ser treinados para fazer percursos específicos. O seu objetivo era tirar fotografias de estaleiros navais em Leningrado (atualmente São Petersburgo). Durante os treinamentos, algumas das aves conseguiram tirar fotografias perfeitas.
Não eram somente aves que faziam parte do programa clandestino de treinamento para espionagem. Há informações de que CIA estudou e testou gatos como possíveis "veículos de vigilância áudio". Segundo os dados revelados, cachorros tinham implantes elétricos no cérebro para tornar seu controle remoto mais fácil.
A maior parte dos esforços estava concentrada no treinamento de "golfinhos de combate" para serem potenciais sabotadores no sentido de impedir o desenvolvimento da frota de submarinos nucleares da União Soviética. De acordo com os documentos da CIA, nenhum destes programas teve sucesso.
De acordo com a AFP, os documentos desclassificados revelam que a CIA teria tentado treinar gatos, cachorros, golfinhos e até pássaros, de pombos a corvos, como seus agentes no terreno.
Em particular, um "agente de voos mais altos da CIA" tinha sido um corvo chamado Do Da, que se viria a transformar em um agente operacional do mais alto nível em espionagem. Este pássaro era figura central em um programa secreto da CIA de treinamento de animais como agentes que durou uma década. Contudo, Do Da desapareceu em meio a um teste de espionagem no início de 1974.
Para o programa de treinamento de aves a agência teria, de acordo com as informações, contratado ornitólogos profissionais em uma tentativa de determinar quais eram as aves que regularmente passavam uma parte do ano na área de Shikhany, uma cidade de acesso restrito na bacia do rio Volga.
Segundo os documentos desclassificados, a CIA considerava as aves migratórias como "sensores vivos" e que a sua alimentação iria revelar que tipo de substâncias os russos estavam testando analisando seus tecidos.
No início da década de 1970, a CIA usava aves de rapina e corvos na expetativa que eles pudessem ser treinados para missões de "implantação", como lançamento de dispositivos de escuta no parapeito de uma janela, e em missões fotográficas.
O corvo Do Da era o candidato mais promissor para missões na União Soviética, a "estrela deste projeto", informa a AFP com base nos documentos desclassificados. No entanto, durante uma missão de treinamento ele teria sido supostamente atacado por um "par normal" de corvos e a partir daí nunca mais foi visto.
Mais tarde a agência teria alegadamente adquirido centenas de pombos, testando-os com câmeras fixadas sobrevoando regiões dos EUA para determinar se poderiam ser treinados para fazer percursos específicos. O seu objetivo era tirar fotografias de estaleiros navais em Leningrado (atualmente São Petersburgo). Durante os treinamentos, algumas das aves conseguiram tirar fotografias perfeitas.
Não eram somente aves que faziam parte do programa clandestino de treinamento para espionagem. Há informações de que CIA estudou e testou gatos como possíveis "veículos de vigilância áudio". Segundo os dados revelados, cachorros tinham implantes elétricos no cérebro para tornar seu controle remoto mais fácil.
A maior parte dos esforços estava concentrada no treinamento de "golfinhos de combate" para serem potenciais sabotadores no sentido de impedir o desenvolvimento da frota de submarinos nucleares da União Soviética. De acordo com os documentos da CIA, nenhum destes programas teve sucesso.