por José Gil ---- Talvez eu seja um dos mais imparciais a escrever sobre Mario Celso Petraglia. No passado ele me processou por difamação - e ganhou na Justiça-, mas isso não me impede de escrever a verdade sobre ele nesse início de campanha eleitoral que promete ser das mais acirradas, afinal, trata-se do Furacão, um dos principais clubes de futebol do país e do mundo.
Nas eleições marcadas para o próximo dia 8 surgiu uma chapa de oposição. É algo positivo para o clube, embora eu não conheça seus integrantes, e por isso mesmo não posso julgar, avaliar ou emitir juizo de valor.
Mas como diretor de um jornal de bairro com quase 30 anos de existência, no bairro onde está localizado o Club Athletico Paranaense, posso sim escrever que conheço o trabalho de Mario Celso Petraglia. Conheço, de ouvir falar, fatos estarrecedores que não posso publicar de tentativas de subornos no período da construção da Arena. Todas rechaçadas por Mario Celso Petraglia que pegou um time de futebol de bairro e o transformou numa potência mundial.
Petraglia enfrentou esferas de poder de governos que tentaram inviabilizar a construção da Arena do Athletico, por interesses políticos e econômicos. A maioria dos dirigentes de clubes teriam sucumbido na verdadeira guerra que envolveu a construção da Arena, mas não o Petraglia que conhecemos, que
quando criança jogava bola com os amigos no pequeno campo de futebol dos atleticanos.
O futebol brasileiro está destruido pela corrupção e incompetência de dirigentes. Se o Mario Celso Petraglia fosse presidente da CBF, o futebol brasileiro e a Seleção brasileira não seriam essa vergonha. Afinal, o critério para liderar a CBF deveria ser a competência e não o poder de conchavos e submissão à Globo.
Mario Celso Petraglia sempre foi o dirigente de futebol mais competente, brilhante e inteligente da história do futebol brasileiro.