A situação atual da Ucrânia é desdobramento natural do sangrento golpe de Estado ocorrido naquele país em 2014, quando potências ocidentais financiaram manifestantes para derrubar um presidente democraticamente eleito para colocar em seu lugar uma marionete a serviço dos EUA/Otan (Nato). ------
Os governos ocidentais manipulados pelos EUA sempre atuaram para provocar e tentar desestabilizar o governo da Rússia. Os objetivos sempre foram econômicos. E fracassaram repetidas vezes em todas as falsas revoluções criadas no território ucraniano, isto é, ao povo ucraniano não interessa uma guerra ou conflito com a Rússia, país vizinho com fortes ligações econômicas e afetivas, uma vez que grande parte da população é formada por russos e seus descendentes.
Os conflitos criados na Ucrânia desde o ano de 2014 foram articulados por políticos corruptos, elite capitalista sionista, manifestantes mercenários, grupos nazistas financiados por potências ocidentais interessadas em frear o crescimento econômico e militar da Rússia. Por trás da atual ofensiva militar daos EUA/Otan (Nato) está a construção de um gasoduto ligando a Rússia à Alemanha.
A imprensa ocidental canalha e mercenária tem repetido exaustivamente os argumentos do governo dos EUA, ou melhor, as mentiras do presidente Biden e seus falcões do Pentágono. Mentiras essas apoiadas pelos governos fantoches da Inglaterra e Austrália, entre outros. Contra fatos não há argumentos: EUA/Otan estão cercando a Rússia com bases militares nos últimos meses e decidiram usar a Ucrânia como ponta de lança de ações provocativas. Biden envia armas para os radicais ucranianos, isto é, para os terroristas ucranianos - a exemplo do que fez na Síria - que promovem ataques à população civil das Repúblicas Independentes formadas por ucranianos descendentes de russos.
Não é necessário ser um grande expert em política internacional para compreender o cerco militar promovido pelos EUA/Otan à Rússia. O governo dos EUA pretende criar uma guerra na Europa apenas por razões econômicas: está enviando soldados e armamentos para a Ucrânia, enquanto aumenta suas vendas de armas para os países da região.
Ao reconhecer as repúblicas de Donetsk e Lugansk o governo russo demonstra claramente que não vai assistir passivamente o assassinato de cidadãos russos e seus descendentes por terroristas ucranianos, financiados por potências ocidentais. Na semana passada os bombardeios desses terroristas acertaram uma creche, enquanto a imprensa ocidental canalha divulgava a versão dos terroristas de que o ataque teria partido dos separatistas.
Ao reconhecer as repúblicas de Donetsk e Lugansk, Putin recebeu apoio do Congresso russo e enviou militares para proteger a população separatista.
A resposta de Putin é clara: o país não vai se submeter à chantagem dos EUA/Otan. A Rússia não vai assistir passivamente a construção de bases militares estrangeiras nas proximidades de suas fronteiras.
A Rússia é uma potência militar nuclear, e conta com armas modernas e sofisticadas para responder a qualquer ataque de qualquer outra potência estrangeira.
Mais uma vez o governo corrupto e fantoche da Ucrânia atirou no próprio pé - como fez em 2014 -, e se prepara para assistir a fragmentação de seu território, como aconteceu recentemente com a antiga Tchecoslováquia. Kiev está colhendo o que plantou ao se submeter ao sionismo e ao imperialismo norte-americano, e pode começar a entoar a canção que diz "Ucrânia adeus".
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Carla Regina
Movimento Democracia Direta do Paraná - Brasil