Blog do Esmael Moraes ------
Esta semana foi marcante com o discurso do deputado Arilson Chiorato (PT), na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), lamentando a aprovação do título de cidadão honorário do Paraná ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). ------
“É lamentável e vergonhoso ver a Assembleia aprovar o Título de Cidadão Honorário do Paraná para um ex-presidente que tanto mal fez ao nosso Brasil!”, disparou da tribuna da ALEP, cujas palavras se espalharam como rastilho de pólvora pelas redes sociais e repercutiu em todo o país.
Chiorato, que é presidente do PT no Paraná, em sua fala, além de orientar o voto contrário, disse ainda que a única coisa que o inelegível merece é ir para a lata de lixo da história.
Bolsonaro está inelegível até 2030, segundo recentes julgados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
“Bolsonaro nunca mais!”, bradou ele, sob o alhar atento de parlamentares da direita, do centro e da esquerda.
Pois bem, Bolsonaro ganhou o título, mas pode não levar esse título aprovado pela ALEP.
O Blog do Esmael apurou que o deputado do PT estuda projeto que proíbe honrarias “em consequência de seu dever de ofício”.
Ou seja, o cidadão precisará fazer jus ao título fora do exercido do mandato.
Enquanto isso, Jair Bolsonaro mandou um apoiador sondar terreno no município de Colombo, região metropolitana, onde ele a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro (PL) estudam fixar moradia a partir do ano que vem.
Michelle é lembrada para a disputa suplementar do Senado, caso o TRE-PR realmente casse o mandato do ex-juiz Sergio Moro (União-PR).
Moro está sendo julgado pelo TRE-PR em ações do PT e PL, que versam sobre abuso de poder econômico e caixa dois nas eleições 2022.
O mundo político paranaense já iniciou a pré-campanha para o Senado no Paraná.
O próprio Chiorato também é lembrado para essa disputa suplementar, se houver entre 2024 e 2025, e caso Gleisi Hoffmann (PT) assuma tarefa ministerial no governo Lula e desista de concorrer ao cargo.
Além do presidente estadual do PT, de Gleisi e de Michelle Bolsonaro, estão secando a vaga que está com o Moro os seguintes políticos: Alvaro Dias (PODE), Paulo Martins (PL), Roberto Requião (PT), Zeca Dirceu (PT), Rafael Greca (PSD), Ricardo Barros (PP), Rosângela Moro (União), Sergio Sousa, dentre outros que ainda podem surgir.