No primeiro dia deste mês os líbios comemoraram o aniversário da revolução Al Fateh, de 1969, liderada pelo coronel Muamar Kadafi.
A revolução foi deflagrada por um grupo de jovens oficiais para derrubar o Rei Ídris, monarca sustentado por potências estrangeiras para explorar o povo árabe líbio, e não houve derramamento de sangue porque o povo inteiro apoiava os revolucionários.
Um dos primeiros atos dos revolucionários foi expulsar do país os norte-americanos que tinham no país a maior base militar do Oriente Médio. Na fuga deixaram para trás armamentos e equipamentos militares.
Sob a liderança de Muamar Kadafi, nos primeios anos o governo revolucionário construiu milhares de apartamentos e conjuntos habitacionais. Milhares de famílias líbias viviam em tendas ao redor e Trípoli, e todas receberam moradia.
Os anos se passaram e a Líbia passou a ser a Jamahiriya Árabe Popular Socialista da Líbia, um regime que priorizava o poder popular, onde os Comitês e Congressos Populares substituiam os parlamentos corruptos do ocidente.
A Jamahirya líbia conquistou o maior IDH da África e o povo líbio tinha uma padrão de vida melhor que diversos países europeus.
Finalmente, em 2011 o governo dos EUA mobilizou a OTAN para invadir e Líbia e destruir a infraestrutura do país. Assassinaram milhares de líbios e bombarderam até mesmo as estações de tratamento de água do maior rio artificial do mundo, construido por Kadafi para irrigar o deserto, aldeias, vilas e cidades. E de forma covarde, martirizaram o líder internacionalista Muamar Kadafi, que financiou movimentos revolucionários de libertação em diversas partes do mundo.