O mais novo escândalo envolvendo órgãos do governo federal na administração Bolsonaro está passando batido na mídia: o sumiço de 2 ampolas de urânio enriquecido na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende, RJ.
O sumiço foi constatado pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), e é gravíssimo. E não parece tratada como tal. Armazenadas na FCN as ampolas fazem parte de um lote de 19 sob a responsabilidade da INB (Indústrias Nucleares do Brasil). Especialista em cobertura da área nuclear e reveladora do desaparecimento, a premiada repórter Tânia Malheiros informou também que a INB nem sequer sabia do desaparecimento, só constatado em uma vistoria normal pela CNEN.
A Agência Internacional de Energia Nuclear está em silêncio, por enquanto.
Essas ampolas valem milhares de dólares no mercado paralelo, interessando até mesmo a grupos terroristas.