por José Gil ------
Dentre as maiores lideranças mundiais escolhidas por entidades ou formadores de opinião - isentos e não submissos à mídia mercenária dominante nos meios de comunicação - um dos nomes que cintilam com brilho próprio, escrevendo seu nome com letras eternas na história das lutas de libertação dos povos, o nome Muamar Kadafi predomina e prevalece.
Desde a sua juventude, quando liderou uma revolução para derrubar o Rei Idris, Muamar Kadafi sempre esteve à frente do seu tempo, conquistando espaços históricos através de seu talento e sua coragem. Não foi por acaso que quando o líder da unidade árabe, Gamal Abdel Nasser, do Egito, o conheceu, passou a tratá-lo como um filho. Nasser fazia questão de falar aos seus amigos mais próximos que Kadafi seria o seu sucessor na luta pela libertação dos povos árabes.
Gamal Abdel Nasser foi envenenado pelo inimigo sionista, mas Kadafi lutou não apenas pela libertação dos povos árabes, mas pela libertação de todos os povos do mundo, financiando grupos e movimentos guerrilheiros - jamais terroristas - que lutavam por liberdade, escrevendo teorias políticas para desmascarar a democracia burguesa do império decadente, os EUA e seus fantoches.
Escrever sobre as glórias de Muamar Kadafi exigiria muito tempo e espaço, mas basta citar uma das maiores contribuições na luta pela libertação da África do Sul, quando Kadafi enviava armamentos e treinava combatentes negros sul-africanos na Líbia para lutarem naquele país, e por isso Nelson Mandela sempre dizia: "Meu irmão Muamar Kadafi". Devemos lembrar que nos últimos dias do regime racista do apartheid apenas os governos dos EUA e Israel apoiavam o governo criminoso de minoria branca.
A maior obra de engenharia do século passado - silenciada pela mídia mercenária -, a construção do Grande Rio Artificial da Líbia, uma rede das tubagens que distribui água retirada de aquíferos fósseis pelo deserto do Saara, cobrindo aproximadamente 2.000.000 km² na parte oriental do deserto do Saara, levando irrigação ao deserto e às maiores cidades da Líbia.
A histórica visita de Kadafi à sede das Nações Unidas foi outro espetáculo de grandeza gravado na história da humanidade. No dia 23 de setembro de 2009 Kadafi esteve na sede da ONU. Fez um discurso grandioso e grandiloquente. Denunciou o poder nas nações poderosas naquela entidade "falida e criminosa", pois não impedia os conflitos e guerras para beneficiar interesses geopolíticos de algumas potências. Kadafi desmascarou a falsa democracia do Ocidente, e provou com argumentos incontestáveis descritos no Livro Verde, de sua autoria, a manipulação das massas. E mais do que isso, apresentou a solução para o problema da democracia, através da criação de Congressos e Comitês Populares, onde o povo exerce o poder de forma direta, sem a intermediação de políticos corruptos e imprestáveis - como ocorre hoje nas chamadas democracias ocidentais.
Muamar Kadafi foi único na história da humanidade. Travou uma guerra contra a imprensa ocidental, os governos tiranos disfarçados de democratas, e declarou como seus inimigos mortais o imperialismo, o sionismo e o fascismo.
Estivesse vivo, Kadafi veria sem surpresa o que a contece hoje na Ucrânia, onde um governo de sionistas e fascistas sacrifica o povo ucraniano para beneficiar o imperialismo norte-americano.
Muamar Kadafi jamais morrerá na memória dos homens livres. Ele está vivo em nossas lembranças, na história que ele escreveu pagando com a própria vida o legado de coragem e combatividade transmitido para todos os povos. Uma herança eterna.