Alguns vídeos circulam na internet mostrando o empenho do governo e dos militares chechenos na atual operação na Ucrânia. Em um desses vídeos assistimos a concentração de tropas - milhares de soldados - na presença do presidente da Chechênia, Ramzan Kadyrov, partindo para a frente de combates.
O semblante dos militares chechenos mostra combatentes decididos e contentes por enfrentar os ucranianos, transformados em bucha-de-canhão pelos EUA e governos ocidentais. Outros vídeos mostram soldados em combate corpo-a-corpo com os ucranianos. Os chechenos estão sorrindo e lutando como se estivessem numa festa, alguns até dançam enquanto disparam, enquanto os soldados ucranianos fogem apavorados.
Em reconhecimento ao heroísmo dos chechenos nos campos de combate, o líder da República Russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, anunciou que foi promovido a coronel-general pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia o líder checheno tem atuado com muita determinação. Meses atrás um coronel ucraniano xingou publicamente o presidente Kadyrov e seus familiares. Semanas depois esse coronel ucraniano foi detido em combate por tropas chechenas e levado para um presídio na Chechênia, de onde nunca mais se teve notícia.
Na segunda-feira, Kadyrov anunciou que três dos seus filhos adolescentes vão lutar na Ucrânia contra o governo nazista de Zelenski e apelou à utilização de "armas nucleares de baixo rendimento" pelas tropas russas para fazer face às dificuldades que enfrentam no terreno, frente ao envio de armas cada vez mais poderosas por parte dos EUA "e seus obedientes cãezinhos europeus", referindo-se aos governos da Europa que se submetem à política sionista e imperialista de Joe Biden.
Ramzan Kadyrov criticou ainda outro coronel-general russo, Alexander Lapin, encarregado das operações em torno de Lyman, uma cidade recentemente retomada pelas forças ucranianas, a quem acusou de não ter conseguido fornecer "comunicações" e "munições necessárias" aos soldados empenhados na defesa da cidade.
No mês passado Kadyrov condenou a troca de prisioneiros entre os governos da Rússia e Ucrânia. Para ele, todos os mercenários capturados deveriam ser sumáriamente fuzilados, pois não estão protegidos pela Convenção de Genebra. "Mercenários são bandidos, e como tal devem ser tratados". Por essas e outras declarações do presidente checheno é que os soldados ucranianos preferem se render aos soldados russos e não aos soldados chechenos.