O deputado federal Zeca Dirceu (PR), líder do PT na Câmara, disse nesta segunda-feira, 13, ao Correio Braziliense que a operação Lava-Jato "perdeu qualquer tipo de credibilidade" e que o senador Sérgio Moro (União Brasil) e o deputado Deltan Dallagnol (Podemos) são insignificantes no Congresso Nacional. "A Lava-Jato perdeu qualquer tipo de credibilidade quando foram reveladas as conversas de Moro e do ex-promotor Deltan. O juiz combinava com a acusação como é que a acusação iria ser feita para depois ele mesmo julgar. Eles deveriam estar presos. Boa parte da população já sabe disso".
"Só uma minoria que, às vezes, acaba tendo peso significativo em uma eleição proporcional, como é a de deputado, ainda não percebeu que são pessoas hipócritas e mentirosas", completou.
Zeca Dirceu disse ainda que Moro e Dallagnol tinham um objetivo político de interferir na eleição de 2018 - que Lula também liderava e seria vitorioso - e tiraram o presidente daquela eleição. "Eles interferiram na normalidade democrática do país. Numa democracia, alguém se coloca como presidente e o eleitor vota em quem entender. Em 2018, eles operaram criminosamente para impedir que Lula fosse candidato".
"Acho que já há uma compreensão da enorme maioria da população, dos meios de comunicação, das figuras públicas com relação a isso, e não acredito que tenha novos desdobramentos. Vai ficar evidente, como eu disse, que são duas pessoas de pouco valor, insignificantes, que vão ficar totalmente isoladas em um ambiente democrático, que elas se auto isolaram", completou.
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Leia a seguir a íntegra da pergunta e resposta ao jornal ---
- Sobre Lava-Jato: alguns nomes da operação foram eleitos, como Deltan Dallagnol e Sérgio Moro. Como será a convivência com esses políticos que estreiam no Congresso?_*
Eu acho que essas figuras que você citou não vão ter importância ou influência no funcionamento da Câmara ou do Senado. São pessoas que criminalizam a politica, que cometeram inúmeras irregularidades em suas histórias no Ministério Público e no Poder Judiciário. Não vou me alongar para não perder tempo com gente insignificante, e eles são muito mal vistos. Ninguém quer conversar e ter diálogo com pessoas que chegaram ao Congresso a partir de crimes, ilegalidades, com tentativas de destruir reputações, de criminalizar a política. Eu nem sei o que eles estão fazendo aí. A vida toda eles criminalizaram a política e, agora, se dispõem a ser parlamentares.