Blog do Esmael ----- De tédio os paranaenses e os brasileiros não morrerão. Vide o pedido do PL, Partido Liberal, do presidente Jair Bolsonaro, para a cassação do senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR).
O PL quer provocar uma nova eleição para o Senado, haja vista que essa possibilidade está prevista quando o cassado não cumpriu 50% do mandato.
Na verdade, Moro sequer assumiu o cargo. A posse ainda será no próximo dia 1º de fevereiro de 2023.
O PL ingressou com ação contra Moro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que corre em segredo de Justiça.
Segundo informações preliminares, ação versa sobre supostas irregularidades em gastos e doações antecipadas da campanha de Sergio Moro para o Senado.
O ainda deputado federal Paulo Martins (PL) ficou em segundo lugar na disputa pelo Senado. Ele conquistou 29% dos votos, enquanto o ex-juiz obteve 33%.
Moro procurou o presidente derrotado Jair Bolsonaro para reclamar dessa ação do PL, no entanto, pouca coisa ou quase nada pode fazer o choroso inquilino do Palácio do Planalto pelo “couro” do ex-juiz da Lava Jato.
Martins é pupilo de Bolsonaro e do governador do Paraná Ratinho Junior.
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Jurisprudência-----
Em 2019, o TRE-MT cassou por unanimidade o mandato da então senadora juíza Selma Arruda (PODE) – conhecida como “Moro de Saias” – por suposto uso de caixa 2 nas eleições de 2018.
Na época, o tribunal eleitoral matogrossense também tornou inelegíveis seus dois suplentes.
Portanto, se realizou uma nova eleição suplementar para o Senado em 2020.
A vaga no Senado ficou com o candidato Carlos Fávaro, do PSD, hoje, cotado para o Ministério da Agricultura no governo Lula.