Moscou: com o apoio do Exército russo, milícias populares de Donetsk e Lugansk lançam contraofensiva
Sputnik Brasil - As Forças Armadas russas efetuam apoio de fogo aos militares das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, disse nesta quinta-feira (24) major-general Igor Konashenkov representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia. ----------
Nesta manhã (24), após prolongados combates para repelir a agressão das forças ucranianas, as milícias populares da repúblicas de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) efetuaram a mobilização e criaram unidades militares, informa a entidade de Defesa da Rússia.
"Atualmente eles [as forças das repúblicas populares] lançaram um contraofensiva com o apoio das Forças Armadas da Rússia", declarou.
"Eles romperam a primeira linha escalonada de defesa, bem equipada do ponto de vista de engenharia, das Forças Armadas da Ucrânia", acrescentou Konashenkov.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o Serviço de Segurança da Ucrânia está preparando e mesmo já executando provocações semelhantes às dos Capacetes Brancos. -------
Provocações das Forças Armadas da Ucrânia
"Nas cidades ucranianas foram encenadas filmagens de supostas 'vítimas em massa' entre a população civil da Ucrânia. Os vídeo estão sendo difundidos através de canais do Telegram e redes sociais. O seu objetivo é acusar a Rússia de ataques alegadamente indiscriminados e desproporcionados para intimidar a população civil e para transmissão nos canais de TV ocidentais", afirmou Konashenkov.
O representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia sublinhou mais uma vez que o Exército russo não está atacando cidades ucranianas, não há ameaça para a população civil.
Forças ucranianas continuam realizando ataques contra as cidades de Donbass, há vítimas entre os civis, afirmou Konashenkov.
"Unidades das Forças Armadas da Ucrânia continuam a disparar contra as cidades pacíficas de Donbass. Há vítimas entre a população civil das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk", disse.
Dados de inteligência mostram que unidades do Exército ucraniano deixam suas posições, diz Rússia
Em declaração nesta quinta-feira (24), o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial na região de Donbass, onde ficam as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
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A RÚSSIA JAMAIS SE RENDERÁ AO IMPERIALISMO NORTE-AMERICANO -------------
por Movimento Democracia Direta do Paraná, Brasil --------- O governo Biden já conseguiu o que queria com a militarização e conflito bélico na Ucrânia: impedir o funcionamento do gasoduto entre a Rússia e a Alemanha. Dessa forma os EUA passaram agora a ser o maior exportador de gás do mundo, graças ao transporte de gás liquefeito dos EUA para a Alemanha por navios tanques, o que vai onerar em muito o preço do gás para o povo alemão.
O conflito também aumenta as vendas de armamentos dos EUA para os países da região do conflito. Em resumo, se existe um vencedor momentâneo, esse vencedor chama-se EUA, mas trata-se de um "vitória de pirro", aparente, imediatista. Concretamente o governo da Ucrânia será derrubado e o país entrará em colapso político e econômico. O país será fragmentado e pagará o preço por promover um golpe de estado que derrubou um presidente democraticamente eleito e colocou no poder políticos fantoches dos interesses criminosos dos EUA e Ocidente.
A Rússia foi provocada até a exaustão por terroristas ucranianos que assassinavam cidadãos russos nas repúblicas separatistas. A concentração de bases estrangeiras nas fronteiras da Rússia e o envio de militares norte-americanos à região, além do envio de armamentos e ajuda financeira pela Inglaterra e EUA aos terroristas ucranianos, passou uma falsa imagem de que a Rússia estaria inerte temendo a concentração de forças da Otan (Nato) na região. Foi então que o comando militar ucraniano decidiu intensificar os ataques às repúblicas separatistas, chegando a bombardear uma creche em Donbass. A partir de então a Rússia enviou militares para as repúblicas separatistas, a pedido de seus governantes, e passou a bombardear as forças militares - não a população civil - da Ucrânia.
A Ucrânia está pagando o preço por imaginar que em algum momento a Rússia se renderia ao imperialismo norte-americano.