Netanyahu quer ocupação total do norte da Faixa de Gaza (Foto: Gisele Federicce) -----
Exército israelense cometeu mais um crime contra de lesa-humanidade e já assassinou mais de 20 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças -----
247 – Ataques aéreos israelenses resultaram na morte de pelo menos 78 pessoas em Gaza, conforme declarado por oficiais de saúde palestinos. Este evento marca uma das noites mais mortais na batalha de 11 semanas de Israel contra o Hamas, segundo reportagem da Reuters. Os ataques, que começaram horas antes da meia-noite, continuaram até o dia de Natal, com relatos de intensificação dos bombardeios aéreos e terrestres contra al-Bureij, no centro de Gaza.
O Papa Francisco expressou pesar pela prevalência da "lógica fútil da guerra" na terra onde Jesus nasceu, contrastando com a mensagem de paz. Um ataque aéreo israelense visando Maghazi, no centro de Gaza, resultou na morte de pelo menos 70 pessoas, incluindo mulheres e crianças, segundo Ashraf Al-Qidra, porta-voz do ministério da saúde. O exército israelense informou estar revisando o relatório do incidente em Maghazi e reafirmou seu compromisso em minimizar danos a civis. O Hamas nega as acusações de Israel de operar em áreas densamente povoadas ou usar civis como escudos humanos.
O Crescente Vermelho Palestino divulgou imagens de residentes feridos sendo transportados para hospitais, mencionando que aviões de guerra israelenses bombardearam estradas principais, dificultando o trânsito de ambulâncias e veículos de emergência. Em Khan Younis, no sul de Gaza, um ataque aéreo israelense matou oito palestinos.
O Hamas e seu aliado militante menor, a Jihad Islâmica, ambos comprometidos com a destruição de Israel, são suspeitos de manter mais de 100 reféns entre os 240 capturados durante seu ataque em 7 de outubro a cidades israelenses, que resultou na morte de 1.200 pessoas. Desde então, Israel sitiou a estreita faixa de Gaza, causando extensas destruições e mais de 20.400 mortes confirmadas pelas autoridades de Gaza, governada pelo Hamas, além de milhares presumivelmente mortos sob os escombros.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que a guerra está exigindo um custo elevado, mas afirmou que não há alternativa senão continuar lutando. Pressões dos Estados Unidos, principal aliado de Israel, pedem uma redução da intensidade das operações e das mortes de civis. Esforços diplomáticos mediados pelo Egito e pelo Catar em busca de um novo cessar-fogo têm mostrado pouco progresso público.