A Polícia Federal prendeu seis proprietários de clubes de tiros e lojas de armas, todos acusados de abastecerem arsenal de organizações criminosas que seriam responsáveis por assaltos a banco e seriam ligadas ao tráfico. Os donos dos estandes teriam seus comércios para fraudar documentos, lavar dinheiro e facilitar a venda para as quadrilhas por meio de laranjas em São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraíba e Maranhão.
Sérgio Pacheco da Silva, dono do clube de tiro SP Guns, é um dos presos na operação da PF. Ele já posou ao lado de Eduardo Bolsonaro e em sua conta no Instagram, o bolsonarista anuncia armas importadas para a venda e lista as qualidades de seu negócio: sala de aula para a parte teórica, espaço de lazer com mesa de sinuca, seis linhas de tiro com alvos transportados de forma eletrônica e serviço de despachante. Mas essa relação seria fachada para o envolvimento com criminosos.
A Polícia Federal chegou ao proprietário da SP Guns pela relação com Antônio Arcênio de Andrade Neto, o De Menor, apontado como um dos principais traficantes da Paraíba. Os seis presos também são investigados por outros crimes, entre eles Geovane de Freitas da Silva Marangon, dono da loja Sparta, suspeito de falsa comunicação de furto, após registrar boletim de ocorrência para esconder o desvio de 49 armas para o tráfico de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul. -----
Via DCM