(Foto: Ricardo Stuckert) -
- Expectativa de vitória do ex-presidente Lula antecipa movimento de valorização dos ativos brasileiros, escreve o jornalista Leonardo Attuch -
Brasil 247 - "O mercado antecipa tudo", é o que dizem nos círculos financeiros. Se é assim, a provável vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2022 já produz resultados positivos para a economia brasileira. Durante um evento para investidores do banco Credit Suisse, o gestor Luis Stuhlberger, do fundo Verde, disse que Lula praticamente já ganhou as eleições presidenciais de 2022. Em seguida, Rodrigo Xavier, ex-sócio do BTG Pactual e hoje um dos donos da HPX Corp, disse o óbvio: os investidores internacionais preferem Lula a Bolsonaro. "Sou acusado de petista quando digo isso, mas não matem o mensageiro", afirmou. "O pessoal aqui fora gosta do Lula".
Em 2002, na primeira vitória de Lula, o megainvestidor George Soros cunhou a expressão "Serra ou caos". Dizia Soros que se o tucano José Serra fosse derrotado por Lula, como de fato foi, o dólar explodiria, a dívida brasileira iria às alturas e o País caminharia para uma moratória. Por isso mesmo, o mercado "antecipou" um cenário de caos e o dólar foi a mais de R$ 4. Depois da posse de Lula, o que se viu foi um cenário completamente diferente: acumulação de reservas cambiais, queda do dólar, valorização dos ativos brasileiros e o maior ciclo de prosperidade da história do Brasil, como se pode ver no gráfico abaixo, que mostra que Lula assumiu o governo com um PIB de US$ 500 bilhões e entregou uma economia de US$ 2,2 trilhões – e que infelizmente entrou em queda livre após o golpe de estado de 2016.